A Luz Entre Oceanos
Média
4,2
216 notas
Você assistiu A Luz Entre Oceanos ?

29 Críticas do usuário

5
10 críticas
4
8 críticas
3
8 críticas
2
3 críticas
1
0 crítica
0
0 crítica
Organizar por
Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
Eduardo Santos
Eduardo Santos

328 seguidores 183 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 12 de novembro de 2016
Um dos meus gêneros favoritos é o drama, de época ou não, em que os protagonistas enfrentam um dilema moral e/ou ético e têm que saber lidar com as consequências de seus atos. Esse tipo de filme geralmente me faz refletir e pensar como eu agiria se estivesse em tal situação. A Luz Entre Oceanos é um bom exemplo de história cativante em que os protagonistas sofrem com suas atitudes que, mesmo tendo sido tomadas com a melhor das intenções, acaba por fazer mal a outras pessoas. Aqui, Tom (Michael Fassbender) é um homem veterano de guerra que aceita trabalhar num farol isolado, numa ilha longínqua. Mas na cidade mais próxima, ele acaba conhecendo a encantadora Isabel (Alicia Vikander) e eles acabam se apaixonando e se casando. Eles vão morar na ilha do farol, afastados de tudo. Tudo seria um mar de rosas, não fosse a tentativa frustrada de Isabel em ser mãe. Ela sofre dois abortos espontâneos, e justamente nesse momento em que ela se sente devastada, após a morte do segundo bebê, eis que um barco à deriva desemboca na ilha do farol. Lá dentro encontra-se um homem morto e uma linda e saudável bebê. Eles decidem ficar com a criança sem contar a ninguém, já que todos da cidade próxima sabiam que Isabel estava grávida e ignoravam o fato do recente aborto. Eles se tornam pais amorosos e perfeitos, até que Hannah (Rachel Weisz) aparece em suas vidas. Hannah é a verdadeira mãe da criança “roubada” e sofre desde o acidente do marido que teria causado a perda de seus entes queridos, até então dados como mortos. E daí surge todo o dilema. Devolver a criança à mãe verdadeira que sofre com a ausência da filha, ou continuar a criar a criança como se fosse sua? A ideia parece até tirada de uma novela do Manoel Carlos, mas é interessante ver o desenrolar da história. No primeiro ato, um romance avassalador; no segundo ato, o sofrimento da perda de dois filhos e um milagre redentor; e no terceiro ato, o sentimento de culpa por um segredo que coibiu uma mãe de criar sua amada filha. A parte técnica do filme é muito boa (principalmente a linda fotografia), e o elenco é fenomenal. Fassbender, que ficou conhecido pelo grande público por interpretar o jovem Magneto nos últimos filmes dos X-Men (e que, aliás, fez outros filmes bem mais interessantes que os dos heróis mutantes) está muito bem no papel que lhe cabe. Ele traz a densidade necessária a um mocinho complexo e de poucas palavras; Alicia Vikander encanta desde sua primeira aparição na tela e tem uma atuação bem marcante; e Rachel Weisz, super competente como sempre, faz o seu trabalho de maneira acertadamente contida. O problema do filme é que em seu último ato acaba faltando um pouco de fôlego. Justamente no que deveria ser o ápice da história, o filme se transforma num dramalhão mexicano. Apesar do desfecho coerente e correto, fica aquele sentimento de que poderia ser diferente. Ainda assim é um filme que vale bem a pena para quem gosta do gênero, pois é um filme de atuações e que fala sobre os limites do amor e suas consequências.
Gabriel M.
Gabriel M.

