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Chistielle B.
1 seguidor
10 críticas
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5,0
Enviada em 21 de abril de 2015
Nelly não se conforma com seu novo rosto e sua nova realidade, para reconquistar seu passado enfrenta a melhor amiga em busca do marido. No desenrolar do filme chega a dar raiva de Nelly por se submeter a certas situações, mas temos que compreender que ela passou por um momento chocante em sua vida. Tem um final emocionante e revelador, spoiler: pois quando descobre que Johnny, o amor do passado, foi responsável por toda sua dor, finalmente ela muda de atitude e faz valer a pena todo o drama do filme, encerrando com a revelação de sua identidade através de uma canção que canta lindamente, este é sem dúvidas o melhor momento do filme.
O trailer prometia mais do filme, segunda guerra sempre é atraente. Mas o filme se passa em pacatos cenários, sem muita empolgação, o filme se baseia na história dessa mulher que sobrevive ao campo de concentração, porém tem seu rosto desfigurado, ao qual é reconstruído com a ajuda de sua amiga, spoiler: ao qual se mata sem nenhum motivo aparente . Realmente fica angustiado pela chatice da mulher e submissão perante um ex esposo que a entregou para os alemães. Só fico me perguntando como uma pessoa não reconhece uma outra com quem conviveu por bastante tempo, tem gente que reconhece só pelo pisar... Faltou muito mais adrenalina e emoção.
Nelly Lenz (Hoss) teve seu rosto desfigurado após uma passagem por um campo de concentração. Ela é apoiada por Lene (Kunzendorf), que sonha em leva-la consigo para Israel. Porém Nelly não pensa em outra coisa que encontrar o então marido Johnny (Zehrfeld). Ela o descobre trabalhando em uma boate, Phoenix.
Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2021/06/filme-do-dia-phoenix-2014-christian.html
Poucas vezes um filme faz você tanto pela protagonista. E nessa onda forte de desprezo pelo romantismo, Phoenix vem na contramão e apresenta um dos casais mais adoráveis do cinema. A história narra a vida pós holocausto de Nelly e sua busca pelo esposo, um alemão não judeu. Nelly perdeu toda a família para os nazistas, senão uma parente distante que veio da Suíça para cuidar dela. E vem dessa parente a noticia que o esposo a traiu, delatando-a para a Gestapo.
Fica, durante o filme inteiro, a dúvida: Johnny é ou não um traidor? Nelly confia nele, e nós também, mesmo com o coração despedaçado.
A cena final desmonta qualquer um. Impossível não chorar a visão de Johnny ao braço marcado de Nelly, e a música que transborda toda sua alma.
A última frase: “tarde demais” levarei para sempre.
Um filme tocante, emocionante e fascinante. Como poucos. Aliás, acredito que, como nenhum.
Um filme profundo e sensível sobre a história de Nelly, que depois de ter seu rosto reconstruído e sua vida devastada pela guerra, procura reencontrar a si mesma, pois não reconhece seu próprio rosto e a vida que tinha antes do campo de concentração já não existe mais. Nelly busca por sua identidade perdida através do marido, que achava que ela estava morta, não a reconhece, e pede para que finja ser sua esposa morta para que eles recebam a herança dela. Ela passa então a "aprender" a ser ela mesma. O final é belíssimo e surpreendente. Atuação brilhante de Nina Hoss e Nina Kunzendorf.
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