Sr. Sherlock Holmes
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4,1
186 notas
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18 Críticas do usuário

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Maria Da Gloria G.
Maria Da Gloria G.

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4,5
Enviada em 4 de fevereiro de 2016
Vi o filme. Um típico filme de Sherlock Holmes, porém ele sem a arrogância habitual, penitente e compreensivo. Assistirei mais vezes.
Nelson J
Nelson J

49.123 seguidores 1.763 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 27 de janeiro de 2016
Ian McKellen como Holmes aos 93 anos e também retroagindo aos 58, está magnífico. Já aposentado e sem memória tenta reconstruir o último caso, que foi um grande fracasso. Laura Linney como a sua governanta e seu filho vivido pelo jovem Milo Parker acompanham em ótimo nível a estória que vai se revelando aos poucos em meio a flash backs e ao encantamento do jovem brilhante por Holmes.
anônimo
Um visitante
3,0
Enviada em 14 de janeiro de 2016
- Filme assistido em 13 de Janeiro de 2016
-Nota 6/10

Mais um conto de um dos personagens mais conhecidos no mundo da arte.Já vimos Sherlock Holmes representado nas séries "Sherlock",e na americana "Elementary".No cinema ja vimos duas produções recentes que trazia Robert Downey Jr. no papel.E sem contar nas outras tantas referências na TV e cinema.

Esse filme,talvez possa ser uma das mais poderosas adaptações.Que ainda conta com ilustre presença de Ian McKellen protagonizando.Temos uma diferença interessante aqui.Vimos um Holmes mais velho,mostrando toda sua experiência.Que sua maior preocupação é a criação de suas abelhas.

Apesar de um ritmo lento,o roteiro nos reserva bons acontecimentos. Que já é de praxe nesses assinados por Jeffrey Hatcher.Nos leva ao passado,com ótimas lembranças e chega até seu estado atual.Um acerto incrível na história.É importante saber,que aqui temos uma história reservada para o próprio personagem,e não para suas histórias de investigações.
Mr. Sant
Mr. Sant

23 seguidores 6 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 8 de janeiro de 2016
Sherlock Holmes nos presenteia com mais uma grande experiência nos meios artísticos.
Essa, é uma história bem peculiar, diferente das quais estamos acostumados sobre o grande detetive. Não se trata de uma grande investigação, nem das grandes exposições sobre sua inteligência. Em Mr. Holmes, vemos os seus sentimentos, a sua invulnerabilidade, vemos a descoberta da velhice. Não espere um episódio de "Sherlock" de Cumberbatch, ou uma aventura de Downey Jr.
O filme tem uma estrutura não-linear, e tem muitos personagens a serem trabalhados, ou seja, poderia dar muito errado, mas é muito bem dirigido por Bill Condon (mesmo diretor de Crepúsculo, sim, Crepúsculo). A fotografia é linda aliada à, alguns, belos planos criados pelo diretor. Uma trilha sonora sutil, nada memorável, mas é leve e bonita.
Porém, tudo isso fica em segunda instância, o ponto mais alto do longa é, com certeza, a interpretação de Ian Mckellen. Que belíssimo trabalho! Ele passa toda carga dramática necessária para construir o Sherlock idoso. A narrativa alterna entre presente, um breve passado, e passado. É nítida as expressões que McKellen faz em cada momento, desde a entonação da voz, até o porte físico. Uma não indicação ao Oscar seria uma (só mais uma) grande injustiça da Academia.
Hugo D.
Hugo D.

1.851 seguidores 318 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 24 de dezembro de 2015
Ian Mckellen faz um Sherlock doente e aposentado de forma brilhante, revivendo memórias de um caso mau solucionado e se apegando um garoto que o admira como a um pai. O filme é bastante lento, muito parado e um pouco arrastado, e focado nos diálogos e nos detalhes das lembranças de Holmes.
Ricardo M.
Ricardo M.

13.240 seguidores 697 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 21 de dezembro de 2015
Elementar.

Originada na mente de Sr. Arthur Conan Doyle, uma das mais fantásticas obras literárias tem, em seu protagonista, o charme contundente para se manter irremediavelmente contemporâneo. Trata-se de Sherlock Holmes, um ícone da cultura quando se trata de referência ao universo investigativo. Ainda mantendo esse conceito, mas com uma ideia menos elementar, Sr. Holmes nos apresenta um detetive envolto à uma investigação que nunca terminou.

O sempre competente Ian McKellen interpreta um já aposentado Sherlock Holmes, um homem que vive afastado da sociedade e com a companhia de sua governanta Sra Munroe e do pequeno Roger. Quase refugiado por conta da idade avançada e sofrendo com as dificuldades resultantes da cada vez mais constante perda de memória, Holmes resolve tentar solucionar um caso que nunca conseguiu concluir. Com a ajudar de Roger, o protagonista busca relembrar momentos nos quais uma investigação não chegou a um fim satisfatório, deixando Sherlock incomodado por perceber que mesmo suas potencialidades investigativas não foram suficientes.

Nos passos que acompanhamos o cotidiano de Holmes vemos um homem que tem usado o restante de seus dias para aproveitar a vida, usando até mesmo de tarefas simples e da escrita como passatempo. Isso dá uma energia narrativa grandiosa, pois mesmo sabendo que estamos vendo um fenômeno na arte de investigar, também percebemos que se trata de um ser humano que envelhece e carrega consigo o peso da idade em toda a sua glória.

