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    118 Dias
    Média
    3,4
    31 notas
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    7 Críticas do usuário

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    Denny S.
    Denny S.

    8 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 7 de novembro de 2018
    O filme é bom, mas muito fracamente explorado.
    Podia ser mais rico e tals....
    É um filme muito bom com um excelente enredo

    spoiler:
    Um filme de como um jornalista de cidadania inglesa vai para o Irã cobrir as eleiçoes de 2009. La descobre que a eleição foi uma furada e resolve transmitir ao mundo e acaba indo para prisão por tempo indeterminado
    Dante Diesel
    Dante Diesel

    7 seguidores 73 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de agosto de 2016
    Filme maniqueista, que conta uma verdade vista pela realidade ocidental capitalista, como se esta fosse perfeita e que grandes companhias não teriam nenhum interesse comercial no mercado iraniano. É monótono, com cenas de reflexão com o protagonista falando com as paredes discutindo a situação com seus parentes mortos (não gosto). Apresenta modelos de torturas física e psicológica até fracos. Erraram no nome do filme quando aportuguesaram o Rosewater. Resumo: Filme médio!
    Ryan S.
    Ryan S.

    1 seguidor 7 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 15 de agosto de 2015
    porque o filme é uma bosta mesmo (PS:o filme é de documentário)
    Israel O.
    Israel O.

    11 seguidores 42 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de abril de 2015
    Bom filme que mostra como regimes autoritários usam de variados métodos para se manterem no poder e como pessoas conseguem lutar contra a opressão. Mas vale a reflexão sobre o filme quanto a toda verdade sobre o assunto, pois temos no ocidente muitos desrespeitos aos direitos humanos e o filme pode transparecer que a opressão só está em países como Irã.
    Willian M.
    Willian M.

    16 seguidores 46 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de abril de 2015
    Particularmente, sempre gostei de biografias. Acredito que a ideia de que, o que estou vendo, em boa parte, aconteceu de verdade, sempre me chamou muito atenção. E, quando essas biografias tratam o meio jornalístico, fico cada vez mais inclinado a assistir e cada vez mais suspeito em escrever sobre.

    O filme 118 dias, apesar de tantos fatores positivos, acaba por torna-se muito comum. A história do jornalista Maziar Bahari, já surpreendente por si só, ser preso durante uma eleição que tem a suspeita de ter sido burlada, após a divulgação de um vídeo que mostrava à revolta dos cidadãos iranianos com o resultado da eleição.

    Para começar o título nacional já estraga toda a mística do filme. Não precisa ser nenhum gênio para perceber que, aqueles 118 dias nos dizem quantos dias o jornalista via ficar preso. Diferente do original, RoseWater, que se trata do perfume usado pelo torturador, e é a forma de reconhecimento que o jornalista acha para o identificá-lo.

    Mas com tantos viés da mesma história, 118 dias, ou RoseWater, não fascinou como achei que poderia. Por vários erros no decorrer do filme, em sua montagem e sua finalização. Deslizes esses, creditados, talvez, a falta de experiência de seu diretor, Jon Stewart, que é apresentador nas horas vagas.

    A história do jornalista Maziar Bahari, já é uma narrativa suficientemente impressionante, tem todos os elementos necessários para um drama da melhor qualidade, mas o diretor faz questão de vangloriar seu país como à máquina da justiça, que movimenta pessoas patriotas no anseio de mudar uma situação injusta.

    Como entender aquelas cenas de hastag no meio do filme? Não faz sentido para tudo que está sendo feito no filme. Claro, que entendesse que significa a movimentação feita pela internet, mas aquilo ficaria lindo num filme com a temática mais leve ou mais jovem. Não numa dramática história de resistência a tortura.

    Sempre tem algo que se salva nesses filmes, como a atuação de Gael. Principalmente na cena onde ele dança sozinho dentro da sala, ou quando se entende a brecha para a reviravolta da tortura psicológica imposta a ele, é muito bela.

