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    Cara Gente Branca
    Média
    3,5
    57 notas
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    4 Críticas do usuário

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    Paulo C.
    Paulo C.

    12 seguidores 63 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 2 de junho de 2018
    É um filme que cumpre seu papel como uma excelente critica social. É um filme com uma tendência a ser moderno, mostrando a presença do racismo, que ainda existe. E ele faz isso com excelência, abordando vários tipos de esteriótipos e preconceitos praticado, mesmo que de forma oculta. E as consequências na sociedade, que é retratado muito bem nos personagens, sendo cada um com personalidades diferente. Ele consegue aborda um tema complicado de uma forma leve, talvez exagerado em alguns momentos, mas necessário para ser compreensível e passar a mensagem desejada.
    Igor G.
    Igor G.

    24 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de setembro de 2017
    Um filme muito bom com uma crítica um tanto importante pra sociedade atual. Faz jus aos dois lados da moeda, tendo um pouco de exagero (e acho que realmente a ideia seria essa) tanto no "racismo reverso" como no "racismo tradicional". Vale muito a pena assistir.
    Matheus E.
    Matheus E.

    5 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de abril de 2017
    Pelo título já recebemos uma MEGA "spoiler" a respeito da série, ou seja, que ela trata sobre o preconceito racial, mas ela é envolve mais que isso como por exemplo autoestima e feminismo. O romance entre os personagens e a disputa que eles tinham com as outras fraternidades prenderam a minha atenção até o último episódio que por sinal foi muito satisfatório pois houve coesão com todos os acontecimentos e serviu como um ponto para na história.
    Particularmente vejo uma longa e devida continuação na série, que me fez refletir sobre a igualdade racial E consequentemente o termo "racismo".
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 29 de julho de 2016
    É muito comum filmes que tratam do preconceito racial em solo estadunidense ganharem bastante destaque com o público e com a crítica; mas temos que notar que a maioria trata desse assunto como se fosse algo distante, ‘Selma’, ‘Histórias Cruzadas’ e ’12 Anos de Escravidão’ mostram essa prática décadas no passado e sua recepção sempre é comovida, com relatos emocionantes e uma certa “solidarização” para com os descendentes das vitimas dessa realidade horrorosa. Emocionante, eu diria, tudo muito bonito.

    Surpreendente é ver que as mesmas pessoas que se comovem e se solidarizam com os negros quando expostas a essas obras, tem virado a cara e repercutido negativamente mundo afora o lançamento de ‘Dear White People’, justamente por que essa nova comédia traz a tona uma verdade que para muitos é um tanto inconveniente, O RACISMO ESTÁ MAIS VIVO DO QUE NUNCA (e não é esse tal de reverso).

    ‘Dear white people’ acompanha a vida de quatro jovens negros em uma conceituada universidade norte-americana, são eles Sam White (Tessa Thompson), uma ativista radical que comanda um programa de rádio universitário; Troy Fairbanks (Brandon P. Bell), filho de um dos diretores e candidato a presidência de uma fraternidade; Lionel Higgins (Tyler James Williams), um quase jornalista rejeitado pelos colegas; e Coco Conners (Teyonah Parris), uma aspirante a socialite. Durante o andamento do longa vemos a maneira com que cada um deles lida com o racismo que acontece nos corredores da instituição e como ele influencia na vida dos alunos e na sociedade em geral.

    O filme é tecnicamente simples, com uma fotografia sem grande destaque e uma montagem segmentada com cortes e transições criativas, mas que por vezes soam deslocadas e confusas. O elenco tem seus momentos, apesar do desempenho quase que propositalmente caricato de alguns, isso por que os diretores Justin Simien e Adriana Serrano devem ter apostado na ideia de hiper-realidade com um pouco de exagero, para não espantar o público e tornar o filme mais denso do que o necessário para passar sua mensagem.

    E sim, o foco de ‘Dear white people’ é sua mensagem, ele é crítico e usa o humor de forma correta, com um texto engenhoso e bem escrito escancara o preconceito disfarçado que rege a sociedade “pós-racial” americana (e dá pra expandir esse conceito, inclusive). Ele também mostra a dificuldade de uma juventude que tenta se adaptar em meio a esse universo de hipocrisias e meias-verdades. Seu principal mérito é responder objetivamente aqueles que insistem em pregar a existência do “racismo reverso”, que seria praticado pelos negros, contra os brancos.

    — “Seu programa é racista, Srtª. White!”

    — “Negros não podem ser racistas. Preconceituosos, talvez, mas não racistas. Racismo descreve um sistema de desvantagem baseado na raça. Negros não podem ser racistas, porque não somos beneficiados por esse tal sistema.”

    Resposta que pode se adequar perfeitamente a certas acusações de “heterofobia” ou “cristofobia” que acontecem atualmente em nosso país.
    Enfim, em meio a uma série de “tapas-na-cara-da-sociedade", ‘Dear White People’ faz muito bem seu papel e funciona em todas as instâncias que pretende atingir. Filme que vale a pena ser visto.

    Vinicius Salazar - Copyright © Taxi Café 2016
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