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Luiz Antônio N.
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5,0
Enviada em 5 de setembro de 2016
O homem que viu o infinito - nossa como eu me sinto bem quando eu assisto um filme principalmente baseado numa história real e conheço uma parte da história que não conhecia, e ainda mais quando essa história é de uma pessoa que realmente mudou a humanidade, Isso sim é um filme para ser visto e compartilhado por todos
Um filme apenas razoável, com excelentes atores, mas um enredo fraco e direção sofrível. O estilo é de filme indiano com seus dramas religiosos, seus costumes radicais. O personagem central da história é um grande matemático indiano, pouco conhecido no ocidente.
Filmaço! Pena que poucas pessoas gostam deste tipo de filme. Uma triste e incrível história real. Este foi um matemático pouco conhecido mas que contribuiu enormemente para conhecermos um pouco mais sobre o nosso universo.
1910, Índia. Recém-casado com Janaki (Bhise), que não consegue compreender o fascínio do marido pelos números, Ramanujen (Patel) chama a atenção do eminente matemático de Oxford, G. H. Hardy (Irons), após lhe enviar cartas com problemas matemáticos complexos, que se destacam em meio à enxurrada de correspondências insólitas recebidas por ele. Após algum tempo, Hardy consegue que Ramanujen venha passar uma longa temporada na universidade, contra os desejos de Janaki e de sua mãe, que crê fortemente que sua casta não permite uma viagem para um lugar tão distante. Após sua chegada, e o ceticismo em relação à sua pessoa, as pessoas próximas de Hardy, aos poucos vão se dando conta da grandeza do jovem, como o amigo de Hardy, Littlewood) e até mesmo o cético e xenofóbico Major McMahon (McNally).
mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2024/07/filme-do-dia-o-homem-que-viu-o-infinito.html
Baseado em uma história real, O Homem que Viu o Infinito, filme dirigido e escrito por Matt Brown, conta a inspiradora história de um homem que, sem formação acadêmica, contra todas as resistências que poderiam advir em relação a alguém que tinha a sua origem (indiana, pobre), conseguiu ultrapassar todas as barreiras e se tornar um dos nomes mais importantes da história da matemática.
O roteiro do filme enfoca, particularmente, o encontro entre S. Ramanujan (Dev Patel) e o matemático inglês Godfrey Harold Hardy (Jeremy Irons), que atuava como Professor na Universidade de Cambridge. O relacionamento profissional que eles estabeleceram foi um divisor de águas para os dois. Para Ramanujan, deu-lhe a oportunidade de aprender novos conhecimentos, na medida em que ele passou a ser aluno ouvinte de uma das mais prestigiadas universidades inglesas e de ter seus trabalhos conhecidos, reconhecidos e publicados. Para o Professor Hardy, representou a chance de ganhar um status mais célebre entre os seus pares e, ao mesmo tempo, de contribuir para a ciência que ele tanto amava!
O Homem que Viu o Infinito dialoga com filmes cujas temáticas são muito parecidas com as abordadas aqui, como O Jogo da Imitação, de Morten Tyldum, e Uma Mente Brilhante, de Ron Howard. Em comum entre esses três longas, o relato das histórias de vida de personalidades públicas que fizeram enormes contribuições nos seus respectivos campos de atuação; entretanto, mais do que tudo, o retrato de pessoas que tinham tudo para desistir, mas que seguiram em frente e conseguiram alcançar aquilo que eles mais desejavam – mesmo que isso significasse ter que pagar um grande preço por isso, como ter que reprimir seus desejos mais íntimos, no caso de Alan Turing (Benedict Cumberbatch); ter que enfrentar doenças mentais seríssimas, no caso de John Nash (Russell Crowe); e ter que deixar para trás aqueles a quem ele mais amava, no caso de S. Ramanujan.
