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Anderson G.
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370 críticas
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3,5
Enviada em 8 de julho de 2016
Embora a questão e a critica que o filme traz consigo seja muito importante, o modo como a historia é contada, é muito comum, se o roteiro não fosse bom, a maioria do publico dormiria na metade do filme, não tem trilha sonora, não tem fotografia, ou qualquer toque diferente do diretor, é um filme comum, com atuações medianas para boas, e um roteiro bom e bem interessante, tal como a grande aposta traz o universo do mercado financeiro, Spotlight traz o universo do mercado do jornalismo investigativo, e é um filme intrigante.
Um excelente filme de jornalismo investigativo que infelizmente acabou ganhando má fama por ter ''roubado'' o OSCAR de Melhor Filme do igualmente excelente Mad Max : Estrada da Fúria. Um elenco estrelado em performances brilhantes, com destaque para Michael Keaton, que engatou três grandes atuações consecutivas(Birdman, este Spotlight, e O Fundador).
Spotlight... o filme conta a história real de um grupo de jornalistas que investigam um caso de pedofilia envolvendo a igreja católica, já deu para ver que a história é muito séria, e ela á abordada de uma maneira que sempre foca no assunto. Não tem nenhum deslize de roteiro aqui, roteiro que inclusive, é muito bem escrito por Tom McCarthy. Tom também dirigiu o filme, e ele fez um trabalho excelente aqui, todas as cenas são cheias de detalhes. As atuações são ótimas, todos estão bem: Michael Keaton, Mark Ruffalo, Rachel McAdams, Liev Schreiber e entre outros. A fotografia também é belíssima, uma das melhores que eu já vi na minha vida, e a trilha sonora também é muito boa e impactante. Spotlight é um filme impecável que deve ser assistido por qualquer cinéfilo. Recomendo!
Após exaustivas pesquisas uma equipe de jornalistas concluiu seu levantamento sobre a questão da pedofilia na arquidiocese de Boston, tendo a reportagem desencadeado a acusação de 249 padres e a descoberta de mais de 1500 vítimas na região de Boston, além da renúncia de um cardeal, que acabou sendo transferido para Roma. Com a imposição do celibato aos seus preceptores, a Igreja impôs uma ruptura na observância do funcionamento das leis naturais da Criação, gerando um desastroso desvio de conduta, o que acabou afastando muitos fieis da religiosidade nesta fase de muita aspereza e ausência de Amor no planeta Terra. Acomodadas e desalentadas, muitas pessoas deixaram de procurar, e nada poderão encontrar, pois como disse o Mestre Jesus: só quem procurar, achará a verdade e o significado da vida.
Spotlight é a cara do Oscar, filme baseado em fatos reais com um roteiro muito bem feito, sem furos, e um elenco de primeira que sustenta o filme. No entanto, não é o filme para ver duas vezes, nem é o filme que traz algo peculiar para a sétima arte.
Quase sempre concordo coma as críticas do AC, mas desta x tenho que discordar, achei o filme bem básico, monótono e sem nenhuma surpresa no enredo, minha nota fica em 2,5.
Um filme que retrata a triste realidade, ocultação e impunidade de crimes cometidos pela cúpula da igreja. Show de atores com seus respectivos papéis. Só achei que o filme foi mal conduzido, poderia ser mais dinâmico e envolvente. Nada que tire a credibilidade da obra, mas há um excesso de cenas cansativas.
É um filme sobre a ambiguidade no funcionamento das instituições e dos sistemas: judicial, da Igreja e da imprensa. Nenhum é tão podre a ponto de não mostrar sua relevância para a sociedade, e nenhum é tão puro que não possa ser questionado e desnudado. O diretor Tom McCarthy consegue mandar seu recado porque é preciso, conciso, sóbrio e sabe bem onde pretende chegar: na revelação de que a Igreja Católica se estrutura como uma organização mafiosa (na sequência inicial, dois padres - um deles acusado de pedofilia - entrando num carro preto da Santa Igreja parecem dois gângsteres partindo juntos para o crime). Os jornalistas protagonistas, por sua vez, apenas aos poucos percebem a real dimensão da história que têm em mãos (atentem para a cena em que eles entrevistam, por telefone, um psicanalista que tratou de padres pedófilos: a câmera parte do rosto de Michael Keaton e se afasta, até finalizar num plano geral englobando os quatro jornalistas da equipe Spotlight. Esse movimento, além de permitir que o espectador enxergue a reação de espanto de cada um dos personagens, simboliza o quão distante estão os investigadores de descobrir toda a extensão dos fatos). A onipotência e a onipresença da Igreja Católica são retratadas por McCarthy de forma sutil, porém eficiente: em várias cenas pode-se ver uma igreja ao fundo, e o espectador não consegue escapar da suspeita de que cada uma delas pode ser o cenário de um crime terrível. Mesmo opções ousadas, que poderiam descarrilhar o filme para o sensacionalismo ou a denúncia vazia, funcionam muito bem (o principal exemplo é o coral natalino infantil servindo de trilha sonora para as cenas em que os jornalistas escrevem a matéria para o jornal. Em mãos erradas, poderia ser uma escolha de mau gosto; nas de McCarthy, causam repulsa e revolta no espectador). Por fim, e eis aqui mais uma prova de maturidade do autor, vale lembrar o que foi dito lá no início: a mídia também merece ser questionada pelos seus métodos e escolhas, seja quando finge imparcialidade, seja quando deixa escapar a oportunidade de denunciar barbaridades como tais. E se é assim com a equipe do Boston Globe, o que dizer da turma do "Globe" do Jardim Botânico?
O filme não aborda a pedofilia dentro da Igreja Católica, descrita apenas através dos poucos depoimentos das vítimas, pois seu tema central é a importância do jornalismo investigativo. Confirma-se pela enésima vez o papel fundamental de uma imprensa livre para o progresso da sociedade, que tem nos Estados Unidos da América o seu principal baluarte. Excelente roteiro e interpretação dos atores, mas o filme exige bastante atenção do espectador.
O filme entrega muito menos do que promete, se foca de forma superficial no assunto principal da reportagem e tentar mostrar como é o bastidor de uma investigação jornalística numa redação de jornal, porém deixa a desejar também. As atuações são meio travadas e não passam sentimento algum, com um pouco de esforço Mark Ruffalo se destaca na imensidão de falta de empolgação de todo o elenco.
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