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Um visitante
4,0
Enviada em 13 de setembro de 2015
A história de reconexão com a vida de uma garota através da figura misteriosa de uma menina não poderia ter melhores idealizadores. Os detalhes nos traços do desenho, as “mágicas” de movimento, a trilha sonora contemplativa, as expressões dos personagens e, por fim, o roteiro complexo (mas coeso) escrito a seis mãos e baseado no romance de 67 por Joan G. Robinson são todos mecanismos válidos para aumentar a introspecção nessa viagem intimista em busca do que nos torna aptos a sermos seres humanos que desejam viver. Boa parte dessa dúvida da protagonista, Anna, reside em sua incapacidade de viver em sociedade. Mas qual seria outra forma de viver, não é mesmo?
O filme é excelente. Conta a história de uma menina que se vê depressiva e isolada do mundo, ao passar uma temporada com os tios a menina encontra a força e a beleza da vida através da mais pura amizade. Durante o filme a gente especula sobre o rumo da personagem e explicações sobre o que realmente está acontecendo e acaba tendo um final muito bom, mas tende a duas vertentesspoiler: , uma ideia seria que Marnie era um fantasma/espírito visto por Ana, outra hipótese (que acho mais coerente, já que não sou espírita), seria que Manie era apenas fruto da sua imaginação, até porque dá margem a pensar que ela estava tendo alucinações, mas como esses acontecimentos vividos por ela eram os mesmos contados no diário encontrado na mansão, isso não explicava como ela sem ter visto antes o diário saberia de tudo isso. Porém, no final passa a avó (Marnie) contando suas histórias para ela quando era menor, e isso justifica o fato da menina se envolver e se vê fazendo parte da história de sua vó, o que é muito interessante, pois funcionou como uma busca no passado para a compreensão de si, e assim... a menina se vê bem resolvida e feliz, faz novas amizades e reconhece sua tia como sua mãe de coração.
Quando eu comecei a ver o filme logo pensei: "vai ser um filme fofo", já no meio eu tive outra ideia, como: "isso parece suspense com gente morta" mas quando chegou o final parece que tudo aquilo que teve na animação era só o jeito japonês de se dizer: "família é para sempre". O longa é lindo e imprevisível, apesar de desde o início o telespectador entender que tem alguma coisa errada acontecendo por ali ainda assim não é possível se imaginar com clareza qual será o desfecho. Enfim, não recomendo para qualquer um porque são poucos que vão entender a beleza da animação japonesa, entretando para aqueles que decidirem assistir vejam sem pré-conceito.
Simplesmente incrível! Omoide no Marnie encanta em todos os sentidos. Sua história prende do início ao fim, visualmente esplêndido com a riqueza de detalhes característico do Studio Ghibli, uma obra de arte. Vale a pena assistir na dublagem original, pois a dublagem é outro ponto forte. Emocionante e evolvente, entra para a lista das melhores animações deste século.
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