Embora seja previsível, melodramático e unidimensional, a direção do filme consegue extrair boas atuações do elenco central e o roteiro desenvolve a trama de enigmas matemáticos de maneira astuta. Nota : 6.5 / 10
O HOMEM QUE VIU O INFINITO pode não ser o melhor filme sobre a ciência matemática e seus representantes, soando maniqueísta em muitos momentos, mas é um bom filme. A primeira parte é bastante tediosa e quase nos leva a desistir dele. Entretanto, do meio para o final, ganha em tons humanistas e consegue nos prender, principalmente pela figura do professor de Cambridge que acaba crendo na capacidade transformadora de um jovem matemático nada acadêmico. É na amizade de ambos que o filme consegue ser mais interessante. Baseado na história real do matemático autodidata indiano Srinivasa Ramanujan (1887-1920 ), cujas teorias ainda hoje são aplicadas no desenvolvimento de computadores, na economia e no estudo dos buracos negros, é uma boa oportunidade de ser apresentado a um homem de mente tão brilhante e vida tão breve. Eloquente e triste!
O jovem Srinivasa Ramanujan (Dev Patel) nasceu em 1887, em Madras, na Índia e foi fazer cálculos matemáticos em Cambridge, Inglaterra, ao lado do racionalista professor Hardy (Jeremy Irons), mostrando o confronto entre a intuição e a racionalidade. O filme “O homem que viu o infinito” não explica com clareza para que serve a matemática, nem como funciona a intuição, um dom natural concedido a todos os seres humanos. A matemática é fascinante pelo desenvolvimento dos cálculos e conclusões a que eles induzem, muitas vezes fortalecendo o conceito racionalista da arrogância de só acreditar no que se pode comprovar, indo ao encontro do ateísmo.
No entanto, a matemática e a geometria estão presentes em toda a natureza. A ciência dos números não consegue escapar da indicação do infinito, além das capacidades cognoscitivas do cérebro, mas o racionalista não quer entender isso, de que existe muito mais além da capacidade cerebral restrita ao tempo e espaço. Ramanujan tinha de sofrer o preconceito por ser indiano e por ter a capacidade de visualizar fórmulas e equações com a intuição, pois as leis naturais da Criação funcionam uniformemente em todo o universo, como a grande regularidade que se sintetizam nas fórmulas.
Também aparece em cena o filósofo Bertrand Russel, que perdeu a cátedra por suas ideias pacifistas. Até que seria uma boa ideia um filme sobre ele. Naquela época, a Inglaterra era um celeiro de mentes brilhantes que, com seus conhecimentos poderiam ter dado um curso benéfico para a trajetória da humanidade. Tanto Hardy como Bertrand, apesar de toda a lógica, não lograram chegar ao reconhecimento de Deus que exige humildade espiritual e a participação de todas as capacitações com que os seres humanos foram dotados.
Para o espírito observador, que tem o eu interior desperto e faz reflexões intuitivas, a perfeição do Criador se revela na natureza, e a regularidade do comportamento das séries numéricas mostram isso. Apesar de intuitivo, o jovem descuidou da saúde, o que significa uma falha gravíssima, pois cada ser humano tem o dever de cuidar das necessidades do corpo atentamente, para permanecer forte e sadio para alcançar o autoaprimoramento e viver de forma construtiva e beneficiadora.
Para os menos envolvidos com a arte da matemática, o nome Srinivasa Ramanujan pouco representa, mas ele é considerado um fenômeno de grande respeito por suas habilidades que acrescentaram mais do que nenhum outro estudioso na área, chegando a superar o brilhantismo de Isaac Newton. Auto-ditada, Ramanujan (Dev Patel) desenvolve fórmulas e teorias de cálculos que surpreendem especialistas do ramo, o que motiva um convite para estudar e expor seus conceitos no cultuado colégio Trinity, da famosa Universidade de Cambridge, sob supervisão do respeitado matemático G.H. Hardy (Jeremy Irons).
Com a força de se basear em fatos reais, o filme de Matt Brown, que também assina o roteiro, é comovente ao mostrar as dificuldades e preconceitos sofridos por Ramanujan, principalmente pela sua origem indiana. Mas também peca por perder muito tempo com problemas familiares e deixar de lado o que realmente impactou o indivíduo diante de suas conquistas para a matemática. O HOMEM QUE VIU O INFINITO diverte e emociona, mas perdeu a oportunidade de mostrar muito mais de um homem que é referenciado até hoje por suas fórmulas e anotações simplesmente brilhantes.
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