Média
4,2
3119 notas
Você assistiu A Chegada ?
2,0
Enviada em 5 de março de 2025
Nossa esse filme é muito parado o pior é que elogiaram tanto esse filme, o contato com a Jodie foster é melhor é quase a mesma coisa só que mais Você assiste para saber o que vai acontecer, só para assistir uma vez
2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2025
O filme é até bom, mas enrola DEMAIS. cenas muito arrastadas, fica um saco assistir em VÁRIOS momentos. Parece que não tinha conteúdo pra dar 2h e colocaram um monte de mrd pra encher linguiça
5,0
Enviada em 29 de janeiro de 2025
Muito bom. Traz um outro enfoque para a ficção científica. Passado, presente e futuro se confundem, tendo ao fundo uma geopolítica marcada inicialmente pela intolerância e depois pela esperança.
4,5
Enviada em 10 de janeiro de 2025
Adoro ver e rever esse filme, que mais que uma história, é um conceito sobre a memória e o tempo. E nas entrelinhas, valoriza a figura da mulher, cientista e mãe, a despeito de literalmente um exército de homens que não sabem resolver a situação.
4,5
Enviada em 2 de janeiro de 2025
A chegada foi indicado ao oscar de 2017 como: melhor filme, melhor roteiro adaptado,melhor direção, melhor mixagem de som, melhor fotografia, melhor montagem, melhor direção de arte e melhor som ( vencendo apenas esse último). Prova que embora o filme não levando tantas estatuetas, foi bastante lembrado. O filme foi dirigido por Denis Villenueve e teve o roteiro de Eric Heisserer. A chegada conta a história de 12 naves alienígenas que chegam na Terra em diferentes pontos (EUA, Venezuela, China, Rússia etc) e no caso específico dos EUA, a professora pesquisadora da área linguística, Dr. Louise ( Amy Adams) é contratada pelo exército norte-americano, aqui representado por Coronel Weber( Forest Whitaker) como responsável por tentar contactar e traduzir o que os alienígenas querem. Além dela, temos o cientista físico, Ian Donnelly ( Jeremy Renner) que auxilia a Dr. nessa missão. A problemática do filme se encontra em tentar descobrir o que os aliens querem e ao mesmo tempo como o governo dos demais países estão fazendo isso. Porém, no decorrer do segundo ato, já é possível perceber que o filme vai muito mais além disso, inclusive somo até alertado na primeira cena da trama: o tempo. De acordo com as figuras de linguagem que os Aliens vão demonstrando, a Dr. Consegue fazer uma importante descoberta: que o tempo passa diferente para esses, isto é não de forma linear e sim circular. Podendo ir ao passado e ao futuro ao mesmo tempo. O filme tem um importante plost já no terceiro ato que é determinante para o seu final, e tem a ver com os "flasback" que a Dr. tem durante o filme inteiro ( com sua filha ). Tal reviravolta nos faz até mesmo reinterpretar tudo o que vimos do filme até o momento. O roteiro do filme também se encaminha numa visão humanista das relações geopolíticas, de união entre os países. É um filme de ficção científica rico em reflexões filosóficas como a liberdade da escolha. Pelo fato de podermos ( no filme) vivermos simultaneamente o presente, passado e o futuro e tomarmos nossas decisões.
4,5
Enviada em 28 de dezembro de 2024
Dirigido por Denis Villeneuve e baseado no conto "Story of Your Life", de Ted Chiang, A Chegada (2016) é uma obra cinematográfica que transcende os limites do gênero de ficção científica, explorando questões complexas de comunicação, tempo e a natureza da experiência humana. Ao contrário de outras produções do gênero, que frequentemente focam em elementos de ação e conflito entre espécies, A Chegada se aprofunda em uma narrativa introspectiva, centrada em temas filosóficos e emocionais. Com sua abordagem única e profundamente reflexiva, o filme tornou-se um dos mais comentados e premiados de 2016, recebendo elogios por sua direção, roteiro, atuações e capacidade de provocar uma reflexão profunda sobre o tempo, a linguagem e a percepção humana.

O enredo de A Chegada gira em torno de Louise Banks (Amy Adams), uma linguista que é recrutada pelo governo dos Estados Unidos após o aparecimento de naves alienígenas em várias partes do mundo. Essas naves não são agressivas, mas as autoridades não sabem como se comunicar com os extraterrestres. Louise é chamada para interpretar a linguagem dos heptapods, uma espécie alienígena com um sistema de comunicação completamente diferente, baseado em símbolos circulares. À medida que Louise começa a aprender essa língua, ela se vê confrontada com as implicações dessa nova forma de comunicação, que altera a sua percepção do tempo e da memória.

