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Juarez Vilaca
2.827 seguidores
393 críticas
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4,5
Enviada em 3 de janeiro de 2015
Um filmaço. Muito bom. Imperdível. Diferente dos filmes comuns de hollywood. Muito bem dirigido e com ótimos atores. O problema de continuidade, com a troca do ator que faz o papel do pai de Mason, no início era outro, quase que não é percebido. E foi uma troca inteligentíssima. O Sr. Mason é peça importantíssima em todo o filme e Ethan Hawke se saiu muito bem. Não é uma biografia, nem um documentário de um garoto, rapaz e homem feito, Mason, é a vida de uma família completa, durante 12 anos. Com todas as dificuldades de uma família classe média americana. Separações, novos casamentos, novas separações. Maridos alcoólatras, descuidados. Uma mãe que precisa tocar a vida prá frente e educar seus filhos. Que volta a estudar para encontrar um emprego melhor. Os filhos crescendo e enfrentando as dificuldades normais, em cada idade, nas escolas, nas ruas. As dúvidas sobre o futuro, qual a profissão. Quem será seu (sua) parceiro (a). Um enredo consistente, embora inicialmente um pouco enfadonho. Com muito diálogo inteligente, muitas mensagens. Não façam suas apostas no Oscar sem antes assisti-lo. Deem uma olhada nas críticas no site adorocinema e sintam que é diferente, prá melhor.
É um filme ordinário, que trata da vida ordinária de um garoto ordinário. Nada que traga uma reflexão ou que acrescente algo na nossa vida ordinária. Não assistimos a um filme pra ver o ordinário, assistimos pra presenciar o extraordinário, pra ver e sentir o que não acontece em nossas vidas, essa é a magia do cinema, apresentar algo que não conhecemos.
Típico filme que apunhala suas expectativas. Chega a ser piada estar entre os candidatos do maior prêmio do cinema. Seu único atrativo são os personagens envelhecendo, não há nada demais em Boyhood.
Filme lindo, mágico, indescritível.. só sei que assistir a história do Mason foi como assistir ao crescimento de um amigo. Incrível a proximidade de Mason com a mãe, a ponto de todas as vezes que ela se interessava por algum homem, ele perceber o interesse dela e a cada situação dessa o ângulo da câmera era modificado em cima de Mason, como cair num buraco e pensando "eu não acredito!" , como se soubesse o que sua mãe passaria com eles no futuro. Achei super bem demonstrada aquela fase insuportável por qual todos os adolescentes passam,a rebeldia em relação a horários, bebida e drogas , sexo etc e o fato de ser visível quando Mason termina com a namorada simplesmente pela postura dele na cena. Adorei o final (apesar de ter me deixado um gosto de quero mais, e queria mesmo!) pois o filme trata da vida real, e na vida real os finais aparentes podem não ser o final real, e não há "final feliz" como na maioria dos filmes de Hollywood, e sim imprevisível como o dito "O futuro a Deus pertence". Me apaixonei, todos os prêmios para o Linklater , Patricia e Ethan maravilhosos no papel de pais que estão aprendendo com os filhos, Patricia Arquette demonstrando depois de anos porque é vencedora do Emmy e Ethan Hawke mostrando a regularidade de sua excelência como ator e entrega aos personagens.E claro, o genial Ellar Coltrane que se a Academia for justa (como muitas vezes nós sabemos que não é), será a surpresa (nem tanto assim) do ano como indicação, não apenas pela atuação brilhante que encabeça o talentoso elenco, mas principalmente pela doação ao personagem, doar-se a tal ponto como ator e como criança, saber que se cresce na frente das câmeras de Boyhood e nenhum outro filme terá sua inocência de 6 anos de idade, nenhum outro filme o terá com 15 anos beijando garotas no banco de trás de um carro, nenhum outro filme o terá sofrendo a primeira desilusão amorosa aos 18 anos, só Boyhood , somente Linklater terá aproveitado e nos presenteado com a infância e juventude do menino que roubou o meu coração na cena inicial, aos 6 anos de idade deitadinho no gramado ao som de "Yellow" que por sinal é minha música favorita. P.S.: Respondendo a pergunta do Mason, se irão fazer outro Star Wars, querido Mason tenho o prazer de lhe dizer que sim e estréia em 2015 ! haha
Um filme feito com o coração, poético, nostálgico(ás vezes saudosista) e lindo, simplesmente lindo. Apesar do conceito não ser exatamente original, esta é a primeira vez na História do cinema que conseguimos acompanhar(quase na íntegra) o crescimento de um protagonista, ao longo do 165min de longa, também podemos acompanhar o desenvolvimento de Coltrane como ator e é particularmente memorável como o jovem ator retrata com precisão todas as experiências de um adolescente que poderia ser qualquer um de nós. Mas o verdadeiro coração do filme fica mesmo em Ethan Hawke e Patricia Arquette, os brilhantes atores executam com perfeição os seus papeis, nunca vi tamanho comprometimento de um dupla de atores quanto nesta obra-prima. Com destaque especial a atuação de Hawke, que reflete quase como um espelho a vida de um pai divorciado que se desdobra para dar atenção aos filhos sem deixa-los de lado. E como não falar da excepcional direção de Linklater? É antológica a forma como o diretor retrata 12 ANOS da vida de uma família sem deixar nenhuma ponta solta. É um sonho de filme e um pesadelo para os adversários do OSCAR 2015.
quase 3 horas de nada, acabei de assistir no CineLivrariaCultura, só essa evolução de idade do personagem que chama a atenção e os diálogos são bem trabalhados, de resto nada salva, os pais do garoto são atores mea bocas e a vida dele é desinteressante demais, fora que não teve uma infância ruim, não teve uma adolescência ruim, moleque boa pinta que as meninas suspiravam por ele, além disso se acha e é dispersivo, só a ideia do longa é boa, de resto não vi nada demais, fiquei muito decepcionado com o filme, é um BBB de gente que não faz nada demais, fiquei quase 3 horas no cinema que pareceram 6, antes tinha assistido Relatos Selvagens no Caixa Belas Artes, esse sim, um filmaço.
Uma experiência única! Lindo do começo ao fim. Linklater inovou com simplicidade. Boyhood é sedutor, sensível e muito ambicioso. A passagem do tempo, a memória e a normalidade tornam o filme uma obra-prima. Eu diria que é muito mais do que filme, é uma celebração à vida. Desde a série americana “The Wonder Years” que eu não via algo tão expressivo e emocionante, algo sutil e ao mesmo tempo forte, verdadeiro. Lembro-me de uma frase de “Anos Incríveis” que dizia que “crescer acontece tão rápido...um dia você está de fraldas e no outro você se foi. Mas as memórias da infância permanecem com você durante todo o caminho”. O filme nos mostra isso, e sem efeitos especiais. Sou apaixonada por "Anos Incríveis" e a história de Kevin Arnold; e com Boyhood não foi diferente, me apaixonei com a mesma intensidade. Linklater nos proporcionou momentos singelos e belíssimos.
Excelente filme. E a simplicidade da forma que foi dirigida cada detalhe tentando dar a visão do real e simples e brilhante isso permitiu que fosse utilizado essa perspectiva em gravar 12 anos com mesmos atores. Os diálogos foram feitos e interpretados de maneira única que não se pode achar em nenhum outro filme e todo drama da obra que é construído em cada cena e marcado por uma canção escolhida a dedo que faz com que você compreenda e tenha em mente o que se passa pela cabeça de Mason. Um filme simples mas sem erros isso o torna um dos melhores filmes de 2014
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