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Rodrigo S.
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15 críticas
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5,0
Enviada em 17 de abril de 2019
Filme que intriga, confunde, embaraça e, no final, deixa sua mensagem de forma mais clara impossível. Indico demais para quem gosta de exercitar sua capacidade de interpretação e de traçar um paralelo entre a arte e a vida real. OBS.: Se você somente gosta de filmes de super-herói ou de "Carga Explosiva" style (não te julgo), sai fora porque vai perder seu tempo.
Absolutamente horrível! É o desperdício de 1 hora e 57 minutos de vida. Têm ótimos atores, bela fotografia, etc. etc. etc. Mas o enredo não tem fundamento. É tão absurdo que foi indicado para o Oscar. Respeito quem goste, mas tanto tempo de produção para se chegar a isto? Não há como classificá-lo. Não é comédia, não é humor negro, não é papo cabeça, não é terror, não é ficção, não é obra futurista, não tem volume, não é digo de Oscar. É para lá de perda de tempo!
Totalmente sem nexo. Sem pé nem cabeça. Uma miserável perda de tempo. Se você olhar só pelo elenco vai até se empolgar, mas não se iluda pois os personagens que eles foram escalados para representar são patéticos.
O Lagosta é interessante porque trata de forma óbvia e até insultante nossa busca por aceitação social, e a pressão que isso exerce em nossas vidas. Em um mundo onde ser solteiro é expressamente proibido, a busca por um parceiro se torna superficial, e as pessoas se juntam não porque se apaixonaram, mas porque possuem características em comum. Existe um limite de tempo muito curto para encontrar um parceiro, sendo assim, os casos de casais formados por convívio são quase inexistentes. Mesmo assim, muitos conseguem depois de se unir, se apaixonar e aprender a amar o companheiro. Isso mostra também que o amor é uma ação consciente, que depende de escolhas, e que é possível aprender a amar uma pessoa mesmo sem ter se apaixonado a princípio.
O filme não é como a maioria: simplista! As metáforas são pertinentes e deixa aquelas interrogações sobre o comportamento social e suas implicações. Não é filme para quem gosta de roteiro mastigado.
Eu gostei bastante do filme. A princípio a ideia parece meio tosca e absurda, mas ao ver o filme, se percebe que é bom e tem um conceito por trás. Só achei que o final ficou por desejar, mas no geral é bom.
O filme é péssimo. Nada tem sentido nele ou obedece a uma lógica, ou apresenta motivação ou razão convincentes. O filme é uma coletânea de crueldades sem razão de ser. Totalmente dispensável.
Se você não gosta de Black Mirror ou coisas do tipo, não perca tempo com este filme, como infelizmente perdi. O filme pode conter uma crítica ao funcionamento dos relacionamentos humanos, mas serve a um ponto de vista excessivamente a amargurado. Para se fazer cumprir suas metaforas, o filme retira dos personagens diversos comportamentos humanos. Em diversos momentos do filme fiquei incomodado me perguntando como que os personagens poderiam agir de determinada forma (ridícula) nas situações apresentadas. Independentemente da sociedade ao redor em que eles estão inseridos, diversas características inerentemente humanas foram cortadas dos personagens. Acho muito fácil usar essa bengala de mundo distópico e verniz de fábula do absurdo, para conduzir o comportamento dos personagens. Chegando no terceiro ato do filme já não havia mais qualquer empatia por nada ou ninguém, apenas vontade que aquilo acabasse logo.
Em meio à eclosão das distopias no cinema, O Lagosta consegue um lugar à luz do sol, embora não seja palatável para os que desejam somente entretenimento. A obra traz críticas ácidas às pressões sociais para que todos se adequem à padrões normativos, principalmente no que diz respeito aos relacionamentos. As atuações, a trilha sonora, a fotografia e os enquadramentos frios, e os diálogos bizarros e cheios de humor negro, tratados com espantosa naturalidade, proporciona bons momentos de reflexão. E claro, um pouco de entretenimento também.
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