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Diego S.
16 seguidores
6 críticas
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4,0
Enviada em 22 de janeiro de 2016
''Os Oito Odiados'' pode não ser melhor do que "Django Livre" ou "Bastardos Inglórios" ,mas ainda sim , ele mostra que Quentin Tarantino esta em ótima forma como diretor e contador de história.O filme tem quase três horas de duração e a maior parte dele se passa numa cabana.Mas o filme ,ainda sim, consegue ser divertido e bastante tenso prendendo a atenção do expectador.E isso se deve muito aos diálogos afiadíssimos(como de costume) e a interação dos personagens multidimensionais criados por Quentin. Há quem diga que os diálogos são expositivos demais e que deve-se construir o personagem através de ações e não de falas. Mas Tarantino quebra esse paradigma muito bem . Ele traz uma dinâmica muito boa para os oito personagens e uma história de fundo pra cada um. Com o passar do filme , mais e mais e características dessas personalidades são apresentadas.Criando uma grande empatia do público por esses.E as poucas cenas externas são lindas , o diretor de fotografia abusou da câmera de 70 mm pra criar planos abertos pra captar a linda paisagem .E fica claro que Quentin e o diretor de fotografia se divertiram criando ângulos e justaposições diferentes com as câmeras.Como ,por exemplo,a sequência de abertura que mostra a imagem de cristo coberto de neve através de um "crane shot" aumentando o plano cada vez mais e fazendo simbologias aos personagens mostrando como todos estariam condenados.E como marca registrada de Tarantino,o filme é contado de uma maneira não linear e dividido em capítulos.O banho de sangue começa mais tarde nesse filme quando vemos uma mesma cena numa perspectiva diferente.Nessa hora temos a primeira guinada do filme ,"plot line",quando as coisas começam a ter mais ação e uma narração do próprio diretor explicando o ocorrido. E mais pra o clímax, temos um "plot twist"(uma reviravolta inesperada) muito bem construída. E pra explicar tal ocorrido,o capitulo posterior é um flashback. Assim,as peças do filme vão sendo montada de uma maneira bem interessante. Ai, vem um grande banho de sangue. Mas dessa vez,a violência é mais contextualizada .Ela esta longe de ser uma violência gratuita. E serve como um retrato da América da época(conflito entre o norte abolicionista e sul escravista) e do racismo.E a música composta por Ennio Morricone é magistral, o que não é nenhuma surpresa tendo em vista que o mesmo compôs as trilhas de toda a "triologia dos dólares'',''cinema paradiso'' e ''era uma vez no oeste''.O filme tem um final surpreendente,e no final vemos o quanto que Tarantino dirige tão bem os atores e o visual do filme."Os Oito Odiados" pode não ser tão irreverente quanto "Pulp Fiction" ou tão redondo quanto "Bastardos Inglórios" .Mas ainda sim,tem tudo pra ser um dos melhores do ano.
Garanto que você odiará OS 8 ODIADOS. O filme é fraco, história fraca, um completo falatório (durante aprox. 2h50min), conversas cansativas, quase dentro de uma casa/mercearia. Possui um curto intervalo de um tiroteio e ponto final. Lamentável o Quentin não ter acertado dessa vez. Pra quem tem a expectativa de ser "algo parecido com Django", vai quebrar a cara.
Filme "Os oito odiados" possui cenas com bastante dialogos, mas não é o tipo de filme que prende sua atenção. Cenas realizadas na produção parecem que foram realizadas em ambientes externos, porém o contexto do filme não agregou uma expectativa esperada, como esta descrita no texto. Assisti o filme mas fiquei com tanto tédio que ao chegar ao meio do filme, fiquei com vontade de ir embora. Atores fantáticos com contexto "muito básico".
só o que posso dizer sobre esse filme é que é uma obra de arte. Tarantino mais uma vez surpreende e traz mais um filme daqurles que vou rever milhares de vezes.