O enredo não apenas foca na interação entre humanos e alienígenas, mas explora profundamente as questões filosóficas sobre como a linguagem molda a forma como entendemos o mundo e o tempo. À medida que Louise começa a entender a linguagem dos heptapods, ela começa a vivenciar eventos do passado e do futuro simultaneamente, o que desafia a linearidade da experiência humana. A história se desenvolve como um mistério de ficção científica, mas também se desvia para uma meditação existencial sobre o tempo, o livre arbítrio e as escolhas que fazemos ao longo de nossas vidas.

O enredo de A Chegada é, sem dúvida, um dos seus maiores pontos fortes. Ao contrário de muitas outras produções de ficção científica, que se concentram em grandes eventos cataclísmicos ou batalhas intergalácticas, o filme coloca a experiência humana no centro da narrativa. A relação de Louise com a linguagem e com o tempo é o fio condutor do filme, e essa abordagem introspectiva e filosófica torna o enredo mais profundo e significativo.

A atuação de Amy Adams em A Chegada é um dos destaques do filme e, para muitos, uma das performances mais marcantes de sua carreira. Como Louise Banks, Adams transmite de maneira sutil e com grande sensibilidade a complexidade emocional da personagem, cuja jornada interna é tão importante quanto a externa. Sua interpretação é silenciosa, introspectiva e repleta de nuances, criando uma personagem que é ao mesmo tempo racional e emocionalmente vulnerável. A habilidade de Adams em equilibrar essas emoções, enquanto trabalha dentro de uma narrativa que exige compreensão das complexidades da linguagem e do tempo, é um testamento de seu talento.

Além de Adams, o elenco de apoio também é excepcional. Jeremy Renner, como o físico Ian Donnelly, oferece uma interpretação sólida, trazendo uma energia mais pragmática ao filme, o que contrasta com a abordagem mais emocional e intuitiva de Louise. Forest Whitaker, no papel de coronel Weber, apresenta uma performance convincente, como uma autoridade que também está tentando entender o que está em jogo diante do contato com os alienígenas.

A música de A Chegada, composta por Jóhann Jóhannsson, é uma parte integral da atmosfera do filme. A trilha sonora é etérea e melancólica, ajudando a intensificar o tom introspectivo da narrativa. As peças musicais, muitas vezes suaves e sutis, complementam a abordagem filosófica do filme, sem jamais se sobrepor aos elementos da trama ou da performance dos atores. A música de Jóhannsson, que mistura elementos eletrônicos com orquestrais, contribui para a sensação de imersão e mistério, refletindo tanto a incompreensão inicial da linguagem alienígena quanto a evolução da percepção de Louise sobre o tempo.

A sonoridade do filme também reflete a transição de Louise entre o caos do presente e o fluxo simultâneo de passado e futuro. A música é frequentemente usada para representar a desconexão temporal que Louise experimenta à medida que começa a entender a linguagem alienígena, tornando-se uma ferramenta de narrativa adicional que aumenta a carga emocional e filosófica do filme.

A cinematografia de A Chegada, sob a direção de Bradford Young, é absolutamente impressionante. O uso da luz e da sombra, bem como a escolha de cores, cria uma atmosfera tensa, mas ao mesmo tempo bela e contemplativa. As imagens das naves alienígenas, com seu design futurista e imponente, contrastam com o ambiente mais acolhedor e familiar da Terra, criando uma sensação de desorientação. Além disso, a forma como a cinematografia explora o conceito de tempo, com cortes não lineares e imagens que representam a percepção distorcida de Louise, é uma característica inovadora e eficaz do filme.

Os cenários também são cuidadosamente escolhidos, com a nave alienígena e os espaços externos retratados de forma a criar um contraste entre a vastidão do universo e a fragilidade da condição humana. A cinematografia, portanto, não é apenas uma ferramenta de estilo visual, mas um meio de reforçar os temas filosóficos do filme, como a relatividade do tempo e a comunicação entre diferentes formas de inteligência.

O roteiro de A Chegada, escrito por Eric Heisserer, é uma adaptação habilidosa do conto de Ted Chiang. Heisserer consegue manter a essência filosófica e intelectual do material original, ao mesmo tempo em que torna a história acessível ao público cinematográfico. O uso da linguagem como metáfora para a percepção e a realidade é central no filme, e o roteiro lida com isso de forma sofisticada, sem cair no didatismo. A história é não linear, mas a estrutura do roteiro nunca é confusa ou desnecessariamente complexa; ao contrário, ela serve para refletir as experiências da protagonista com o tempo e a linguagem.

O diálogo é preciso e significativo, frequentemente imbuído de camadas de significado. As conversas entre Louise e os militares, bem como suas interações com Ian, são repletas de subtextos que falam tanto sobre as dificuldades da comunicação humana quanto sobre os desafios da compreensão de algo verdadeiramente alienígena.

