Poucas e Boas: Críticas

-Filme assistido em 28 de Fevereiro de 2016
-Nota 7/10

Um trabalho diferenciado de Woody Allen."Poucas e Boas" era um filme que não esperava muito.Só que é uma história fascinante,que cativa o espectador rapidamente.
O filme é comandado pela brilhante apresentação de Sean Penn.O ator vive Emmet Ray,considerado um excelente guitarrista de Jazz.Dividido entre a música e suas paixões momentâneas.Duas delas merecem destaque.A primeira é Hattie (Samantha Morton),uma moça meiga e super delicada.Que passa a maioria da história,mastigando algo.A segunda é Blanche (Uma Thurman),essa é mais explosiva,mais experiente,é aquele que agarra Emmet de uma maneira rápida,e facilmente o faz apaixonar.

A história é passada na cidade de Nova York.Algo que chama atenção,a fotografia antiga nos faz viajar nas locações escolhidas por Allen.Aqui não temos Woody atuando,como já é de praxe em sua carreira.Ele aparece apenas para alguns depoimentos sobre o personagem principal.É um fato interessante,pois,não temos uma história cortada para o diretor fazer algumas aparições no longa.
Um dos melhores trabalhos de Woody Allen.

Woody Allen constrói um personagem interessante, que desprezamos totalmente mas simpatizamos e sentimos pena por ele. Algumas escolhas de rumo da história podem ser decepcionantes, mas o balanço é positivo, quando colocamos outros atributos na conta, como a trilha sonora, fotografia e design de produção.

Esta é uma deliciosa comédia sobre um universo que o diretor Woody Allen ama, o jazz.
Logo na primeira cena, quando surge o ator Sean Penn tocando guitarra num palco acompanhado por outros músicos, percebe-se a genialidade do ator. É nítido o trabalho de composição dele a ponto de esquecer que o vemos e acreditar que estamos diante do guitarrista de jazz Emmet Ray.
Mas não se engane, apesar de parecer um docudrama, com os depoimentos de artistas reais e do próprio Woody Allen, o tal guitarrista é fruto da imaginação do diretor, também roteirista do filme.
Entre as esquisitices, como observar os trens passarem e atirar em ratos, Emmet se envolve com uma jovem muda (Samantha Morton), que acaba sendo seu grande amor.
É um filme doce e cativante.
Curiosidade. Indicado ao Oscar de Melhor Ator para Sean Penn e Melhor Atriz Coadjuvante para Samantha Morton.
Nota do público: 7.3 (IMDB)
Nota dos críticos: 78%(Rotten Tomatoes)
Bilheterias
EUA - $4,1 milhões
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Um bom filme. O formato de falsodocumentário funciona bem, intercalando algumas pessoas falando sobre Emmet Ray e cenasdo próprio Ray, personificado por Sean Penn na tela. Ele inclusive está muito bem nofilme, conseguiu criar um personagem totalmente diferente dos que já vimos em outrosfilmes. Só que, ainda assim, não chega aos pés das atuações de Denzel Washington("Hurricane"), Kevin Spacey ("Beleza americana"), Russell Crowe("O informante") e Jim Carrey ("O mundo de Andy"). Gostei também da atuação da Samantha Morton, ela consegue transmitir a ingenuidade esimplicidade que seu personagem pedia. Indicação ao Oscar merecida, mas também nada quemerecesse a estatueta.No geral, "Poucas e boas" é um bom filme, mas entre os que já vi do WoodyAllen, supera apenas "Todos dizem eu te amo" e "Crimes e pecados"."