"Acidentes acontecem", frase que usamos quando deixamos sem querer o copo cair, batemos o carro enquanto tentávamos olhar o celular, ajudamos uma pessoa que caiu e torcendo para não rir da cara dela. Agora, se acidentalmente você mata alguém, aí não é tão simples assim. Pior ainda se o pai do falecido é um ex-detento, ai é só fazendo uma "reza brava" para que o relacionamento pai/filho estivesse abalado, senão, ele virá para te encontrar..... Jim Mickle é o diretor e também escreveu o roteiro juntamente com Nick Damici (que interpreta o xerife nesta película) e fizeram um trabalho ruim, infelizmente. A trama começa bem e tem uma reviravolta interessante e, ao invés de desenvolver e seguir até o final, insistem em mais reviravoltas, ok, sem problemas em ter, desde que façam sentido. A dupla criativa parece que esqueceu o que queriam e fez com que as subtramas fossem filmes diferentes, sem ligações, sem se preocupar com fatos antigos ou desejos passados. Um exemplo, que raios o personagem principal, Richard Dane (bela interpretação de Michael C. Hall, sabe quem é? Lembra do seriado DEXTER?) está fazendo no arco final?!?!? Ele não pensou nas consequências? Na família? E todo o cuidado que deveria se ter na primeira reviravolta? Que pena..... Jim Mickle já entrou na lista de diretores dos quais ficarei desconfiado de seus trabalhos, pois já fez o péssimo SOMOS O QUE SOMOS (2013). Se eu fosse ele, teria realizado este e feito uma sequência porque o ruim não é os distintos enredos (você se interessa por eles) e sim a mescla para virar um. Também não respeita o espaço/tempo, imagina, eu acordo na madrugada de sábado, vou para a praia, curto dias de sol, pego um bronze, construo uma casa, monto um negócio e quando canso, volto para casa e ainda é domingo de manhã? Bom esse negócio, hein? E o título chamativo para os fãs de ação, tiros, sangue, que tal? Bom, além do nome o trailer também engana, pois julho sangrento vai ser é minhas férias da qual vai sangrar meu bolso pela falta de dinheiro...