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    O Lagosta
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    3,4
    383 notas
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    53 Críticas do usuário

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    MCemerson
    MCemerson

    9 seguidores 41 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 23 de fevereiro de 2016
    É filme para quem gosta de surrealismo e de grandes reflexões na telona, Não é o meu caso, mas o filme até que prende a atenção do início ao fim.
    Evelyn K.
    Evelyn K.

    5 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2016
    Pense na pressão que você sente para encontrar alguém que te complete. Porque segundo alguma ideia, você precisa ser completado. A solidão é perigosa, imagine estar comendo sozinho, engasgar e não ter ninguém para ajudar. Uma mulher andar na rua a noite sozinha está exposta a muitos perigos. Estar sozinho(a) te expõe a um vazio depressivo, diminui sua produtividade para sociedade. Agora, pense em tudo que você fez quando era solteiro (ou mesmo agora sendo) para encontrar alguém compatível. Não era esse seu primeiro pensamento ao encontrar alguém do sexo oposto? Não procurava estar envolvido em atividades que promovessem esse encontro? Sentia o tempo passando cruelmente enquanto você via seus amigos desfrutarem de relacionamentos amorosos? Para quem ama e quem não tem quem amar, a vida sem amor é uma sobrevida. Essa sobrevida não se comunica com os que amam, não tem satisfações é solitária. Apenas assiste a felicidade dos amantes.
    Como funciona: Pessoas recentemente solteiras ou em idade de se relacionar são enviadas a um hotel para encontrar um parceiro viável.Lá fazem atividades que incentivam a vida a dois e são inibidas atividades que sugerem independência. São cerca de 40 dias permitidos até se encontrar um parceiro com alguma semelhança, que faça ser viável o relacionamento. Enquanto isso, eles caçam solteiros para aumentar o prazo para encontrar o parceiro. Quem consegue encontrar o parceiro está apto para viver na cidade.
    spoiler: È interessante a relação com sedativos no filme, aonde todos parecem sedados e conformados. Falas pausadas e lentas, sucintas. Tudo é lento. Exceto pelos extremos, a líder dos casais (diretora do hotel) e a líder dos solteiros. Ambas defendem suas perspectivas com a aniquilação da contrária. O personagem central é David (Colin Farrel) que é vulnerável em toda a sequência pela circunstância em que se encontra, com tentativas desajeitadas de se libertar. Seu animal de escolha é a lagosta, com argumentos muito interessantes, voltados para filosofia do relacionamento. Ou seja, embora ele não goste do jeito que as coisas são, ele tenta se adaptar. Em off a narração é da personagem de Rachel Weiz, sem nome. Ela tem astigmatismo assim como David, e eles se encontram enquanto solteiros independentes. Se apaixonam e pelo mesmo problema se descobrem um casal viável. È mais difícil fingir sentimentos quando não os tem, do que fingir que não tem quando tem. No entanto ao estar nesse lado, é inconcebível o relacionamento a dois, que precisam esconder o romance até a líder do grupo colocar um impedimento brutal: tirando a viabilidade do casal, cegando a personagem de Rachel. Uma comparação que encontrei interessante se dá entre o amor ingênuo dos casais que se formam no hotel, com semelhanças falsas que brotam do medo da marginalização e dos perigos da solidão, e amor genuíno que se dá pelo amor romântico que é alimentado pelo drama do impossível, Eros e Tanatos, amor e dor. Ao ficar cega diante de um sofrimento constante, o amor chega a sua prova final. Para permitir a viabilidade,David fica cego também. Nesse momento em diante ambos são sofredores constantes, dependentes um do outro e um casal viável e genuíno para habitar na cidade.
    Alvaro S.
    Alvaro S.

    2.195 seguidores 349 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 8 de janeiro de 2016
    O que você faria se vivesse num mundo onde ser solteiro é proibido e a pena para quem não conseguir um parceiro em 45 dias é virar um animal de sua escolha?
    E ao se rebelar dessa condição, fugisse e fosse viver escondido com os solitários e lá também sofresse duras penas, se encontrasse um amor?
    Abordando essas questões, o diretor trata sobre os relacionamentos humanos, ambientando a história num futuro inóspito. Destaque para o ator Collin Farrel, num elenco que conta ainda com Rachel Weisz, Léa Seydoux e outros.
    É uma obra curiosa.
    Curiosidade. O filme estreou no Festival de Cannes 2015 e foi aclamado pela crítica. Na época tive a sensação que ele chegaria com força para conquistar indicações para o Oscar, mas não morreu na praia.
    Nota do público: 7.4 (IMDB)
    Nota dos críticos: 91%(Rotten Tomatoes)
    Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
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