É uma obra de ficção acerca de um tema caríssimo para a religião com mais adeptos do planeta. Ao apresentar sua visão sobre a infância de Jesus Cristo, o filme insta o espectador a tecer suas próprias conjecturas sobre o tema. É desafiador. A obra apresenta boa fotografia, elenco correto e esforçado, com algumas boas sequências de diálogos, razoável historicidade (há pequenas inconsistências, mas são poucas e sem importância). Há pequenos exageros que poderiam ter sido evitados, como um Cleofas e um Herodes demasiadamente caricatos. O personagem representando o "tentador" foi bastante intenso , com aparições estratégicas na trama, dando pitadas de suspense e mais dramaticidade à história. O Centurião consegue dar um bom suporte ao núcleo "romano". Adam Greaves-Neal consegue dar bastante amplitude ao seu menino Jesus, comportamdo-se muito bem. Há que se ter um olhar profundo sobre as ideias propostas pelo roteiro. É interessante. Deixando preconceitos e religiosidade de lado, pode-se desfrutar de uma boa distração. Três estrêlas e meia pela cena do encontro do Oficial romano com o menino no meio da multidão; a melhor e o ápice!
Um filme muito comovente. Baseado na obra de Anne Rice, "Cristo Senhor - A Saída do Egito", tem bons atores, como o oficial romano durão e o protagonista mirim. Não conhecia nenhum desses atores, mas simplesmente amei a forma poética como Anne Rice descreveu a infância do Messias: de uma forma singela, mostra momentos delicados da infância do Menino Jesus, a forma como ele lidou com sua origem divina, com a família (e os "segredos" bem guardados pelos pais), com seus poderes, com os inimigos. A graciosidade do jovem ator é de encher nosso coração de ternura! A escolha desse menininho foi ótima. Gostei muito também da família: José, severo e gentil ao mesmo tempo; Maria, amorosa, piedosa, linda... o tio Cleófas, irônico e piadista, dá o tom de leveza à história. Claro que não tem nada a ver com a história bíblica -- a licença poética é quem fala aqui. Apesar de ter um enredo simples, tem uma beleza tocante. :)
O fatos que aconteceram entre o nascimento de Jesus até os Seus trinta anos são irrelevantes para a fé Cristã. Portanto qualquer livro, filme etc, sobre esses fatos, são produto da mera imaginação dos autores. Dito isso esse filme "O jovem Messias" deve ser classificado como "Drama, romance"
Fábula gostosa e cativante, embasada em partes por trechos de evangelhos gnósticos quase tão antigos quanto os textos canônicos, e em partes por licença poética mesmo, mas também afina-se com algumas passagens dos Evangelhos.
Ponto alto para a IDENTIFICAÇÃO de Jesus com a criação, o próprio Deus encarnando-se para "experimentar na pele" as dores e sofrimentos de sua criatura excelsa.
O filme é justo, sucinto, não quer alardear, nem ter algo extraordinário. É uma narrativa. Fábula que emociona.
Recomendado a cristãos sem exigências fundamentalistas demais e não recomendados para críticos que queiram vê-lo só pra tentar achar defeitos.
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