Não é um desenho é uma aquarela em frames! Que lindo, que encantador e que mágico!
Vocês vão ver muitos posts sobre desenhos aqui no blog. Tenho uma paixão grande pelo gênero, sendo mais propenso a ver uma animação do que qualquer filme de outra categoria.
Baseado em uma lenda irlandesa e escocesa, conta a história da pequena Saoirse, filha de uma “selkie” (foca), que herda o mesmo dom da sua mãe, transitando entre os dois mundos e que precisa, através de seu canto, salvar o mundo espiritual e libertar o país das fadas. Antes de assisti-lo eu só sabia que este filme tinha sido indicado ao Oscar de Melhor Animação deste ano.
Chorei nuns três momentos diferentes. Destaque especial para a trilha sonora e a canção tema, “Song Of The Sea”. Porque o Brasil não sabe fazer filme de animação das nossas lendas? Esse foi um pensamento recorrente durante todo o tempo que assisti esta obra tão encantadora.
Curiosidade. Este é o segundo longa de animação do diretor Tomm Moore, o primeiro “Uma Viagem Secreta ao Mundo das Fábulas” também foi indicado ao Oscar.
Nota do público: 8.2 (IMDB) Nota dos críticos: 99% (Rotten Tomatoes) Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Que filme lindo! Lindo mesmo. Tanto a história, as canções, como o visual... tudo. O desenho, literalmente falando, é perfeito. Totalmente delicado, em todas as cenas do filme. Cada traço, de cada frame, merece ser enquadrado e exposto na parede, afim de ser observado por horas, para só assim, conseguir captar a essência da beleza de tudo! Tem leveza... é incrível isso! Toda a atenção dos produtores em deixar tudo tão lindo, tão gostoso de se ver, é impressionante. Até no momento dos créditos finais, tem presente os traços leves e a boa música de sempre. Os atores escolhidos para dar voz aos personagens, também merecem nota. Assim como as canções... tão singulares. Tão características e ligadas a aura que o filme entrega a quem assiste. Muito lindo. Muito bom. Um terrível injustiçado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em 2015. Pelo que procurei, a animação é bem fiel a mitologia que apresenta, representando muito bem. Merece a atenção de quem assiste, e um sorriso de carinho, quando chega ao fim. Lindo.
Song of the Sea -- uma animação ainda inédita no Brasil porque as distribuidoras preferem a garantia de produtos xarope como Big Hero -- é um banho de água fresca nas animações e nos filmes em geral. É uma história pouco criativa e muito inspiradora, com uma animação de fazer perder o fio da meada, pois ficamos admirando cada detalhe de suas figuras geometricamente harmoniosas e com paletas de cores imensamente significativas, seja no frio gélido do mar ou no interior de um aconchegante bar. É uma obra estilizada e plástica, mas ao mesmo tempo com coração. A emoção do filme reside em sua trilha sonora e em suas dublagens carismáticas (mesmo que os personagens não falem muito). E, claro, em sua história que poderia até ser acusada de manipuladora se não preenchesse seus curtíssimos 93 minutos de maneira tão natural.
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