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Heitor Q
15 seguidores
12 críticas
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4,0
Enviada em 25 de abril de 2016
AVE CESAR
Uma excelente sátira, muito densa, que denuncia entre outras mazelas sociais dos EUA (eleve ao cubo para a sociedade brasileira): A superficialidade dos artistas – que não passam de papagaios decoradores de texto sem nenhum estofo intelectual , só verniz barato) ; a pobreza dos socialistas caviar com sua já tradicional enorme incompetência, até para fazer uma simples entrega de dinheiro de resgate; a visão limitada e estreita dos gurus socialistas da academia com seu marxismo de botequim. A história se passa no período de dois dias e uma noite, nos anos 50, data em que a principal estrela dos estúdios Capitol Pictures, Baird Whitlock (George Clooney) – não tão bom ator assim –, é sequestrada durante as filmagens da superprodução Ave, César!". Caberá ao CEO da companhia, Edward Mannix (Josh Brolin) que está sendo procurado pela Lockheed para uma posição executiva em uma indústria séria – que além das funções normais de CEO protege os atores da empresa, desde fazer com que eles cumpram compromissos profissionais a abafar escândalos , procurar o artista sequestrado e manter a imprensa informada e desinformada estrategicamente. Channing Tatum (o galã vaidoso) é o homossexual líder socialista caviar, milionário dono de uma mansão ã beira mar, que está se preparando (ironicamente) para deixar o inferno decadente do capitalismo para ir para o paraíso comunista da URSS. Discretamente Alden Ehrenreich (o intérprete de cowboys "promovido” a um papel sério) é que na sua simplicidade e objetividade destrincha o primeiro fio do novelo da trama indicando ao CEO que investigue os extras. Ele também fecha o ciclo acompanhando o coletor do resgate – Tatum- até sua mansão e resgata o astro sequestrado. Há muito mais considerações interessantes sobre religião, o papel dos romanos, teoria de interpretação, as relações de trabalho em indústrias desestruturadas, a lealdade do CEO ao investidor, etc... , etc..., que podem ser exploradas posteriormente.
Filme ideal para quem ama o cinema. Nesta comédia que se passa nos anos 50, um executivo da indústria tem que lidar com um sequestro de ator pelos escritores comunistas, problemas particulares de estrelas, jornalistas em busca de mexericos, problemas de elenco, vaidades e ainda com uma oferta de emprego para a poderosa indústria bélica, cheia de vantagens. Vai enfrentar tudo em meio a cenas magníficas de dança aquática, faroeste, drama, dança de marinheiros, imperdível. Tem ainda participação do Christopher Lambert.
tem um belo elenco, com até boas piadas pontuais, mas um andamento bem lento e excesso de diálogos que não acrescentam, vê sobre as crise de existência das estrelas, já tínhamos visto em Birdman no ano passado, queria algo mais Hotel Budapeste.
Acho que o fracasso do filme pode-se medir pela quantidade de pessoas que abandonam o filme. Vi pelo menos uns 3 casais abandonarem o filme, numa sessão com poucas pessoas. Também me deu vontade de sair, mas resolvi ficar até o final , e sinceramente me arrependi. É um filme indefinido. Não é comédia, não é suspense, não é drama, mas fracassa justamente por tentar ser tudo isso ao mesmo tempo.
Filme fraco! O que escapa é apenas a boa atuação de Josh Brolin,elenco é poderoso, mas tem ruins atuações e direção fraca dos irmãos Coen, roteiro é dos piores de 2016, certeza!
Considerando os produtores, elenco e diretores o filme decepciona. Irmãos Cohen já tiveram uma fase melhor. Este trata de uma comédia com crítica aos estudios nos anos 50.
"Ave, César! apresenta-se como uma das obras mais acessíveis da dupla de diretores/ roteiristas, Ethan e Joel Coen, possivelmente perdendo apenas para o roteiro de Ponte dos Espiões e para a refilmagem Bravura Indômita. Ajuda bastante o fato de abrirem mão do humor negro (talvez este seja o único filme dos irmãos sem uma morte sequer), das referências sexuais grosseiras (essa é pra você, Queime Depois de Ler) e da imersão exacerbada no politicamente incorreto (a religião, por exemplo, não passa sem ironia e alfinetadas, mas é tratada no contexto com inteligência e considerável respeito)."
O próprio ato de se fazer filmes é um filme em si. Os irmãos Coen (Bravura Indômita, Fargo, O Grande Lebowski) elencam um alto escalão para fazer parte de uma série de desventuras em várias produções hollywoodianas. Com diferentes gêneros, atores, diretores, roteiristas e figurantes, o filme nos convida a repensar a própria vida sob a lógica do faz-de-conta que tem encantado gerações de famílias. Até, é claro, o surgimento da TV.
O próprio ato de se fazer filmes é um filme em si. Os irmãos Coen (Bravura Indômita, Fargo, O Grande Lebowski) elencam um alto escalão para fazer parte de uma série de desventuras em várias produções hollywoodianas. Com diferentes gêneros, atores, diretores, roteiristas e figurantes, o filme nos convida a repensar a própria vida sob a lógica do faz-de-conta que tem encantado gerações de famílias. Até, é claro, o surgimento da TV.
Os Coen retomam de uma forma menos sombria o universo de "Barton Fink", transcendendo os limites das injokes sobre o cinema com uma esperta sátira ao comunismo e à guerra fria. Tinha tudo para ser um filme chato e enfadonho, mas como sempre os irmãos Coen trabalham bem, tornando-o deliciosamente divertido. Porém, essa homenagem/sátira/reverência dos Coen ao cinema carece de foco e inspiração, deixando a desejar em termos de enredo. Apesar de deslizes pontuais, ''Ave, Cesar'' é diversão com conteúdo bom e imprevisível. Divertido.
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