    Portanto, o filme RoseWater, vale a pena assistir para entender um problema social existente ainda em Estados mais extremistas, compreender e debater problemas complexos como o voto, coisa tão comum no nosso país, mas que se torna algo complicado em outros. Mas, tenha cuidado, nem sempre o viés de uma história é a correta, e sim, a mais bonita.
    Felipi V.
    Felipi V.

    9 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de março de 2015
    Baseado no livro do jornalista iraniano Maziar Bahari, 118 Dias / Rosewater (2014) relata os dias que ele passou em cativeiro, quando foi cobrir as eleições de 2009, em sua cidade natal Teerã, para a revista Newsweek. Preso sobre a alegação de espionagem, após gravar atos de violência contra manifestantes e enviar para o canal BBC, ele passou por diversas torturas em sua maioria psicológicas. Apesar de ter nascido no Irã, Bahari possui cidadania canadense e vivia na Inglaterra, o que para seus algozes, o transformava em um agente do ocidente. Esta visão foi reforçada pelo fato de o jornalista ter se relacionado com algumas pessoas que se opunham ao governo de Mahmoud Ahmadinejad, mesmo que por alguns poucos dias e por seu pai e sua irmã terem sido presos por serem comunistas no passado.

    Dirigido pelo apresentador Jon Stewart, ancora do programa The Daily Show, que também assina a adaptação do roteiro. Seu longa-metragem de estreia não poderia ser mais interligado com sua própria trajetória. Conhecido por misturar jornalismo, comédia, política e entretenimento ele consegue traduzir-se em tela e discutir o papel do comunicador nas mudanças sociais. Stewart se tornou um dos principais apresentadores americanos, principalmente por satirizar os governos Bush e Obama. Entretanto em 118 Dias, não é a comédia o foco do seu discurso e sim o tragicômico dos conflitos culturais. E é pelo ridículo de situações como estas que o longa se interessa. Seja a liberação, principalmente sexual, do ocidente que aterroriza os regimes islâmicos mais conservadores ou o preconceito que auto rotula qualquer oriental que siga o Islã, como terrorista.

    A escolha pelo ator mexicano Gael García Bernal, protagonista de filmes, também com um conteúdo político, como Diários de Motocicleta (2004) e No (2012) é acertada. O ator sempre lida bem com o peso da trajetória de seus personagens, expressando de forma convincente os sentimentos e as reações nas diferentes situações, indo do choro ao riso sem parecer artificial, até mesmo durante uma dancinha para desopilar o tédio do cárcere. Seu contraste com o ator dinamarquês Kim Bodnia (super bronzeado para se passar por um descendente Persa) atribui um ar de realidade, pelo fato de os dois apresentarem um desconforto em tela cada vez que interagiam, ao reviverem a violência encenada.

    As gerações de conflitos sociais iranianos também estão representadas no enredo. Maziar reencontra as memórias da irmã na prisão e a sua própria consciência representada na persona do pai, ainda que em alucinações. Se antes ele julgava seu genitor por ter crescido sem a figura paterna, agora ele se identifica com ele, seja pelo fato de ter deixado a esposa grávida na Inglaterra, ainda que pensasse ser diferente, por não ter previsto ou provocado sua prisão, mas também por querer mais liberdade para sua terra natal. E é nos diálogos de Bernal com o pai imaginário interpretado por Haluk Bilginer, a mãe (Shohreh Aghdashloo) ou a esposa (Claire Foy), que vamos nos espelhando no personagem, nos identificando com suas relações pessoais e reconhecendo as semelhanças com os cativos e torturados de ditaduras de outros países.

    A fotografia cinzenta com uma câmera quase documental remete aos recentes documentários sobre a primavera árabe, como o “A Praça Tahrir / El Midan” (2013), produzido pelo Netflix. Apesar de não ser um filme com direção inovadora, no mínimo ele reabre discussões sobre choques culturais e de ponto de vista, principalmente no que tange nossos pré-julgamentos sobre as culturas muçulmanas, orientais e os deles pelas ocidentais e judaico-cristãs, entre outras. Apesar de ser um erro tentar comparar escalas de técnicas de tortura, a sofrida pelo jornalista iraniano, não é mais chocante, do que aquelas adotadas pelos EUA nas prisões de Guantánamo e Abu Ghraib, ou mesmo pelo exército brasileiro durante os anos de chumbo. Vide documentários como “Procedimento Operacional Padrão / Standard Operating Procedure” (2008) ou filmes como “Batismo de Sangue” de 2006.