Apesar de ter lido críticas ruins sobre OS OITO ODIADOS, fui ao cinema. Afinal, é um Tarantino e ele me surpreende sempre, mesmo que seja numa única cena. E, mesmo que fosse ruim, o filme tem fotografia, trilha-sonora e elenco imperdíveis. Há tempos, não via a grande Jennifer Jason Leigh num papel à sua altura e Samuel L. Jackson é um dos grandes atores de nosso tempo. Só esses dois nomes, somados ao de Tarantino, já valem uma ida ao cinema, enfrentando uma maratona de quase três horas e diálogos metralhados. Sim, Tarantino é prolixo. O que conta a seu favor é que os diálogos são saborosíssimos. Ele poderia ter cortado várias cenas, o filme ficaria bem melhor se fosse mais enxuto. Mas, com Tarantino há sempre um 'mas', o seu amor pelo cinema é grande demais. Seu passado o absolve: como atendente em uma videolocadora (!!!), ele sempre devorou pilhas de filmes e nunca negou sua paixão pelos western-spaghetti. Neste filme teve a sorte de contar novamente com Ennio Morricone na trilha sonora. Claro, OS OITO ODIADOS não tem a leveza de um JACKIE BROWN, nem a inventividade de um PULP FICTION, mas é bom cinema.
O novo filme de Quentin Tarantino fez uma incrível alusão à Cães de Aluguel devido ao ambiente recluso. Devido ao uso de um ambiente pequeno o filme se move de forma lenta e gradual e bem decepcionante para aquelas pessoas que esperavam algo um tanto mais dinâmico. O filme foi novamente contado em capítulos (6 capítulos) o que também remeteu a outras obras do diretor. O filme não possui cenas de ação durante seu decorrer, salvo o encerramento de filme o que para algumas pessoas também pode ter sido deveras decepcionante, contudo o filme possui uma história a princípio simples e que vai se mostrando maior conforme o espectador observa a cena como um todo. A ausência de um herói e o ênfase de cada personagem quando surge sua hora respectiva de falar torna difícil, se não impossível, para o espectador escolher alguém por quem "torcer". Não supera Django ou Bastardos Inglórios, porém o filme traz consigo debates sobre questões sociais e um ênfase cada vez maior à discussão acerca da violência. Com personagens caricaturados, cenários externos lindos e sangue exagerado (mas não gratuito visto que, além de uma marca do diretor, é um forte chamado à discussão sobre a mesma) ele possui características do Tarantino apesar de ser uma quebra muito grande de expectativa para um espectador que esperasse algo mais dinâmico ou complexo.
Se você gosta dos filmes do Tarantino, não tem como não gostar. A trilha sonora é sensacional, as locações são lindas e as atuações são impecáveis. Samuel L. Jackson dá um banho mais uma vez. Como sempre, Quentin Tarantino "peca" um pouco pelo excesso de violência gratuita, mas não deixa de ser um filme fantástico.
Iniciando a temporada com o pé direito e chute na porta! É o que tenho a dizer sobre o novo longa do Tarantino. Você sabe que em qualquer filme do Quentin há a necessidade de olhar c/ uma bacia debaixo da tela de tanto sangue que escorre na película. É fato! Mas entre nós, talvez, embora o filme seja violento em si, foi a violência mais bem “trabalhada” em sua ideia que Tarantino fez. O oitavo filme do diretor entre pra galeria dos bons filmes que ele já realizou (não supera uns 4 dos outros, mas é muito bom mesmo). Samuel L. Jackson fica com o destaque te fazendo ir da simpatia até o nojo pelo personagem. E não só este, mas todos os outros sete confinados na cabana desempenham seus papeis com maestria. Novamente a história é dividida em capítulos, como foi em Kill Bill, mas isso não é de longe nenhum problema, muito pelo contrário, especifica bem cada trecho do filme e o que é pra se ter como base neste. Enfim, filme de 3h com decepção alguma e bom demais tanto em cenas quanto em diálogos. E um adendo: o que é a trilha sonora desse filme? MARAVILHOSA!!! Oswaldo Mobray ou Antonio Margheriti? ¯_(ツ)_/¯
Achei um pouco lento o desenvolvimento da trama porém ainda assim fiel ao estilo "Tarantino!" Destaque para a atuação de Jennifer Jason Leigh! Vale conferir!
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