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    O Lagosta
    Média
    3,4
    383 notas
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    53 Críticas do usuário

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    6 críticas
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    JOÃO S.
    JOÃO S.

    1 seguidor 16 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de janeiro de 2019
    Filmaço! Excelente roteiro, bizarro, com críticas sociais e políticas. Atuações sem sentimentos que se relacionam diretamente com o tema e clima do filme.
    Murilo A
    Murilo A

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de janeiro de 2019
    Esse filme merece as cinco estrelas, a despeito de qualquer crítica do tipo "Não faz sentido" ou "Não tem roteiro".

    Categorizado na Netflix como Humor Negro, imagino que o correto seria colocá-lo na categoria do Nonsense, o que não quer dizer que a história do filme é caótica ou desorganizada, mas que não encontra paralelos nas possibilidades atuais da vida real. É uma espécie de realismo fantástico, na sua mais bela acepção.

    Durando quase duas horas, O Lagosta prende o espectador do início ao fim através de um mecanismo muito simples, que é a necessidade de explicações para cenas altamente impactantes.

    spoiler: A primeira, por exemplo, com a mulher que sai do carro e mata o burro (e que vai permanecer sem explicação até o fim do filme), nada mais é do que um anzol que nos fisga e nos faz ficar debatendo até o fim da história para enteder o que está acontecendo. Quer um exemplo de como isso funciona? Eu comecei a assistir ao filme com o Whatsapp aberto, e quando vi aquela cena pensei: "Peraí, eu preciso ver isso de novo. Onde está o sentido disso aqui? O que foi que perdi?" e essa sensação durou duas horas. Quando o filme acabou, tive necessidade de voltar e ver a cena outra vez, procurando algo que me explicasse o porquê daquilo. Mas não tem nada explícito. Só aí lembrei que estava conversando no Whatsapp.


    Acho que a grande característica desta obra é trabalhar com a inteligência de quem assiste. Muita coisa, o espectador é obrigado a depreender, deduzir, concluir por si só. As pontas soltas são só detalhes que não tiram o sentido da narrativa principal, mas a enriquecem. Eu gosto disso. Me irritaria se o filme tivesse necessidade de explicar pormenorizadamente, através de uma cena muito explícita, ou (no pior dos casos) através de uma fala de personagem, o sentido por trás do seu roteiro.

    Mas, afinal, por que The Lobster é um filme magistral na sua proposta? Porque ele argumenta sobre seu tema. E qual é o tema? Nossa necessidade de se adaptar às outras pessoas para se incluir na sociedade, principalmente dentro de relacionamentos afetivos.

    Nesta narrativa, as pessoas são obrigadas a se encaixar em uma de duas categorias estanques: casais ou isolados. Escolher um desses grupos tem consequências, que é viver fingindo que combina com o parceiro ou parceira ou passar o resto dos dias sem poder se envolver afetivamente com qualquer outra pessoa (e sendo caçado pelos que pretendem não ser solitários).

    Um filme que usa metáforas com tanta destreza nunca poderá ser classificado como ruim.
    Maria Lucia S
    Maria Lucia S

    3 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 11 de janeiro de 2019
    Não gostei. No final como sempre em todo filme suspense, ficamos sem resposta. Fui avisada que seria um filme esquisito e bem animal mesmo. Artistas bons com personagens débeis
    WALTER A
    WALTER A

    2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 4 de janeiro de 2019
    Achamos a sinopse do filme interessante, atrativa, um bom gancho. Começamos assisti-lo, eu e minha esposa Suely, pensando que teríamos um interessante e recreativo filme de ficção plausível, inteligente e com algum roteiro dito "normal", cuja estória poderíamos assistir e tirar alguma sabedoria, alguma lição de vida. Depois de 10 minutos comecei a avançar, avançar, avançar e avançar o filme assistindo-o aos pedaços porque tudo saiu dos eixos, sem contexto crível, nada tinha a menor lógica, e cada vez ficava pior. Excelentes artistas a serviço de uma tremenda mediocridade. O final então foi um tapa na cara, um balde de água e gelo na cabeça. Concluí que qualquer das cenas em que parava quando avançava com o filme poderia servir de seu final, não ia fazer a menor diferença mesmo. Quanto tempo, talento e dinheiro gastos à toa. Devia ter aprendido que quando os tais críticos de cinema elogiam um filme é bom ficar com pulgas atrás das orelhas.
    eduardo s.
    eduardo s.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 7 de maio de 2018
    Filme péssimo, tão ruim que dormi e não assisti o final. A história é totalmente surreal, forçado demais.
    Deia Rodrigues
    Deia Rodrigues