    Em tempos em que as pessoas se manifestam nas redes sociais, contra ou a favor da ditadura, Rosewater é um filme que deveria ter mais evidência nos cinemas mundiais e brasileiros e estar sendo discutido nestes debates. Nele encontramos visões culturais e conflituosas, sobre regimes governamentais fechados, sem direitos e liberdades, onde a tortura é uma prática institucionalizada. Certamente que o Brasil é muito diferente do Irã, que os conflitos religiosos, por aqui, não são tão acirrados, mas provavelmente as comparações não são nem de longe absurdas. É uma pena que ele não esteja sendo exibido em muitas salas e provavelmente não chegue ao alcance do grande público.

    Talvez alguém questione o que é que 118 Dias tem a apresentar de diferente dos inúmeros filmes e documentários brasileiros e internacionais sobre ditadura e tortura. Mas ninguém pode negar que qualquer história destas merece ser contada, como uma reparação histórica para a vítima e como uma lembrança, para que não se repita. Mas o mais relevante para nossos dias atuais é que os fatos não ocorreram há várias décadas atrás como no Brasil, mas em 2009, pouco mais de cinco anos. E isto reforça a ideia de que governos totalitários, ainda utilizam muito esta prática, não que os democráticos as tenham abolido, mas certamente elas ocorrem por motivos diferentes, ainda que igualmente condenáveis e mais raramente contra jornalistas que estão cobrindo os conflitos sociais.
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    325 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de março de 2015
    Jon Stewart, um apresentador/comediante/ator/escritor/produtor e agora diretor de cinema e roteirista, é uma figura bem conceituada e conhecida nos EUA, mas não aqui no Brasil. Interessado na história real do jornalista iraniano da revista Newsweek que escreveu um livro sobre sua experiência na prisão depois de ser acusado de ser um espião, ele tem seu début cinematográfico com esta história poderosa e infelizmente verdadeira. Maziar Bahari (Gael García Bernal) é um jornalista que vai ao Irã cobrir as eleições em 2009 onde o então presidente Ahmadinejad é reeleito contrariando todas as expectativas da população, num caso onde tudo indica uma fraude histórica e absurda. Ele é preso simplesmente por filmar atos arbitrários e violentos por parte do governo de Ahmadinejad contra manifestantes e é acusado de ser um espião. Sua esposa grávida, seu pai e irmã já mortos, e a imagem sofrida de sua mãe são as razões que amenizam o período que ele passa na prisão. Em cárcere por 118 dias, ele sofre uma impactante tortura, mais psicológica que física, que o torna de certa forma vulnerável, mas também extremamente engradecido. O filme é excelente, mesmo sendo extremamente panfletário e unidirecional. A narrativa é fluida e o elenco excepcional. Gael Garcia Bernal tem uma performance extraordinária e consegue nuances dramáticas bastante realistas com uma naturalidade ímpar. Cenas bem humoradas são disseminadas pelo roteiro, que não é brilhante, mas que tampouco aborrece. Há algo bem convencional na narrativa, e o discurso político me pareceu um pouco diluído ao ser tratado de maneira tão crítica ao governo iraniano da maneira mais pró-americana possível. Vale como um grito de alerta para os prisioneiros políticos, pelas cenas emotivas e marcantes, além das ótimas interpretações. Pena que pouca gente verá esse belo filme. Com distribuição parca e divulgação praticamente não existente, o filme certamente sairá em breve de cartaz, o que é uma pena, pois para quem se interessa pelos horrores advindos da política, é um prato cheio, concordando ou não com a maneira escolhida para narrar esta história. É um filme que levanta questões pertinentes para discussão, e que tem um final feliz para seu protagonista, mas relativamente triste para milhares de presos políticos que sofrem simplesmente por querer mudança.
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