Filme de 2007 dirigido por Júlio Bressane, roteirizado e escrito pelo diretor e por sua mulher, Rosa Dias. Conta com um elenco encabeçado por Miguel Falabella, Alessandra Negrini e Bruno Garcia, a história da última rainha do Egito ganha sua versão nacional, vaiada por uns e elogiada por outros. Poderosa e enigmática, Cleópatra tornou-se um dos maiores mitos na história da humanidade. Imortalizada por seus tumultuosos casos foi uma mulher que usou sua inteligência estrategicamente para a ambição do poder. Cleópatra de Bressane está muito distante das versões hollywoodianas, há um sotaque carregado, as atuações são teatrais, é uma “licença poética” em que incorpora até mesmo Dalva de Oliveira cantando Lupicínio Rodrigues e a praia de Copacabana foi transformada no rio Nilo. O que desmorona o filme é a interpretação boçal de Bruno Garcia (Marco Antônio) que erra a mão e se torna hilário dentro de um contexto sério, ao contrário de Miguel e Alessandra, que atuam de forma muito convincente. Cleópatra recebeu seis prêmios no quadragésimo Festival de Brasília, dentre eles o de Melhor Filme.