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    Boyhood - Da Infância À Juventude
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    4,3
    1667 notas
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    191 Críticas do usuário

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    Marcio A.
    Marcio A.

    155 seguidores 134 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de janeiro de 2015
    Uma das grandes qualidades do diretor Richard Linklater, é a absurda competência de mesmo sem roteiros impactantes ou primorosos, brilhar com maestria na condução dos diálogos. A inteligência do cineasta em sua narrativa no caso deste delicioso filme é mais uma vez digna de aplausos. Podemos conferir isso na simples premissa da trilogia que começou em antes do amanhecer, e no mais palatável para o grande público - A escola de Rock, que também é recheado de soluções e diálogos engrenados. Com uma idéia ousada o Diretor resolveu utilizar o mesmo elenco durante 12 anos e com isso acompanhar a evolução ou declínio cronológico dos personagens defendidos de forma muito natural, onde ninguem se destaca em prol do individual mas sim de um grupo, que destila espontaneidade durante o passeio de mais uma obra narrativa que pontua na simplicidade das vivências algo muito real e raro no cinema atual. Temas como o alcoolismo, o bullying, conflitos e separações em familia e as mudanças de tendências perceptíveis diante dos hábitos e discursos dos personagens só reforçam a veracidade da obra. É um marco no cinema moderno, que não pode deixar de ser valorizado pelo esforço e a atualização dos anos. De quebra ainda temos grandes diálogos que perpassam por sucessos como Harry Potter e o exterminador do Futuro. Sem contar a irada trilha sonora que acompanha todas as nuances artísticas do roteiro. Simples, ousado, sincero e sensacional!
    Murilo V.
    Murilo V.

    2 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de janeiro de 2015
    Filmaço. Faz lembrar a todo momento dos dramas que passamos na adolescência.
    Israel O.
    Israel O.

    10 seguidores 42 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de janeiro de 2015
    Ótimo filme é o minimo que pode se dizer de Boyhood. Um filme que foi rodado durante doze anos e no qual eu vi pela primeira vez o desenvolvimento dos personagens ao longo doas anos sem ser por uso de maquiagens, efeitos especiais ou troca de atores. Não posso deixar de falar que as atuações de Ellar Coltrane, Ethan Hawke e Patricia Arquette. Para mim o direto Richard Linklater fez o melhor trabalho na direção em um filme de 2014.
    Khemerson M.
    Khemerson M.

    55 seguidores 74 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de janeiro de 2015
    O esforço para se produzir uma obra como Boyhood – da Infância à Juventude é algo admirável e digna de aplausos. Junte-se a isso o estilo peculiar de filmagem de Richard Linklater e você terá em mãos um projeto cuja força das imagens está no destaque ao prosaico, em detrimento do drama catártico. Afinal de contas, a ideia por trás do projeto – filmar durante 12 anos a vida de uma família, focando basicamente em seu cotidiano e como aqueles indivíduos vão lidando ou não com os problemas que vão surgindo, é um exercício de estilo cujo impacto está na transformação visual que aqueles personagens vão sofrendo com o passar do tempo. Diferente do que vem se falando por aí (como estratégia de “vender” e “promover” o filme), não é somente a mudança física de Ellar Coltrane que chama atenção, mas também as mudanças visuais e físicas dos outros personagens envolvidos: a mãe (Patrícia Arquette), o pai (Ethan Hawke) e a irmã Samantha (Lorelei Linklater)... (LEIA O RESTANTE DESTE TEXTO NO LINK ABAIXO)
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2015
    Inovador, principalmente por ser feito durante 12 anos, o que o tornou bastante repercutido. Porém, é claro que gravando um pouco aqui e um pouco ali, mas que em uma obra completa dá um belo e longo filme. É um filme que basicamente conta uma parte da vida de um garoto, com algumas surpresas e reviravoltas normal em um filme, não sendo nada de extraordinário nele, tendo aquele toque de "diferente", mas digno de, no mínimo, ser assistido e apreciado.
    Ricardo D.
    Ricardo D.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 28 de janeiro de 2015
    Não gostei, você fica quase 3 horas esperando alguma coisa acontecer e não acontece nada. A única inovação é o diretor demorar 12 anos para filmar.
    Erica C.
    Erica C.

    6 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 26 de janeiro de 2015
    Um filme extenso, nada atrativo, o pior, sem final. Não consigo entender como fazer um filme que o adolescente faz o que quer, quando quer e não tenha nenhuma circunstâncias da vida, como beber a vontade, chegar bêbado em casa, fumar e está tudo bem.....faltar no início da faculdade....sinceramente péssimo exemplo para meu filho! Esperava mais do filme!!!!
    Maíra M.
    Maíra M.

    22 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 25 de janeiro de 2015
    Um filme que confirmou minhas péssimas expectativas sobre as indicações ao Oscar deste ano e me fez pensar sobre o que realmente importa em um bom filme. Mesmo sabendo que a resposta sobre isso sempre é relativa, por dizer respeito muito mais a QUEM se importa do que ao QUE importa, me fiz essa pergunta. E me fiz essa mesma pergunta porque, quando assisti a Gravidade, e o filme ganhou o Oscar, e um dos argumentos foi o fato de ter sido filmado em ambiente com zero gravidade, estranhei, repensei o estranhamento e continuo estranhando.

