Para contornar os problemas de uma grande produção, a diretora pediu a vários amigos técnicos para trabalharem de graça, e recorreu ao financiamento coletivo na Internet para arrecadar os 8 mil euros necessários ao filme.
Audrey Estrougo queria contar o drama do estupro de um ponto de vista unicamente feminino, sem mostrar o lado masculino do ato: "Como eu não quero me calar sobre esse tema, eu digo que isso me irrita, e eu denuncio, à minha maneira".