O final de A Chegada é, sem dúvida, um dos momentos mais poderosos e emocionantes do filme. Sem revelar muitos detalhes, o desfecho do filme oferece uma reflexão profunda sobre o livre arbítrio, o destino e as escolhas humanas. A revelação sobre a verdadeira natureza do tempo, a percepção de Louise sobre sua própria vida e as implicações filosóficas da linguagem alienígena oferecem uma conclusão arrebatadora que não apenas resolve o conflito narrativo, mas também desafia o público a reconsiderar sua própria visão do tempo e das experiências pessoais.

O final é também uma reflexão sobre a natureza da memória e da perda, com uma mensagem que combina esperança e melancolia. Ele provoca uma experiência emocional única, dando ao filme uma qualidade de atemporalidade que ressoa muito após a conclusão da história.

A Chegada é uma obra cinematográfica que redefine as possibilidades do gênero de ficção científica, oferecendo uma narrativa introspectiva e filosófica que explora os limites da linguagem e da percepção humana. Com um enredo envolvente e profundo, atuações excepcionais, uma trilha sonora envolvente e uma cinematografia impressionante, o filme de Denis Villeneuve se destaca como uma das mais sofisticadas e emocionais produções de ficção científica dos últimos anos. Ele não apenas desafia os convencionais filmes de "aliens invasores", mas também mergulha nas complexidades da comunicação e da experiência humana, estabelecendo uma conexão com o público muito além da ficção científica.

Com uma classificação de 94% no Rotten Tomatoes e uma pontuação de 81/100 no Metacritic, A Chegada foi amplamente aclamado pela crítica e se tornou um marco no gênero. O filme arrecadou mais de $200 milhões mundialmente, superando suas expectativas de bilheteira, e foi indicado a 8 prêmios Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado, com a vitória de Melhor Edição de Som. A excelência técnica e emocional de A Chegada reafirma seu status como um dos maiores filmes de ficção científica da década.
2,5
Enviada em 21 de novembro de 2024
É inegável que o filme caminha por uma estrutura de roteiro agradável e desenvolve uma ideia muito interessante, intensificando no ritmo certo nas partes finais. O fluxo é um pouco lento, mas é plenamente justificável considerando a carga informativa que a obra precisa apresentar. Além disso, destaque para Amy Adams, atriz muito competente e com uma atuação admirável, com expressões que comunicam claramente seus sentimentos.
Meu problema com o filme não é a questão técnica: é necessário dizer que ela é muito bem aplicada, desde os efeitos de som, ganhadores do Oscar, quanto à fotografia, que acredito ter sido certeira quanto às impressões que sentimos e percebemos durante a exibição.
Minha dificuldade com esse trabalho é o princípio filosófico que ele traz. spoiler: Supor a ideia do tempo como algo cíclico, não linear, traz umas implicações metafísicas absurdas que são impossíveis de conceber até mesmo na ficção. Essa perspectiva Nietzschiana não encontra o menor fundamento e supô-la traria toda uma alteração de concepção da realidade que me fez enxergar a obra com muita dificuldade. Pode ser chatice da minha parte, mas por ser necessário para se aproveitar bem o filme, aceitar essa concepção temporal, acabo achando bobo o resultado final.

O filme é interessante de ser assistido, principalmente tecnicamente. Enxergo o final como engenhoso, porém o conceito decepcionante.
5,0
Enviada em 17 de novembro de 2024
O filme vai além de uma ficção científica, fala sobre a importância da comunicação, sobre como linguagem e cultura influenciam nas sociedades. Causa uma reflexão sobre o tempo e as expectativas que criamos sobre nosso futuro.
0,5
Enviada em 9 de novembro de 2024
Pior filme que já assisti na vida, não percam seus tempos com esse lixo. Filme sem sentido, pura enrolacao, não acontece nada de interessante e ainda é tosco
4,0
Enviada em 20 de setembro de 2024
Um filme bom porém complexo, não é pra todos. Tive que me esforçar um pouco pra compreender tudo o que estava acontecendo e a linha do tempo me pegou de surpresa. Um ponto incrível e original que me deixou intrigada foi a representação dos alienígenas, eles fogem do estereótipo de cabeças e olhos grandes, voz metálica e dedos compridos. Eles tem sua própria linguagem e a protagonista se esforça pra poder se comunicar, aliás, é sobre isso que o filme se trata; linguagem. Um filme genial pra quem gosta do gênero. Ele não é cheio de ação, não é bem um filme de apocalipse e invasão alienígena pra fins de guerra, ele é um filme com um objetivo e é bem inteligente.
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