Apesar de ler bastante que é um enredo com comédia, romance e drama, eu discordo dos dois primeiros. Bom, está certo que para estes, cada um tem seu gosto e.....não caíram no meu. Já o drama sim e assim como cada personagem, a trama tem suas "confusões". Neste triangulo (no meu ponto de vista, nada amoroso), temos uma mulher que não consegue honrar seus compromissos, um homem que se apaixona loucamente por esta e me parece que tem "uns parafusos soltos" e sofre de depressão e o amigo deste que é inseguro e não consegue controlar seu apetite sexual. O elenco está impecável neste requisito e respectivamente temos a mulher Mona que é interpretada pela exótica Golshifteh Farahani (atriz conhecida por ter sido banida de seu país por ter pousado nua.....aiaiuiui e que absurdo!..... e já tem em seu currículo 37 filmes como EDEN de 2014, ÊXODO: DEUSES E REIS de 2014 e irá participar da nova aventura de Piratas do Caribe que estreia em 2017), o Clément que é muito bem interpretado pelo ator Vincent Macaigne (o melhor em cena, já possui 22 trabalhos no cinema, incluindo também EDEN de 2014, NA GUERRA de 2008 e CLUBE TRISTEZA de 2014) e Abel que é interpretado pelo ator Louis Garrel (que assume pela primeira vez a direção e roteiro, já atou em mais 28 outros filmes como OS SONHADORES de 2003, A BELA JUNIE de 2008 e MEU REI de 2015). No geral, é fácil entender o contexto, mas as situações que acontecem.....sei lá, deixam a película confusa e sem sentido algumas vezes. Me senti o personagem do ator Josh Brolin em AVE, CESÁR! (2016) quando se acaba uma apresentação de um filme, assim, como se eu estivesse sozinho nas poltronas de cinema, acende a luz e eu olhasse para produção e dissesse: "mas que po##@ é essa?". Não curti, mas tem seus momentos. Como eu disse, Macaigne rouba os holofotes, Farahani mostra que é boa atriz e também agrada aos machos de plantão e Garrel que é emburrado. Um roteiro com furos na história. Uma película que mostra como a vida não é feita de pessoas tão normais e que os loucos também amam, e não só isso, vivem...