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    Eden
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    3,2
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    Lúcio T.
    Lúcio T.

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    2,5
    Enviada em 30 de agosto de 2016
    Para os amantes da música eletrônica, o novo trabalho da diretora/roteirista Mia Hansen-Løve (também assina a direção e o roteiro de ADEUS, PRIMEIRO AMOR de 2011) é um enredo.....dançante! O assisti mexendo a perna a toda hora e balançando a cabeça. Faltou chamar uns amigos e tomar aquela cerveja gelada ao bom som da ótima Trilha Sonora. Digo isso por que em uma lista de estilo de música que eu gosto, a número um é a eletrônica, então, "dancei" junto com os personagens e figurantes. Se você não gosta, pode ter uma opinião diferente da minha, isto é elementar caro Facespectador..... Já a trama eu diria que é um drama e que foca na vida de "um" dos muitos DJs que existem mundo afora. Não tem como dizer que é ruim, pois não retrata a fundo a vida noturna e nem dizer que é bom porque o mostra. Claramente não é o foco um ou outro que Mia Hansen-Løve, que além de amar (.....que horrível a piadinha com o nome.....), me parece apenas apresentar a vida de uma pessoa que resolveu ser DJ, com seu problemas, com sua vida. Confesso que a "vibe" nos grandes eventos eletrônicos é muito gostosa (mesmo eu não usando drogas), sempre envolvendo natureza, lugares inusitados (como no começo da película) e um baita show de luzes (assim como é mostrado em todas as festas apresentadas). Isso é festa e a festa é boa enquanto dura, pois uma hora ela acaba. É mais ou menos nessa linha que achei que a narrativa segue. E como em todas as profissões, algumas pessoas são bem sucedidas, outras não. E temos este exemplo, pois toda a trajetória começa com o surgimento da famosa dupla Daft Punk (que não fazia ideia que era luso francesa, ora pois pois) e paralelamente também da dupla do personagem principal, o Paul (interpretado pelo estreante Félix de Givry e depois deste, atuou em mais um) com seu amigo Stan (Hugo Conzelmann, que aqui faz seu segundo trabalho como ator), que formaram a Cheers. Enquanto a primeira dupla faz sucesso até os dias de hoje, a segunda (que nem existe) tem dificuldades de emplacar. Trata se de um sonho, que por despreparo do sonhador, pode não ser conforme previsto. É o que acontece..... Todos os vícios, as glórias e consequências são mostradas superficialmente, sem querer tomar partido. Um problema e acho que é o único, é que se estende demais, se torna cansativo, passando por épocas (de 1992 até 2013) para chegar a um fim pensativo, não para quem assiste, e sim do protagonista que nunca soube acertar o seu ritmo de vida pessoal...
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