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    Marighella
    Média
    1,6
    2000 notas
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    241 Críticas do usuário

    5
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    João Karlos
    João Karlos

    3 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 6 de novembro de 2021
    Acabo de ver o polêmico filme Marighella, lançado em 2019 e só agora disponibilizado para os cinemas após uma série de tentativas de censuras e boicotes do governo.

    Bom, se eu dissesse que o longa é um primor, estaria mentindo descaradamente. Pra começar, o filme é extremamente longo, são duas horas e vinte e cinco minutos, a estória não prende a atenção e não empolga no drama e nem tampouco na ação. Confesso que só assisti até o fim por puro interesse histórico, pois se eu fosse um espectador comum, provavelmente teria desistido antes do término da primeira hora.
    Um ponto positivo a se destacar é que percebe-se que houve pesquisas e leituras por parte da redação e direção, houve um esforço sincero aqui em não florear os guerrilheiros ou amenizar a brutalidade da repressão. Os militantes revolucionários que aderiram à luta armada no combate à ditadura, não eram, em sua maioria, homens e mulheres fortes, experientes, frios, calculistas, não detinham treinamentos dignos em combate e muito menos estavam unidos em grupos coesos e bem organizados como muitos acreditavam (e ainda acreditam).

    Os grupos de combate urbanos, como a ALN (Ação Libertadora Nacional), eram formados por meninos e meninas provenientes de universidades, doutores acadêmicos, políticos (fora as unidades de apoio que eram integradas por membros da igreja, jornalistas, dentre outros). Enfim, eram pessoas comuns, ideologistas e ingênuas e não tiveram tempo de adquirir experiências com armas e táticas de guerrilha. No filme, os militantes agem com claro amadorismo, descuido e até mesmo o Marighella comete erros crassos como, por exemplo, tentar pessoalmente contactar seu filho em local aberto, desprotegido e sem qualquer suporte tático ou rota de fuga.

    O longa trata também de deixar bem claro o apoio tático, financeiro e ideológico dos EUA à ditadura, o que, a meu ver, também merece destaque positivo. A censura e o apoio midiático aqui destacado foram de extrema importância no combate à esquerda armada. Após a intervenção do perverso delegado Lúcio (que, na verdade, se trata do macabro e famigerado Paranhos Fleury, interpretado muito bem por Bruno Gagliasso), a mídia e os cartazes deixam de se referir aos militantes como revolucionários ou subversivos e passam a rotulá-los como "terroristas" e bandidos. Além, é claro, de omitirem suas ações revolucionárias de expropriações e justiçamentos e simplesmente chamá-las de roubos, assaltos e assassinatos cruéis e banalmente comuns. O que, obviamente, acaba com os ingênuos planos de Marighela e seu grupo de conquistarem a adesão popular em sua luta contra a ditadura militar.

    Enfim, minhas expectativas não eram muito elevadas e só assisti por causa de todo o estardalhaço causado pelas tentativas frustradas do governo em censurá-lo (houve até ação armada de bandos encapuzados a assentamento do MST no qual se transmitia o filme) e confesso que elas não foram superadas. No quesito histórico, foi bom, diria até que muito bom. Mas no que realmente importa, que é prender a atenção e manter o interesse do público comum (que é o público alvo, creio eu), o longa não teve tanto êxito. Todavia, Marighella se faz necessário e pertinente em tempos sombrios onde se perdeu o sentido do que é ser patriota. O que significa ser patriota, literalmente dar o sangue pelo país e por uma causa na qual se acredita como fizeram os protagonistas ou prestar continência à bandeira dos EUA?
    Freddy B.
    Freddy B.

    2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de novembro de 2021
    Resistente, forte e impactante, melhor momento pra lançamento dessa obra, que é ficção, o diretor falou diversas vezes, mas baseado em fatos históricos.
    Filme básico pra nossa realidade.
    Mauro A
    Mauro A

    11 seguidores 99 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 19 de novembro de 2021
    Nunca vi coisa tão ruim produzida pelo cinema brasileiro. Pior, tiveram patrocínio com a secretaria de cultura, usaram nosso dinheiro para produzir uma mediocridade que nem vou estender muito assunto. Colocaram o Marighella como um negro, talvez para dar a impressão de esta raça só dá bandidos (absurdo!). Hora dos Movimentos Negros Unificados tomarem providência. E mais, mostram o Marighella como se fosse um santo, o que não é verdade, na verdade foi um psicopata comunista.
    Athais G.
    Athais G.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de novembro de 2021
    Um filme que retrata a realidade daqueles que a querem esconder ou apagar a história. Filme forte e emocionante.
    Odeivo
    Odeivo

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 4 de novembro de 2021
    O problema de Marighella não é a exaltação de uma figura com a qual não simpatizamos. Há muitos grandes filmes protagonizados por figuras detestáveis para o espectador - Scarface, um exemplo.
    O grande problema de Marighella é que é um filme chato. Muito chato.
    Eletrônica S.
    Eletrônica S.

    1 seguidor 2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de novembro de 2021
    Filme magicamente produzido, mostrando como é um governo autoritário, que não permite liberdades básicas.
    Referente ao protagonista, confesso que nunca estudei Marighella para falar se foi bem construído o personagem. Tem viés político? Tem!!!
    Mais um filme narrando uma parte da nossa história, onde brasileiros eram perseguidos pelo simples fato de querer reestabelecer a democracia.
    Só vai desagradar quem é de direita radical
    Marcelo Fernandes Almeida
    Marcelo Fernandes Almeida

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de junho de 2021
    Este filme é muito legal, nos mostra como foi um momento tão triste a ditadura militar no Brasil.

    Mariguella já sabia que seria morto, mas continuou a jornada até ser assasinado.
    Álvaro R.
    Álvaro R.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de maio de 2021
    O filme tem uma boa reconstituição histórica e mostra com realismo a época da ditadura militar, em que não havia liberdade de expressão nem democracia. As pessoas contrárias à ditadira eram emboscadas, presas e torturadas. Tudo com apoio dos EUA e com a justificativa de evitar o comunismo no Brasil. Durou de 1964 até 1989, quando Fernando Collor foi eleito. Portanto, 25 anos e não 21.
    Anarco Coletivista
    Anarco Coletivista

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de novembro de 2021
    Um filme tão bom quanto o herói nacional que ele retrata. O ritmo é fenomenal, prendendo a atenção, mas ainda houve tato na montagem para encontrar espaço para verdades históricas que a nossa direita alucinada vai sofrer para superar. Marighella herói do povo!
    Valdemar Silva
    Valdemar Silva

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de maio de 2021
    Filme extremamente necessário para os dias atuais. No que se refere a narrativa, o filme cumpre muito bem o papel de expor algumas das principais ações do período de guerrilha urbana de Marighella na ALN. Com atuações impecáveis, o filme deveria ser exibido em todas as salas de cinema do Brasil e do mundo.
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