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Antowan
11 seguidores
112 críticas
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3,5
Enviada em 5 de setembro de 2024
Um belo exemplo de um bom filme francês, têm suspense drama e ação, uma história real que parece até ficção. Os irmão lumiere ficaram orgulhosos desse belo filme da terra natal do cinema.
Filmes que são baseados em fatos reais, geralmente tendem a ser produzidos de uma forma bem valorizada, e sempre acabam nos prendendo. Esse filme francês é ótimo, intrigante, mantém certo suspense e envolve acontecimentos macabros. Interpretações show de bola, cenários e produção está de parabéns. Vale a pena assistir.
"Baseado em um dos mais estranhos casos criminais da França" é a frase que começa a película do diretor/roteirista da adaptação (da história de Alain Lamare), Cédric Anger. Tão estanho o caso que seu enredo está igual, estranho. De imediato, sabemos quem é o assassino e seu trabalho facilita seu disfarce. Não há motivos, relações, explicações, apenas o "nu e cru". Talvez Anger queira nos mostrar que uma mente insana é assim, não tem o porquê justificar certa atrocidade, ela apenas acontece nas mãos de pessoas psicopatas. E é que o ator Guillaume Canet (atuou em LAÇOS DE SANGUE de 2013, ATÉ A ETERNIDADE de 2010, A PRAIA de 2000 e em mais 32 filmes) faz aqui na pele do autor dos crimes, Franck Neuhart (rebatizado para o filme): mostra frieza, culpa, vontade, arrependimento e convive normalmente com os demais. Um problema que achei é que a narrativa se estende muito e acaba ficando meio massante. Se não fosse pela curiosidade em saber qual é o desfecho, é capaz de dar uma pausa para comer algo, ir ao banheiro, etc. E percebi algumas falhas, ou do roteiro ou da polícia francesa, por exemplos: aparentemente, "a fonte" das vítimas era o mesmo local (quando de dia), por que não fazer uma tocaia lá? Se havia um serial, por que não comunicar a civilização para que as moças não andassem sozinhas? E tem mais outros..... Vale em saber como termina a trajetória de mortes (que é fraca em minha opinião) e por descobrir mais uma bela atriz francesa, Ana Girardot, que em seu currículo já possui 12 filmes e que "mamamia"! O título (o mesmo no original) deve vir de uma frase de impacto do assassino (e é), porque de resto, não vejo sentido. Em resumo, achei chato, mas curioso. Não sei se assistiria de novo, até porque, na próxima, não vai ser no coração e sim na cabeça...
No começo de Na Próxima, Acerto no Coração, os letreiros informam que esta é uma das histórias mais estranhas da polícia da França. Obviamente isso eleva a expectativa de quem assiste o filme e faz pensar que não foi tão estranho assim. E, na verdade, não foi mesmo. Dando um ar cinematográfico à história (real) de Alain Lamare, um psicopata que fez parte da polícia francesa, o diretor/roteirista Cédric Anger explora de todas as maneiras as sutilezas de um sujeito que vive à margem da empatia e que precisa matar para dar vazão à sua própria existência.
Baseado em fatos reais, a história é contada do ponto de vista de um serial killer que, por acaso, também é policial militar fardado e profissional na França e que protagoniza um caso surreal e que mobilizou a mídia francesa por sua peculiaridade e pela dimensão inacreditável da incompetência em investigar dos policiais franceses que se debruçaram sobre as pistas dos assassinatos praticados pelo colega da mesa ao lado. O roteiro, por sinal, faz questão de ressaltar essa incapacidade técnica intrínseca dos franceses para serem focados e precisos em determinado objetivo, condições indispensáveis a toda investigação criminal. Esse é o segundo roteiro sobre o mesmo tema filmado pelo mesmo Diretor. No primeiro filme, com a célebre Catherine Deneuve e intitulado “O homem que elas amavam” o roteiro assinado também pelo próprio Diretor, retrata a vida de um assassino insuspeito que leva uma vida perfeita em sociedade conseguindo enganar a todos e, claro, aos de sempre incompetentes policiais franceses. Em ambos os filmes, a despeito da tentativa frustrada de criar suspense, as cenas se desenrolam de forma arrastada, lenta e constrangedora monotonia. Direção com opção clara por um estilo cansativo e chato, embora a história seja bem interessante.
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