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Eduardo D
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3,5
Enviada em 7 de agosto de 2017
Situado em um ambiente onde a gripe símia dizimou humanos e aqueles que sobreviveram estão sendo afetados com deficiência motora, os macacos são uma comunidade mal vista e que vivem encurralados em busca de um lugar longe dos homens.
Assim inicia-se o final da trilogia do Planeta dos Macacos. Nesse período de seis anos a trama e os personagens evoluíram filme a filme o que já é bastante positivo frente a trilogias ruins e fracassadas. Aqui é uma obra mais densa e madura, com elementos dramáticos melhor desenvolvidos e, sim, com excelentes atuações. Caesar (Andy Serkis) além de líder dos macacos é um ser preocupado com sua família. Vivendo em suspensão, eles já sabem que alguns gorilas desertaram com medo e se juntaram aos humanos servindo de peão e sendo chamados de “mula”.
Quando ocorre um ataque surpresa liderado pelo Coronel (Woody Harrelson) vitimando vários macacos, o lado sombrio e vingativo de Caesar aflora, inclusive “sujando as mãos” e colocando à prova sua liderança. Sempre com seu fiel conselheiro ao lado, Maurice (Karin Konoval), Caesar vai aos poucos lembrando de seus dilemas morais, auxiliado pelo expressivo Bad Ape (Steve Zahn) e pela menina infectada (Amiah Miller). Esses dois novos personagens bem díspares aliás. Enquanto a menina, apesar de bons momentos com Maurice, não traz peso à narrativa, Bad Ape tem ótimas cenas sendo importante à trama, com um pequeno arco dramático e também como alívio cômico.
As duas primeiras partes do filme são bem desenvolvidas. A digitalização está incrível. A captura de performance das expressões corporais e faciais são colírios aos olhos do público e mostram o vigor de boas atuações junto ao esmero digital sendo muito bem usados pelo Diretor Matt Reeves. Há diversas cenas que além de bonitas e com cenário rico de elementos enaltecem as tomadas. O plano aberto com os macacos andando a cavalo em meio à neve é belíssima.
O ritmo imprimido cresce com o drama de Caezar e tem no encontro com o Comandante seu ápice. O contraponto entre os dois é interessante e a relação de presos em guerra e trabalho escravo lembra diversos filmes do gênero. A partir de então, Matt Reeves começa a preparar o seu final. Há uma batalha compacta e que os efeitos visuais já não correspondem ao que foi mostrado e a Guerra acaba não fazendo jus ao título. O desequilíbrio é perceptível no arco final. Os excessivos 140 minutos do filme têm uma resolução rápida e descrente. A tão esperada batalha é diluída; quando a trama sai do seu nicho e tenta ser grandioso, perde seu maior sentido. Mas logo o Diretor recompensa o público. A guerra já não é tão importante quanto ao futuro de Caesar e seus aliados.
Em seu terceiro e último filme na franquia Planeta dos Macacos, o competente diretor Matt Reeves consegue transformar um filme, que tem como base a revolução dos símios, em um embate político-ideológico. Planeta dos Macacos: A Guerra vai tratar de forma humanizada os dramas de seu protagonista Caesar (Andy Serkis), em detrimento de uma guerra que na verdade nem acontece. É o filme mais melancólico dos três. Neste longa acompanhamos Caesar em sua jornada em busca de um lar para sua espécie, sua preocupação maior são os macacos e a sua família, no entanto, ainda é assombrado pelo espírito de seu general koba, que o induz a uma guerra contra o coronel suicida (Woody Harrelson) pela preservação dos macacos. O diretor é extremamente competente em entregar um filme esteticamente bonito e bem filmado, a ajuda da técnica de Motion capture (Captura de Movimentos) é fundamental para dar as expressões necessárias ao seu protagonista e humanizar os macacos, ao mesmo tempo em que desumaniza os humanos. Planeta dos Macacos: A Guerra, apresenta referências claras aos genocídios dos dois últimos séculos em sua narrativa, sua qualidade técnica é assombrosa. É nítido que o roteiro de Mark Bomback traz referências ao Êxodo bíblico, vivenciado por Moisés em sua luta pela retirada dos Hebreus das terras dos Egípcios, e faz de Caesar seu símio libertador. A Guerra é um filme onde macacos são mais humanos que os homens.
A saga "Planeta dos macacos- A Guerra", traz passo a passo o verdadeiro confronto entre os humanos e os símios. Esplendorosamente dirigido, produzido e atuado faz o telespectador se envolver de tal forma que no final você se pergunta se está dentro do filme ou fora dele. Imersão total. Andy Serkis, novamente encarnando "Cesar" e Woody Harrelson como um temível e cruel oponente irão compensar cada minuto conferido. Não perca. Maravilhoso.
Humanos e macacos cruzam os caminhos novamente. César (Andy Serkis) e seu grupo são forçados a entrar em uma guerra contra um exército de soldados liderados por um impiedoso coronel (Woody Harrelson). Depois que vários macacos perdem suas vidas no conflito e outros são capturados, César luta contra seus instintos e parte em busca de vingança. Dessa jornada, o futuro do planeta poderá estar em jogo.
Filme simplesmente brilhante, será o fim dessa franquia? Como é hilário vermos esse tipo de filme, onde os seres humanos são os vilões! até onde vai a maldade do "homem" e sim isso é bárbaro ver num filme com essa magnitude, simplesmente um filme top, com muita ação, aventura, suspense e por fim , com muita emoção.
Filmaço, fechou a trilogia com chave de ouro, o melhor filmes dos três. Nós humanos temos muito a que evoluir ainda, cometemos os mesmos erros grotescos , ridículos, no filme os macacos, estão ficando muito superior a nós mesmos , na capacidade de raciocinar e falar.
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