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Luiz C.
55 seguidores
80 críticas
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4,5
Enviada em 25 de abril de 2016
Filmes baseados em fatos reais ou em pessoas reais não são exatamente biografias. Feita esta ressalva inicial podemos entender algumas liberdades poéticas que foram tomadas em relação à Dido Elizabeth Belle (1761-1804), criada como uma dama livre em uma época em que a Grã-Bretanha comandava o tráfico negreiro. Trata-se, como vemos, de uma espécie de "Escrava Isaura" inglesa. O filme está repleto de alusões a fatos reais, como a defesa da inconstitucionalidade da escravidão em 1772, por parte de seu tio avô, 1º Conde de Mansfield, a qual aparece no filme como sendo decorrência da convivência com Belle e da relativa liberalidade do juiz, para quem as "leis tem de ser interpretadas e não apenas lidas". A reconstrução da época é primorosa sendo que, em grande medida a visão "protocolar" se sobrepõem ao enredo, fazendo com que algumas práticas antigas - decorrentes da etiqueta da época - pareçam perfeitamente "lógicas" e "naturais" ao espectador. Belle e sua prima Elizabeth são criadas como irmãs pelo velho juiz sem filhos, o qual se torna um pai zeloso (ambas o chamam de "papai") e super protetor, o qual teme que os rapazes se aproximem de Belle apenas para tentar usufruir de sua fortuna e que não a respeitem no trato social. Desta forma, toma a si a iniciativa de afastar da "filha" os pretendentes que não tenham condição social "adequada" (ou seja, a altura da sua), como é o caso do jovem advogado John Davinier, filho de um pastor, por quem Belle se apaixona. Na vida real Belle e Davinier se casaram após a morte do tio avô em 1793 e tiveram 3 filhos. Belle faleceu em 1804, aos 43 anos.
Um drama histórico realmente comovente e esplêndido! Contando a trajetória dos navios negreiros, a exploração dos negros, a escravidão, a morte pelo mesmo e a luta pela liberdade! Simplesmente encantador, e é claro que em meio dessa trajetória há uma história de amor, que demonstra que naquela época, havia pessoas que se importavam com essa prática social dos negros, se importavam com a igualdade deles na sociedade, propriamente a libertação. Recomendo esse filme! E com base nele podemos refletir em tudo o que houve. Atores com ótima interpretação e sem contar a figuração que é de fato incrível.
Uma bela e bem contada história de um momento crucial da história, descrita com sutileza e firmeza. sem apelos a fórmulas fáceis. A competente diretora Amma Asante nos conduz com maestria pelo processo de amadurecimento de Belle, a filha de um nobre inglês e uma escrava, que, herdeira de uma fortuna, precisa aprender as nuances de uma sociedade hipócrita, preconceituosa e falida --moral e-- financeiramente. spoiler: E diante de um cenário tão ameaçador, a jovem faz corajosas escolhas que se tornaram no futuro o estopim de um dos maiores avanços da humanidade.
Um belo exemplo de fraude financeira à seguradora no século XVIIIspoiler: , que neste caso segurava uma carga viva, escravos. Tudo se passa de forma sutil em uma trama com romance da melhor qualidade. Preconceitos raciais, sociais e financeiros andando lado a lado. Isto demonstra que todo tipo de preconceito é ruim. O elenco de primeira. Baseado em fatos reais.
A figura inusitada de uma mulher negra e com dotes para uma sociedade britânica do século 18. Belle é baseado em fatos reais, uma história fascinante e atípica de uma filha ilegítima de um Almirante Inglês com uma escrava negra. É um filme que utiliza da sutileza para mostrar sua força e tem na sua protagonista, a atriz Gugu Mbatha-Raw, o motor que impulsiona a trama. É uma produção emocionante, que fala sobre a escravatura e sobre um episódio de um navio negreiro que foi fundamental para abolição dos escravos na Inglaterra. Mesmos livres, o preconceito ainda hoje é latente. Curiosidade. Figurado na lista da Variety “The 17 Most Underrated Movies of 2014” (algo como “Os 17 filmes mais subestimados de 2014”) Nota do público: 7.4 (IMDB) Nota dos críticos: 83%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $10 milhões Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Filme leve, bem dirigido, sem pieguices, objetivo e fiel ao tema. Os atores, na sua maioria excelentes, convencem e as poucas derrapadas não incomodam. Muito gostoso de assistir. Recomendo.
Adorei conhecer a história de Dido, a primeira negra aristocrata da Inglaterra, e como ela foi importante para a abolição da escravatura no país mais poderosos da época!
Gostei muito deste filme,como a luta por um ideal,o amor a coragem,sim são esses clichês,mas e neste pano de fundo ,que o que realmente importa,qual foi a importância para mudar a história de um país que no seu auge de glória...refletiu o que iria acontecer futuramante.
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