O diretor Bill Condon fez uma obra concisa e belíssima que, ao mesmo tempo que serve para homenagear o ilustre detetive, também cria uma obra familiar dramática e funcional. Ian McKellen, som ressalvas, é brilhante no papel principal, conseguindo mostrar as dificuldades e frustrações necessárias para tornar crível o drama vivido na telinha.

Sr. Holmes representa um passo diferenciado, mas audacioso como sempre na carreira longínqua de Sherlock Holmes. É um filme pouco comercial, sem as loucuras de Guy Ritchie e Robert Downey Jr, mas tão ou mais interessante que outros filmes do ícone em que se baseia. É um drama capaz de mostrar que, mesmo um perito como Holmes, consegue-se desvendar todo tipo de crime, mas nunca suas razões humanas.
Fabiano S.
Fabiano S.

10 seguidores 5 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 25 de outubro de 2015
Sr. Holmes | Crítica

Sherlock Holmes sempre foi um personagem querido pelo grande público pelo seu poder de dedução e a capacidade de dizer o que todos pensam mas não tem coragem de verbalizar. Seja sua caracterização clássica nos livros ou interpretados por Basil Rathbone, nos quadrinhos com Bruce Wayne e seu Batman, na releitura pop de Robert Downey Jr. ou na revisão moderna com Benedict Cumberbatch.

A amizade com o Dr. John Watson era um capítulo todo especial. Afinal, ele era quem realmente nos representava nas aventuras de Sherlock. Todas as deduções, pistas e observações do magistral detetive eram compartilhadas com seu amigo e, consequentemente, conosco.

Já havíamos sido apresentados ao início da carreira do maior detetive do mundo em “O Enigma da Pirâmide” lançado em 1985 com Nicholas Rowe no papel principal, direção de Barry Levinson (Rain Man, Bom dia, Vietnã), roteiro de Chris Columbus (Esqueceram de Mim, Harry Potter) e produção de Steven Spielberg, um filme leve que nos mostra o início da amizade entre os dois personagens e introduz o maior rival do detetive: Professor Moriarty. Além disso, nos justifica o motivo de Sherlock ser um eterno solteiro. Um ótimo filme de aventura. Se não conferiu, procure que você não vai se arrepender.

Mas Sr. Holmes vai na contramão de tudo. Apresenta-nos um já nonagenário Sherlock que deixou a agitada Londres para viver em um autoexílio no interior da Inglaterra. Lá, ele divide seus dias cuidado do seu apiário, fabricando geleias e tentando escrever suas memórias. Vivendo solitário após a partida de seu fiel amigo e tendo como companhia apenas sua governanta interpreta pela sempre competente Laura Linney e o filho desta interpretado por Milo Parker, os dias passam de forma vagarosa e repetidamente.

Com o passar dos tempos, Sherlock se incomoda com a imagem que a população tem dele através dos livros escritos pelo Dr. Watson (nesta versão, Holmes é um fenômeno de vendas em livros e adaptações para o cinema) São as mesmas obras lançadas por seu criador Sir Arthur Conan Doyle, mas que no filme tem uma proximidade maior e real com o personagem adaptando as aventuras do detetive.
E nesta tentativa de reescrever seu passado, Holmes não consegue se lembrar fielmente do que de fato aconteceu. Por conta destes espasmos de memória, temos um mistério para desvendar com o grande detetive.

Mas isso é só um pedaço mínimo do filme. O grande elo é amizade entre Sherlock e o jovem Roger. A relação de mentor e pupilo é o alicerce do filme e faz com que o Sr. Holmes revisite sua história, seu passado, seus amores, seus pesares e, no crepúsculo de sua existência, consiga encontrar sua paz interna.

Um filme simples. Com uma certa inocência. Mas com uma atuação firme e contundente do grande Ian McKellen que fica boa parte da produção com uma pesada maquiagem. Mas isso só acentua o espetacular ator escolhido para conduzir o filme do diretor Bill Condon. Uma dupla de Ator e Diretor que já haviam realizado o ótimo “Deuses e Monstros” e que se repetir a história pode render, no mínimo, novas indicações de Melhor Ator e Roteiro Adaptado. Um filme doce, melancólico e com um pouco do humor britânico para toda a família.

Apenas uma curiosidade final: o Sherlock das telas da matinê assistida pelo personagem de Ian McKellen é interpretado pelo mesmo Nicholas Rowe de “O Enigma da Pirâmide”...
Marco F.
Marco F.

1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

5,0
Enviada em 1 de agosto de 2015
Tudo em McKellen é Sherlock Holmes: a sua postura cheia de classe, a expressão insinuante, o andar altivo, a entoação enigmática e o olhar desdenhoso é sem dúvida fantástica.Excelente representação, pois todos sabem que este senhor é indestrutível. A nostalgia de toda a cena e a esperança que tal personagem não morra, é o alto deste filme. O mistério e o carinho entre uma criança e um idoso, fez-me lembrar muito dos meus avós. Sonhei durante 2horas. Merece ser visto.
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