    Não estudo cinema (ainda), pelo menos não formalmente, em uma Universidade. Mas me identifico com o cinema porque nele eu posso simplesmente sentir. Isso, pra mim, é um dos pontos-chave em um filme: o que ele me faz sentir e no que ele me faz refletir.

    Postas as premissas, contextualizada a análise, devo dizer que o filme é algo extremamente superficial do ponto de vista da sensibilidade. Sua paciência faz uma ginástica enorme pra você aturar as 2 horas e meia vendo passar a vida de uma família composta por mãe, filho e filha (mais um pai ausente que aparece de vez em quando pra se fingir presente).

    As personalidades são banais (a do protagonista é tão inerte que eu cheguei a pensar que era uma provocação), a rotina desinteressante é sufocante. Alguns dizem: Ah, mas o que é a vida senão essa rotina desinteressante, essa sucessão dos mesmos erros no "amor" etc?

    Bom, acho que não é porque a sua vida é um saco que nós vamos agora querer condenar os filmes ao mesmo insucesso.

    Mas você se sustenta ali na cadeira. Afinal “o filme foi filmado ao longo de doze anos, acompanhando o processo de envelhecimento dos personagens”, é um trabalho diferente. Ok. Você se sustenta ali, vendo diálogos banais, enquadramentos banais, pequenos conflitos banais. E só. Era isso?

    De um filme, sobretudo com tantas indicações a um prêmio tão aplaudido, espera-se isso? Um formato? Um modo de gravação? Devo respeitar um filme porque “deu trabalho”, porque a gravação durou doze anos ou porque foi filmado em ambiente com zero gravidade, em outras palavras, devo respeitar um filme porque custou caro? A resposta é: sim, desde que seja norte-americano e veicule mensagens com este caráter, já dizia o São Oscar.

    Me apropriando das palavras da própria Olívia (interpretada por Patricia Arquette, indicada ao prêmio de melhor atriz secundária), “eu achava que tinha mais”.

    O sentimento que eu tive foi: saí de casa para ver um filme no estilo de Corrente do Bem. Aquele que o professor da oitava série passa segmentado pros alunos uma ou duas vezes por semestre. Um pedacinho em cada aula. Pra dizer que usou uma mídia na aula. Pra variar um pouco a “metodologia”. Pra usar a sala de TV da escola. Então o professor tem que escolher um filme: que seja fofinho, com o qual os adolescentes se identifiquem (então tem que ter adolescente no filme), com algum conflito (mas não muito, pra não mostrar “violência”.. uiuiui), e “que passe bons valores”.

    E, nessa busca do professor da oitava série por esse produto acabado e ainda com cheirinho de plástico, é na cultura norte-americana que ele vai esbarrar (o filme é quase uma aula sobre o american way of life, seus esportes, sua educação, sua política, suas tradições – ainda posso ver a cena do avô do Mason dando-lhe um rifle de presente de aniversário de 15 anos e ensinando-o a atirar logo em seguida).

    Em suma, uma narrativa repetitiva sobre uma história familiar na última década. Um filme bom para um simples entretenimento, com rasas referências contemporâneas, pouco a se refletir e pouco a ser atiçado aos olhos e ouvidos de quem observa.

    Seria um filme comum, desmerecedor de comentários positivos ou negativos. Não fosse o fato de ter sido filmado ao longo de 12 anos. Não fossem as tantas indicações ao Oscar. Não fosse a rasgação de seda, a meu ver descabida, a esse simples... filme.
    Leonardo d.
    Leonardo d.

    14 seguidores 73 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de janeiro de 2015
    A ousadia de filmar com os mesmos atores durante 12 anos para abordar a passagem do tempo não é puro maneirismo ou exibicionismo do diretor, que, ao contrário, aposta na discrição e na simplicidade para mandar o seu recado (vale conferir a bela elipse entre a sequência do padrasto alcoólatra que sai do carro para comprar bebida e a dele escondendo uma garrafa de uísque no armário, quando entre uma e outra imperceptivelmente se passaram alguns anos). O grande personagem é mesmo o tempo, que, entre a Coca-cola e a cerveja, o e-mail e o Facetime, ora é vencido pelo homem (a mãe que resolve fazer faculdade já adulta), ora insiste em se impor perante todos ("Não jogue boliche com as canaletas levantadas. Você não é mais criancinha"), ora vira objeto de questionamento por meio da arte (descoberta do protagonista de que tem vocação para a fotografia, melhor forma de congelar os momentos). O maior acerto do filme é evitar arroubos épicos ou grandes acontecimentos, crente na concepção de que a superação das fases de amadurecimento já vale por si (o abandono da fantasia infantil, a descoberta do sexo e da sexualidade, o engajamento político adolescente, a percepção de que não é necessário ser igual e gostar das mesmas coisas dos amigos). Próximo do clímax, Patricia Arquette, desesperada por ver o filho deixando a casa para ingressar na universidade, resume o que é olhar para trás e perceber que as coisas passam depressa: "Eu pensei que haveria mais". É a síntese perfeita para um filme contido, preocupado apenas em mostrar tudo o que todos vivemos, que é tanto mas parece tão pouco.
    Pedro A.
    Pedro A.

    14 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de janeiro de 2015
    Precisa-se de muito dedicação e responsabilidade pra gravar um filme durante 12 anos, achei muito interessante quando li a descrição do filme, que foi melhor que eu esperava.
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