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alexandrecunha
51 seguidores
34 críticas
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4,5
Enviada em 31 de janeiro de 2015
Excelente! JK Simmons leva o filme com os pés nas costas! Merece todos os prêmios de coadjuvante, não só o Óscar! Um filme que eu não dava nada e me surpreendeu bastante! Já gostava de jazz e havia esquecido, me fez lembrar o quão bom é esse estilo de música e retomar esse gosto antigo (junto com blues)! Caravan e Whiplash tocados no final sao de arrepiar, não tive como deixar de baixa-las para ouvir no carro. Parabéns Dave Ghrol por essa obra prima!
Whiplash é, acima de tudo, um filme sobre amor, não um genérico, mas amor pela arte, sobre a busca infinita(e insana) pela perfeição. Uma obra de arte, simples, mas atual e extremamente tocante. Com um roteiro(quase) perfeito de Damien C., gerando alta expectativa por seu próximo projeto. É uma estória que não se entrega à convenções, tem soluções práticas e naturais para seus entraves, por exemplo: A relação entre o personagem de Miles Teller(em sua melhor fase) e a garota do cinema, de quem sempre gostou, percebendo que esta seria um tipo de obstáculo em suas ambições, a dispensa com uma frieza até dolorosa de se ver. O jovem ator também merece crédito pela dedicação ao personagem, um baterista habilidoso. Mas sua maior força reside na atuação ''out cast'' de J.K Simmons(mas conhecido pela trilogia Spider-Man) o magistral ator consegue transmitir as pretensões/intenções de seu personagem somente através de gestos ou na antológica cena final, onde só precisamos observar seus olhos para saber o que seu personagem está sentindo no momento. O diretor e roteirista também é particularmente habilidoso ao não deixar que o filme caia no clichê ''mestre e aluno'', cada cena com os dois sai faísca, é um embate constante. Nenhum em nenhum momento está preocupado em agradar um ao outro, muito pelo contrário, ambos estão trabalhando por objetivos pessoais. Whiplash é uma obra sobre a obsessão de um artista pela perfeição, e dissecando a alma de seus personagens e segurando o público consigo até após o fim da projeção, este é 'quase' um filme perfeito, Afinal, este mesmo nos prova que nada é. Excelente!
Andrew Neiman é um baterista de jazz que, como todos nós, anseia o reconhecimento, quer deixar sua marca no mundo. Wiplash é denso, intenso; um ensaio sobre a vontade. É uma história escrita com sangue, suor e lágrimas onde a vontade impera sobre o limite, um limite ténue de uma vida dedicada à perfeição.
Simplesmente incrível! Com certeza um dos melhores filmes de 2015. Trama maravilhosa e intensa. Peguei-me fazendo caretas durante todo o filme, principalmente nos intensos solos de bateria de Andrew. JK Simmons foi impecável nesse filme, e Miles Teller, que já tinha meu respeito, ganhou minha completa admiração. E de quebra, o filme me fez admirar o Jazz um pouco mais.
Ao final da cena apoteótica que encerra “Whiplash: Em Busca da Perfeição”, filme dirigido e escrito por Damien Chazelle, é impossível não imaginar Andrew (Milles Teller) incorporando uma Nina (Natalie Portman, no filme “Cisne Negro”, de Darren Aronofsky) e afirmando para si mesmo: “Eu senti. Perfeito. Eu fui perfeito”. As semelhanças não param por aí. Assim como Nina, Andrew é alguém que está começando na forma artística que decidiu abraçar e que está prestes a ter a sua primeira grande chance. Assim como Nina, que enfrentou o temido Thomas Leroy (Vincent Cassel), Andrew terá no mestre Terence Fletcher (J.K. Simmons, numa atuação monstruosa, merecedora do Oscar 2015 de Melhor Ator Coadjuvante), ao mesmo tempo, a pessoa que vai fazer com que ele queira ir além do que ele sempre alcançou e o seu maior carrasco.
Quando “Whiplash: Em Busca da Perfeição” começa, Andrew tem, dentro de si, muito certo aquilo que ele mais quer. Movido pelo desejo de se transformar em um grande músico e marcar seu nome na história da música norte-americana, Andrew tem plena consciência de que, para alcançar aquilo que os teóricos musicais chamam de virtuose, é preciso muita dedicação, horas exaustivas de prática musical e, principalmente, sacrifício.
