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Cid V
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2,0
Enviada em 8 de julho de 2024
1910, Índia. Recém-casado com Janaki (Bhise), que não consegue compreender o fascínio do marido pelos números, Ramanujen (Patel) chama a atenção do eminente matemático de Oxford, G. H. Hardy (Irons), após lhe enviar cartas com problemas matemáticos complexos, que se destacam em meio à enxurrada de correspondências insólitas recebidas por ele. Após algum tempo, Hardy consegue que Ramanujen venha passar uma longa temporada na universidade, contra os desejos de Janaki e de sua mãe, que crê fortemente que sua casta não permite uma viagem para um lugar tão distante. Após sua chegada, e o ceticismo em relação à sua pessoa, as pessoas próximas de Hardy, aos poucos vão se dando conta da grandeza do jovem, como o amigo de Hardy, Littlewood) e até mesmo o cético e xenofóbico Major McMahon (McNally).
mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2024/07/filme-do-dia-o-homem-que-viu-o-infinito.html
Filme muito bom! Não sei se foi intencional mas conseguiram retratar muito bem a relação colonial entre as pessoas, a relação de poder do conhecimento e a Inglaterra como potência mundial. Tudo isso foi um pano de fundo incrível pra conhecer uma história fantástica em que os personagens e suas culturas foram muito bem exploradas.
Um bom filme mas que deveria ser mas explorado, a obra desse grande matemático indiano sem estudos, mas com uma mente brilhante diante dos intelectuais europeus da daquele ano..
Filme que trata fielmente a história real de um gênio autodidata da Matemática..Como outros grandes gênios, morreu precocemente..Quanto ao filme, muito bem produzido. Vale a pena assistir.. (26/01/2019)
É uma obra inferior frente a outros filmes que falam sobre matemática, não é de todo ruim e nem também excelente. Tudo bem sobre as questões de Deus e tudo mais, mas ver séries e simplesmente escrevê-las é quase um absurdo e o filme fica chato no final de tanto que Ramanujan não entende que tem que provar a matemática que quer publicar, mas enfim.. Filme pouco acima da média!
Bom filme. Interessante o modo como uma mente brilhante, de uma pessoa de uma cultura tida como inferior, é recebida em Cambridge. Além da genialidade na matemática, a trama aborda racismo e xenofobia. Vale uma conferida.
O HOMEM QUE VIU O INFINITO pode não ser o melhor filme sobre a ciência matemática e seus representantes, soando maniqueísta em muitos momentos, mas é um bom filme. A primeira parte é bastante tediosa e quase nos leva a desistir dele. Entretanto, do meio para o final, ganha em tons humanistas e consegue nos prender, principalmente pela figura do professor de Cambridge que acaba crendo na capacidade transformadora de um jovem matemático nada acadêmico. É na amizade de ambos que o filme consegue ser mais interessante. Baseado na história real do matemático autodidata indiano Srinivasa Ramanujan (1887-1920 ), cujas teorias ainda hoje são aplicadas no desenvolvimento de computadores, na economia e no estudo dos buracos negros, é uma boa oportunidade de ser apresentado a um homem de mente tão brilhante e vida tão breve. Eloquente e triste!
Baseado em uma história real, O Homem que Viu o Infinito, filme dirigido e escrito por Matt Brown, conta a inspiradora história de um homem que, sem formação acadêmica, contra todas as resistências que poderiam advir em relação a alguém que tinha a sua origem (indiana, pobre), conseguiu ultrapassar todas as barreiras e se tornar um dos nomes mais importantes da história da matemática.
O roteiro do filme enfoca, particularmente, o encontro entre S. Ramanujan (Dev Patel) e o matemático inglês Godfrey Harold Hardy (Jeremy Irons), que atuava como Professor na Universidade de Cambridge. O relacionamento profissional que eles estabeleceram foi um divisor de águas para os dois. Para Ramanujan, deu-lhe a oportunidade de aprender novos conhecimentos, na medida em que ele passou a ser aluno ouvinte de uma das mais prestigiadas universidades inglesas e de ter seus trabalhos conhecidos, reconhecidos e publicados. Para o Professor Hardy, representou a chance de ganhar um status mais célebre entre os seus pares e, ao mesmo tempo, de contribuir para a ciência que ele tanto amava!
O Homem que Viu o Infinito dialoga com filmes cujas temáticas são muito parecidas com as abordadas aqui, como O Jogo da Imitação, de Morten Tyldum, e Uma Mente Brilhante, de Ron Howard. Em comum entre esses três longas, o relato das histórias de vida de personalidades públicas que fizeram enormes contribuições nos seus respectivos campos de atuação; entretanto, mais do que tudo, o retrato de pessoas que tinham tudo para desistir, mas que seguiram em frente e conseguiram alcançar aquilo que eles mais desejavam – mesmo que isso significasse ter que pagar um grande preço por isso, como ter que reprimir seus desejos mais íntimos, no caso de Alan Turing (Benedict Cumberbatch); ter que enfrentar doenças mentais seríssimas, no caso de John Nash (Russell Crowe); e ter que deixar para trás aqueles a quem ele mais amava, no caso de S. Ramanujan.
Para os menos envolvidos com a arte da matemática, o nome Srinivasa Ramanujan pouco representa, mas ele é considerado um fenômeno de grande respeito por suas habilidades que acrescentaram mais do que nenhum outro estudioso na área, chegando a superar o brilhantismo de Isaac Newton. Auto-ditada, Ramanujan (Dev Patel) desenvolve fórmulas e teorias de cálculos que surpreendem especialistas do ramo, o que motiva um convite para estudar e expor seus conceitos no cultuado colégio Trinity, da famosa Universidade de Cambridge, sob supervisão do respeitado matemático G.H. Hardy (Jeremy Irons).
Com a força de se basear em fatos reais, o filme de Matt Brown, que também assina o roteiro, é comovente ao mostrar as dificuldades e preconceitos sofridos por Ramanujan, principalmente pela sua origem indiana. Mas também peca por perder muito tempo com problemas familiares e deixar de lado o que realmente impactou o indivíduo diante de suas conquistas para a matemática. O HOMEM QUE VIU O INFINITO diverte e emociona, mas perdeu a oportunidade de mostrar muito mais de um homem que é referenciado até hoje por suas fórmulas e anotações simplesmente brilhantes.
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