A investigação jornalística retratada em Spotlight, sobre os casos de pedofilia na Igreja, realmente aconteceu no começo dos anos 2000, levando o grupo de jornalistas do Boston Globe a vencer o Prêmio Pulitzer.
Quando Michael Keaton aceitou o papel de Walter Robinson, ele rastreou toda a vida de Robinson antes de conhecê-lo e ir viver perto de sua casa sem o jornalista saber. Keaton também encontrou vídeos e áudios de Walter. Quando Michael o conheceu, ele fez uma imitação de Robinson assustando o próprio, que disse: "como você sabe tudo sobre mim, nós nos conhecemos?"
Durante uma entrevista, o diretor Tom McCarthy disse que eles construíram um grande set para representar os escritórios do Boston Globe, onde grande parte da história se desenrola. Quando os repórteres retratados no filme visitaram a locação pela primeira vez, eles contornaram suas mesas da redação do "Spotlight", e alguns começaram a re-organizar os itens para a mesma posição que encontravam-se na época.
O verdadeiro Walter Robinson disse: "Meu persona foi sequestrado. Se Michael Keaton roubar um banco, a polícia rapidamente me prenderia."
O roteiro de Spotlight - Segredos Revelados constava na Blacklist (lista dos melhores scripts ainda não produzidos) de 2013.
Tom McCarthy citou vários filmes como influência para este projeto: Frost/Nixon (2008), Nos Bastidores da Notícia (1987), Rede de Intrigas (1976), Todos os Homens do Presidente (1976), Os Gritos do Silêncio (1984), O Informante (1999), Cidadão Kane (1941), A Montanha dos 7 Abutres (1951), JFK - A Pergunta que Não Quer Calar (1991), O Veredicto (1982) e Boa Noite e Boa Sorte (2005), no qual McCarthy faz uma pequena participação.
Richard Jenkins fez a voz do ex-padre e psiquiatra Richard Sipe. Nem o ator ou personagem são creditados no filme.
Walter Robinson relatou sobre Michael Keaton: "É como assistir a si mesmo em um espelho, mas não tendo controle da imagem refletida."
Durante os intervalos, Mark Ruffalo pedia ao verdadeiro Michael Rezendes que dissesse suas falas para ele.
O único anseio de Michael Keaton ao aceitar o papel, era o sotaque de Boston. Depois de assistir a vídeos de Walter Robinson, Keaton ficou surpreso que Robinson não carregava muito o sotaque.
O verdadeiro Michael Rezendes disse: "assistir Mark Ruffalo reencenar cinco meses da minha vida, era como olhar para um espelho de um parque de diversão."
Os créditos e títulos de cartões são definidos em Miller, o tipo de letra que o Globe utiliza para a maioria dos títulos e corpo da matéria.
"Assistir a performance de Michael Keaton no filme, me fez querer pedir desculpas para muitos entrevistados", declarou Walter Robinson.
De acordo com Mark Ruffalo, a maioria dos [reais] repórteres do Boston Globe que descobriram o escândalo, eram católicos romanos.
O Boston Globe foi bastante prestativo para com a produção do set, e a aprovação do figurino, design de produção, atores e roteiro.
O repórter investigativo Ben Bradlee Jr. é filho de Benjamin C. Bradlee, que, como editor-executivo do The Washington Post, supervisionou a investigação do jornal sobre o escândalo de Watergate na década de 1970. Ele foi interpretado por Jason Robards em Todos Os Homens do Presidente (1976).
Mark Ruffalo chegou a perguntar a Michael Rezendes, se ele poderia gritar com alguém.
Quando Walter Robinson visitou o set, ele ficou impressionado ao ver Michael Keaton sentado na mesa idêntica a sua, datilografando com dois dedos, assim como ele, os lábios franzidos, olhando para a tela do computador vintage 2001 do Globe através de óculos de leitura.
Na mesa de Walter Robinson (Michael Keaton) há uma foto da filha do verdadeiro Robinson, Jessica, tirada no ano 2000. Além de, outra fotografia de Keaton com o braço ao redor da atriz Elena Wohl, que interpreta Barbara, sua esposa.