De uma certa maneira, esse diferencial de Andrew é percebido por Fletcher, que o convida a fazer parte, como baterista reserva, da orquestra principal do Shaffer Conservatory of Music. É aqui que começa a transformação de Andrew. A partir do momento em que ele começa a ser confrontado com o assédio moral que Fletcher impõe aos seus músicos (que acredita, piamente, estar fazendo o bem a eles), Andrew transforma o que era dedicação em obsessão, perdendo a noção dos seus limites (físicos e emocionais) e transcendendo, transformando a si mesmo na música que ele quer dominar.
Aqui, entra, mais uma vez, a inevitável comparação entre “Cisne Negro” e “Whiplash: Em Busca da Perfeição”. Nos dois filmes, os personagens principais são artistas que tem a obsessão em dominar a técnica, mas se esquecem de algo tão importante: a emoção, se jogar por completo dentro do que eles se propõem a passar para a plateia e sentir de verdade cada passo de dança/cada toque na bateria. A jornada de Nina e de Andrew no decorrer dos dois filmes é rumo ao encontro com a arte naquilo que poucos artistas conseguem alcançar: a simbiose entre o que se vive, o que se sente e o que se quer passar.
Frenético, isso é Whiplash, é espantoso como Damien Chazelle mostra a obsessão de Andrew Neyman (Miles Teller) .no mellhor estilo Darren Aronofsky, a mixagem de som nesse filme é algo genial, os ângulos de câmera, os cortes secos são fenomenal, a atuação de J.K. Simmons é maginifica. É muito legal como o filme ensaia desenvolver uma relação mais afetiva com namorada e com o pai, mais ele não faz, ele se foca na drama principal que nem o protagonista, isso é fantástico, Whiplash é um filme que tem que ser visto, a cena final é algo sureal, espetacular, toda ela é incrível, no final voce já esta praticamente dentro da tela, voce já está batendo nos seus joelhos tocando junto. O roteiro é simples, pois ele mesmo não se exige muito, Whiplash é incrível.
Quando eu fui ver esse filme, confesso que fiquei com um pé atrás, não sei algo me dizia que não seria assim tão bom. Me enganei profundamente. Um filme incrível espetacular com uma trilha sonora impecável. J.K Simons e Miles Teller estão incríveis.
Para ser sincero, me esforcei para entender como esse filme concorreu ao Oscar. É muito clichê. Que filme ruim. O baterista que toca até as mãos sangrarem. E os pratos que suam? Parecia que ele estava tocando dentro de uma sauna a vapor. Decepção. Sem falar no professor arrogante e com comportamento paramilitar. Típico filme americano da sessão da tarde. O tema tão bom, para um filme tão ruim. E parece que só eu detestei o filme. Filme enlatado e previsível. Depois assistam "Shine", "o Pianista", "Nannerl, la soeur de Mozart", ou "Amadeus", entre outros.
Roteiro Fraco, filme super chato. Gostei da piada sobre a NFL, porém esta foi a melhor parte do filme. No resto fiquei com medo do cara e um pouco irritado com o excesso de sangue exposto pelo ator principal (exagero da realidade). Dava pra ter explorado mais o final, acabou do nada. Tão do nada que me irritou e me fez vir até aqui dar uma crítica negativa.
Grandioso! Embora com uma receita já conhecida, a busca de um objetivo sem limites, “Whiplash – Em busca da perfeição” reina absoluto e é incontestável. E que atuação genial de J. K. Simmons, nos fazendo tensionar todos os músculos do corpo, até aqueles que nem sabíamos que existiam. Whiplash é tão audacioso justamente por ser capaz de traduzir, com qualidade e poucos recursos, emoções tão antagônicas. A ambição de Andrew Neiman (Miles Teller) ultrapassa todos os limites diante da fúria de Terence Fletcher ( J.K.Simmons). Tudo é perfeito no filme: os atores (vale investir no talento de Miles Teller), o roteiro (baseado na experiência do próprio diretor, Damien Chazelle), a música e a fotografia impecável (preste atenção aos ‘planos detalhes’, belíssimos e imprescindíveis no longa). O filme é intenso, do início ao fim, fazendo o sangue ferver nas veias. Uma obra de arte incomparável! Filmaço!
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