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Variety
"O Jantar" tem uma atmosfera cativante de perturbação. [...] Moverman equilibra o potencial de confusão com sua bravura cinemática fluente; Ele surpreende você, e dá ao drama um toque de elegancia venenosa.
Chicago Sun-Times
Como você pode esperar deste elenco, os quatro protagonistas são simplesmente excelentes [...] [em seus] personagens tridimensionais, profundamente imperfeitos, lidando com grandes problemas em um cenário civilizado, [de modo que] suas verdadeiras emoções muitas vezes borbulham para a superfície.
Cinema com Rapadura
Nesse sentido, “O Jantar“ nos oferece uma boa reflexão sobre como as famílias, sempre alçadas à máxima importância na construção dos nossos valores, podem muito bem fazer um papel de nos deseducar, e que as relações humanas são sempre infinitamente mais complexas do que parecem.
Estado de São Paulo
Do ponto de vista cinematográfico, "O Jantar" revela-se meio indigesto. A mão pesa na hora de dirigir uma situação que tende quase que de forma inevitável para o teatral. A quantidade de flash-backs [...] sobrecarrega um pouco o andamento de filme já com problemas de ritmo.
O Globo
Há significativas quedas de ritmo, em especial na metade da projeção. Mas a qualidade das interpretações dos atores e a importância dos tópicos abordados (a deformação de valores da juventude, a hierarquia nos relacionamentos conjugais e na submissão adotada pelomaître) sustentam a atenção.
Preview
Oren Moverman [...] comanda esse encontro em ritmo de thriller psicológico. Em vez de tornar o jantar um embate fascinante – o que consegue em alguns momentos -, ele quebra a narrativa com flashbacks que pretendem desvendar a complexa relação dos irmãos, e dos primos. Não precisava.
The Hollywood Reporter
Um elenco de alto quilate... [...] [Derramamos] lágrimas no material suculento com gosto na maior parte, mas [...] Moverman adiciona muitos flashbacks de distração para manter o golpe duro do original e a perfuração de intestino bem apontada.
Boston Globe
Um caso de família pungente que foi agressivamente dirigido pelo talentoso Oren Moverman ("O Mensageiro") e trazido para a vida intermitente por um elenco muito bom.
New York Times
Apesar dos flashbacks freqüentes e da fotografia ricamente dimensional de Bobby Bukowski, o filme tem um olhar estático e esguio que amplifica a opressão de suas trocas cada vez mais desagradáveis.
Screen International
Nas mãos de Moverman, ["O Jantar"] torna-se uma fábula americana contemporânea sobre a selvageria à espreita por trás de fachadas civilizadas, sobre divisões de classe e raça em um país que se diz unido e sobre vazios éticos em uma sociedade conectada e on-line.
Cineweb
"O Jantar" gostaria de estar na mesma linhagem de filmes como "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" e "Deus da Carnificina", mas falta a Moverman uma compreensão maior dos personagens com quem está lidando.
Veja
Segredos familiares virão à tona, é claro, numa narrativa pontuada pelas etapas da comilança. Lá por volta da sobremesa, o roteiro se revelará menos consistente do que se imaginava.
Rubens Ewald
O que poderia ser um drama inteligente, feito por italianos que adoram esse assunto, resulta numa decepção. [...] Mesmo com a presença de uma de minhas favoritas, a bela e sempre premiada Laura Linney, esta decepção é melhor ser ignorada.
The Guardian
Talvez David Mamet poudesse ter feito algo [melhor] com este diálogo. E Moverman já mostrou o que é um bom diretor em filmes como "Um Tira Acima da Lei" e "O Mensageiro". A escancarada esclerótica de "O Jantar" significa que ele é um filme a se perder.