2 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 11 de novembro de 2016
Um dos melhores filmes que assisti esse ano, filme bonito, emocionante, dramático e com um toque se suspence. spoiler:
a morte da protagonista no final, eu não gostei rsrs, porém foi necessária. spoiler:
Nelson J
Nelson J

48.919 seguidores 1.742 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 8 de novembro de 2016
Fassbender, Vikander e Weisz são excelentes atores e o resultado deste filme, com roteiro e estória afiado é ótimo. Na trama o tema de perdoar ou ficar com ressentimento é central. Weisz é viúva de um alemão que era discriminado pois a I Guerra Mundial chegara ao seu final nesta época, mas ele a tudo tolerava, por entender que perdoar é mais fácil e só precisa fazer uma vez, mas se ressentir requer viver permanentemente da raiva e das mágoas. Bela trama, não perca.
Pitacos.cinematográficos
Pitacos.cinematográficos

25 seguidores 71 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 8 de novembro de 2016
"Uma estória de amor permeada por um grande drama familiar em um cenário paradisíaco e com um elenco de primeira, resumidamente assim pode-se definir A Luz Entre Oceanos." [pitaco completo no link]
Matheus Machado
Matheus Machado

37 seguidores 60 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 4 de novembro de 2016
Nem tudo é adaptável aos cinemas. Mesmo sendo baseado em um livro, A Luz Entre Oceanos poderia ser mais enxuto. No longa há uma reviravolta desnecessária que faz com que a narrativa fique inchada de mais. Isso quer dizer que boa parte da história não precisava estar ali, ou poderia estar de uma forma diferente. Quando o longa de Cianfrance aproximava-se de sua conclusão, eis que a história acrescenta um novo drama e resolve adicionar mais uma personagem e um arco justo em seu terceiro ato. Fato que compromete toda a narrativa anterior.
Renan S.
Renan S.

107 seguidores 124 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 3 de novembro de 2016
Por incrível que pareça, o grande defeito de A Luz Entre Oceanos é, no entanto, ser mais curto do que devia. Mesmo tendo lá suas mais de duas horas de duração, o filme carecia de uma dedicação maior à história da personagem de Rachel Weisz, principalmente no terceiro ato. O que, por não acontecer com a devida paciência, deixa a sensação de que há uma resolução demasiada apressada. Todavia, até lá já derramamos um oceano de lágrimas com a delicadeza na qual Derek Cianfrance aborda a vida através de seus personagens.
Hugo D.
Hugo D.

1.849 seguidores 318 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 1 de novembro de 2016
Um romance dramático muito forte e intenso, longo mas que você nem percebe passar de tão envolvente que é. A história mostra um casa que se apaixona à primeira vista, se casa e não consegue ter um filho, até que com a ajuda dos mares eles salvam uma garotinha e a adotam, sem falar com ninguém. Muito mistérios, suspense e desdobramentos inesperados virão até um final tocante e belo. Alicia Vikander, mais uma vez como coadjuvante, cresce e domina o filme com sua atuação segura e muito forte. Não me surpreenderia uma indicação ao Oscar.
Gabriella Tomasi
Gabriella Tomasi

120 seguidores 106 críticas Seguir usuário

2,5
Enviada em 26 de outubro de 2016
(...)É notório que o filme tem uma beleza estética inquestionável, porém, não é suficiente para salvar um roteiro superficial(...)
Lucas Henrique
Lucas Henrique

7 seguidores 69 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 5 de janeiro de 2017
Australia apos a Primeira Guerra mundial . Um veterano de guerra Tom Sherbourne ( Michael Fassbender) , tramautizado pela guerra decide voltar para a australia e trabalhar em um farol , que busca orientar navios na divisao entre o oceano pacifico e indico no meio do nada e sem vizinhos . mas antes de assumir o seu posto no farol acaba conhecendo a jovem isabel Graysmark ( Alicia Vikander ) e acaba se apaixonando e se casando com ela alguns meses apos o casamentos os dois encontram um barco com um homem e uma criança recem nascida , tom logo de inicio pretende contar as autoriadades sobre o ocorrida mas sua mulher o convence de ficar com a criança .
A direçao do filme esta na maos de Derek Cianfrance que tem uma desempemho interressante , o diretor acerta em criar momentos de etica e moral como ficar com criança ou devolver para a mae , outro grande acerto do filme e o desenvolvimento dos personagens de Michael Fassbender e Alicia Vikander e Rachel Weinzs que e feito com muito competencia e calma .
Quer ver mais críticas?
  • As últimas críticas do AdoroCinema
  • Melhores filmes
  • Melhores filmes de acordo a imprensa