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Silas T.
35 seguidores
9 críticas
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4,5
Enviada em 21 de janeiro de 2016
Fiquei impressionado, o filme é muito impactante. Quando o filme acabou eu passei m bom tempo paralisado.olhando as letras subirem e afogado nos meus pensamentos, enxugando as lágrimas.
Coloca de maneira bem realista o esforço e a perseverança das mulheres do século passado. Histórias retratadas que, infelizmente, ainda são vividas em muito lugares.
Uma história absurdamente real, num filme dirigido por Sarah Gavron com roteiro de Abi Morgan, que mostra um pouco dessa luta contextualizada na Inglaterra, no começo do século XX, alguns anos antes da primeira Guerra Mundial. Mesmo essencialmente de classe alta, com mulheres educadas próximas à política e indignadas por não poderem fazer parte dela, um dos pilares mais importantes do movimento eram as mulheres de classe baixa, que trabalhavam em fábricas, em muitos casos mais que os homens, e não recebiam nem perto dos salários masculinos. Com base nisso considerei um dos pontos mais fortes do roteiro: a aposta em uma protagonista e coadjuvantes justamente da classe trabalhadora, mulheres que realmente sofriam com as extensas horas de trabalho, o salário baixo e os abusos cometidos com suas colegas por um patrão abusivo e machista. Acho que seria uma escolha simples e óbvia tratar apenas das conhecidas Emmeline Pankhurst (Meryl Streep), uma mulher de classe alta que tinha meios de se esconder para não sofrer maiores retaliações e que inflamava as mulheres do movimento e mantinha a ‘chama da luta acesa’, e Emily W. Davison, mártir do sufragismo, como ficou conhecida.
Lindo e triste. Um recorte sobre o lado sombrio, egoísta e hipócrita de nossa sociedade, ao mesmo tempo que mostra a determinação em lutar por causas nobres.
Apesar da forma brutal como no filme as mulheres eram tratadas, a realidade deve ter sido mais brutal ainda, pois não haviam direitos, e a grande miséria as deixava em condição submissa para serem abusadas pelos feitores que controlavam as trabalhadoras. Finalmente apos lutas ferrenhas as mulheres conseguiram a conquista do voto, mas a vida não mudou muito, as pessoas continuam sendo tratadas como se nada valessem. Como mães as mulheres têm gerado seres humanos de baixa qualidade, e péssimos políticos que azucrinam a vida das populações em vez de cumprirem o seu dever de zelarem pelo progresso humano, pelo respeito e consideração que todo ser humano sincero e que se movimenta são merecedores. O mundo precisa de uma nova revolução das mulheres em defesa da ética, da moral e da espiritualidade para a construção de um mundo digno, com paz e progresso.
Um filme envolvente, entre o registro histórico e drama, mostra a luta por direito ao voto e instiga o desejo de mudança.O longa faz um recorte de uma das campanhas do movimento sufragista, encampado por mulheres da Inglaterra e dos Estados Unidos para garantir o sufrágio (direito ao voto em eleições políticas). Cansadas de protestar pacificamente e ouvir não dos homens que lideram o país, as mulheres partem para a desobediência civil, sendo brutalmente reprimidas pela polícia. Ainda que fique no meio termo entre o documentário e o drama, As Sufragistas acerta em cheio ao instigar, acima de tudo, o incômodo no telespectador em frente à injustiça contra as mulheres e ao mostrar que, apesar de todas as conquistas, que a luta ainda continua. Grandes atuações e destaque para Carey Mulligan e Helena Bonham Carter. Meryl Streep faz uma participação rápida e simbólica de muita importância para o filme.
Filme muito bem ambientado no século XVIII quando as mulheres não tinham direito ao voto, ao próprio salário que era dado ao marido ou pai e nem aos filhos que poderiam ser dados em adoção pelo pai. Elas ganhavam um terço dos homens e faziam os trabalhos mais sacrificados e insalubres. Neste cenário, em Londres, operárias e uma líder (Meril Streep) lutam pelos direitos femininos, que só aconteceriam anos adiante. Boas interpretações e cenas reais do movimento valorizam o filme, além do tema de máxima importância. Apenas me decepcionei com a ponta da Meril que como líder pouco aparece, deixando o protagonismo com as operárias.
Filme maravilhoso, que retrata o histórico ativismo das mulheres do século XIX pelo direito de votar e serem votadas. Essas revolucionárias mulheres abriram caminho para que pudéssemos eleger no Brasil a primeira mulher presidenta da Republica, Dilma Rousseff.
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