    5 seguidores 54 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de março de 2018
    Um filme atípico, estranho e de difícil compreensão e por isso altamente interessante.Com um senso de humor ácido e sarcástico.. Na verdade o filme é uma crítica muito bem feita sobre os relacionamentos e suas bases muitas vezes construídas sobre mentiras e hipocrisias convenientes e sobre o quanto isso leva um ser a se tornar frio, mecânico e distante das emoções autênticas que levam ao verdadeiro amor; e que quando finalmente nos deparamos com ele, nos tornamos cegos .Muito bom! Complexo ao extremo, mas inteligente.
    Alexandre S
    Alexandre S

    83 seguidores 150 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de fevereiro de 2018
    Espetacularmente bizarro. Collin e Rachel trabalham muito bem nessa aventura bizarra. Não é o primeiro filme em que Rachel faz um papel bizarro. Para quem gosta desse perfil vale a pena
    Thaty F.
    Thaty F.

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 30 de novembro de 2017
    O pior filme que já assisti em toda minha vida. Como é que o povo gasta tanto dinheiro pra gravar um lixo desses?
    Gisele M.
    Gisele M.

    1 seguidor 4 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 31 de agosto de 2017
    O filme é bizarro, de humor negro e ácido, com situações inusitadas que nos tira totalmente de nossa zona de conforto, ou seja, ou você ama, ou odeia. Mas todo esse contexto bizarro e até sem noção na verdade é uma crítica sarcástica que leva a reflexão sobre as relações amorosas em nossa sociedade. Dois extremos. De um lado, a imposição do casamento, da ideia de que é impossível ser feliz sozinho, a pressão de encontrar a alma gêmea ou par ideal e o felizes para sempre. De outro, a imposição de que só podemos ser felizes sozinhos, que a felicidade não está no outro mas em si mesmo, a supervalorização do individualismo, da supressão dos sentimentos, da satisfação pessoal acima do conceito de amor e família. Não há espaço para o livre arbítrio, não há liberdade de escolha, todos tem que seguir o padrão imposto senão é banido da sociedade ou transformado em animal. No meio de tudo isso surge o amor verdadeiro entre os protagonistas e a questão final: Neste mundo frio, vale à pena se sacrificar por amor?
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.304 seguidores 370 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 14 de maio de 2017
    Uma ficção alinhada a um contexto de drama presente elevada ao extremo, as buscas pela indenidade, por alguém que lhe complete, e a procura do amor através de futilidades são maus do nosso mundo ao qual a película retrata de um jeito sarcástico e único. Temos um roteiro extremamente criativo, fazendo uma sátira a grandes filmes de Hollywood de futuros distópicos como jogos vorazes, Divergente, Maze Runner... e misturado um um humor negro ao melhor estilo "Dr. fantástico" o roteiro cria um mundo de situações exageradas, inteligente, com personagens muito interessantes e bem diferente do que estamos acostumados a ver. Um mundo a onde todos tem que encontrar a "alma gêmea", caso contrario você será enviado a um hotel, a onde se no mesmo não encontrar o amor de sua vida, irá ser transformado em um animal a sua escolha, nesse contexto, temos nosso protagonista David (Colin Farrel), que é mandado ao hotel, mas acaba por viver com os solteiros da floresta, um grupo de renegados sociais que vivem a margem de uma sociedade submetida ao amor. A moral do filme visa em retratar que hoje em dias vivemos de uma carência emocional gigantesca, a onde aqueles que a conseguem são bem sucedidos e oprimem os carentes,por causa dessa opressão na busca do par ideal,as pequenas semelhanças entre homem e mulher já são o suficiente para serem considerados casais, vivemos num mundo a onde ter os mesmo gostos vai alem do amor, e tais sutilezas são retratadas de forma exemplar no filme. Tecnicamente o filme conta com uma fotografia com muitos tons de cinza, mas extremamente natural, com muitas cenas gravadas a luz do dia, e usando muitos ângulos abertos, a fotografia é extremamente fria mas tem uma beleza intrínseca em sua depressão, com uma boa edição, uma quase ausência de maquiagem que traz uma naturalidade e belezas transgressoras e um figurino apático, temos que citar também sua trilha sonora, a musica que é arrebatedora, ela é melancólica com toques clássicos misturado a batidas fortes, faz o telespectador sentir o peso do filme, misturado a narração e humor negro, o sentimento causado é algo único, não temos grandes destaques nas atuações, pois são todas caricatas, e o modelo de atuação do filme é extramente ousado, tal como seu roteiro, temos atuações extremamente teatrais que ajudam a compor mais ainda o clima do filme, temos que citar também o diretor yorgos lanthimos, já conhecido pelo ótimo "Dente Canino" o diretor tem um jeito extremamente europeu e belo de dirigir, aguardamos ansiosos suas próximas películas. Por fim "O Lagosta", é um filme que pega conceitos ultrapassados e os reinventa de um jeito magnifico, temos um final extremamente ambíguo, que trará a reflexão a todos.
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