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    O Ano Mais Violento
    Média
    3,7
    156 notas
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    27 Críticas do usuário

    5
    2 críticas
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    Pitacos.cinematográficos
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    22 seguidores 71 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 24 de novembro de 2015
    "Filme que foi elogiado por parte da crítica e completamente ignorado pelo Oscar 2015, O Ano Mais Violento se passa no inverno de 1981 em Nova York, período mais violento da história da cidade. Apesar do título, o filme não vai fazer uma análise sobre os problemas de violência, mas contar uma estória bem específica, de um empresário que tenta vencer em seu negócio de venda de óleo para aquecimento em meio a este difícil contexto." (continuação no link)
    Clarissa S.
    Clarissa S.

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 12 de outubro de 2015
    Decepcionante... Esperava um filmaço, mas esse filme é como um SONÍFERO. Devia ser chamado O Ano Menos Violento, afinal de contas são pouquíssimas cenas de ação. =/
    Júnior S.
    Júnior S.

    1.151 seguidores 269 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de dezembro de 2015
    É engraçado a visão distorcida que alguns tem de um filme gângster, sempre os relacionando com: tiros, sangue, mulheres seminuas, e claro um personagem de ética duvidosa. É óbvio que o personagem de Oscar Isaac não é propriamente um homem 'honrado' no teor cru da palavra...Um empreendedor ambicioso, Abel Morales tenta tocar os negócios e sustentar seus contatos enquanto enfrenta várias ameaças e pressões de seus sócios, na violenta Nova York de 1981, um dos momentos mais dramáticos das estatísticas de segurança pública da cidade. Só esta premissa, até simplória, O Ano Mais Violento tem início, dirigido por J.C Chandor(diretor e roteirista dos ótimos Margin Call e Até o Fim) o filme é extremamente feliz em sua abordagem, ao mesmo tempo que sua falta de ação e clima dramático, sua estética sombria e minimalista o credencia como um legitimo filme gângster. Jessica Chastain totalmente injustiçada nas premiações, sua personagem apesar de estereotipada, é construída com verdade e tem bons momentos dramáticos, e Oscar Isaac faz bem o tipão impetuoso, mas ainda não convence muito como protagonista. E o anticlímax é um dos mais sensacionais dos últimos anos. Uma mistura bem feita de O Poderoso Chefão e Pagamento Final. Só não leva cinco estrela mesmo pelo protagonista fraco e a personagem estereotipada de Chastain. Ótimo.
    Julio Davila
    Julio Davila

    14 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 19 de julho de 2015
    Intenso e realista, o Ano Mais Violento é um filme sublime.

    Já me arrependo de ter dito que Ex Machina era o melhor filme de 2015. Exatamente um dia depois, vi O Ano Mais Violento e devo dizer que este é um filme majestoso. A partir de agora não irei mais declarar filmes como sendo os melhores de 2015 e esperarei até o final do ano para fazer isso.
    O Ano Mais Violento é dirigido e escrito por J.C Chandor, um sério e inteligente diretor/roteirista que fez apenas três filmes em sua vida: Margin Call, Até o Fim e O Ano Mais Violento. Os três filmes tiveram enorme sucesso crítico e fizeram Chandor ser considerado um dos grandes diretores/roteiristas trabalhando hoje.
    O filme se passa em 1981, um dos anos mais violentos da história da cidade de Nova Iorque e gira em torno de Abel Morales (Oscar Isaac) e sua mulher Anna (Jessica Chastain). O casal é dono de uma empresa de distribuição de petróleo e Abel, um homem muito trabalhador, característica que deve ter vindo do fato de ele ser um imigrante, tenta triunfar de maneira limpa e honesta em uma indústria em que a sujeira e a desonestidade reinam. Quanto mais sucesso Abel acumula, mais as pessoas querem lhe derrubar e agora que Abel vai fazer a transação de sua vida, ele está sendo constantemente assaltado, perdendo grandes quantidades de seu produto. Abel desconfia de seus competidores e é tentado a tomar decisões moralmente erradas quando seu mundo começa a desabar. O desenrolar dos efeitos é brilhante.
    A história que Chandor conta é espetacular e abre espaço para o diretor criticar o Sonho Americano, o sistema econômico e as condições de imigração do país. Abel passou a vida inteira dele trabalhando duro (afinal de contas, é um imigrante) e o espectador conecta-se com ele em um piscar de olhos. Tudo o que ocorre com Abel é injusto, Abel não merece sofrer o tanto que sofre e nós acompanhamos sua emocionante trajetória com pesar. O filme é extremamente realista e não esconde nada que ocorre em sua sombria e cativante atmosfera. A batalha de Abel pela honestidade e integridade de seu negócio é admirável e vemos duas realidades diferentes de imigrantes, quando vemos Abel se relacionar com seu funcionário, Julian. Ao ver alguém entregar tanto, se dispor tanto e sofrer tanto por um objetivo que ele claramente merece atingir, vemos que existe algo de errado com o sistema. Abel trabalha muito mais que qualquer outro e, paradoxalmente, sofre mais. Essa é sem dúvida nenhuma uma excepcional história e Chandor a dirige estupenda. O filme não é um gângster/policial como seu titulo sugere, o filme é um inteligente drama sobre a brutal realidade da vida.

    O filme conta com uma cinematografia belíssima e a composição de cena é exímia. As performances de Oscar Isaac, Jessica Chastain e David Oyelowo são, respectivamente, espetacular, apreciável e sólida. A direção de Chandor esta excelente e ele constrói cenas de seu roteiro com admirável perfeição. Tudo é conduzido espetacularmente e o filme não destoa em nenhum momento, estando constantemente impressionante e revelador.

    O ritmo não vai agradar a todos, mas esse é um excelente filme com cenas que vão desde extrema tensão até sutil e formidável sensibilidade.

    Nota: 8/10
    Daniel B.
    Daniel B.

    2 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 28 de junho de 2015
    Filme mostra uma crítica ao capitalismo e toda a trama que envolve o poder.
    Fernando F.
    Fernando F.

    7 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de junho de 2015
    bem na verdade o filme chama mta atenção, principalmente pelo título que da uma impressão de muita ação e violência. mas a verdade que tem apenas uma morte. Do resto o filme traduz muito bem como é tentar não se envolver num mundo tão complicado como o da máfia. de 0 a 10 uns 6,5
    Peter B.
    Peter B.

    79 seguidores 127 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de abril de 2015
    Conduzir um negocio de forma ética em tempos que a sociedade sangra é realmente um sacrifício a mais. O filme mostra bem de perto a realidade que vivemos hoje, corrupção. traição. Segurança publica precária .Gostei muito da atuação de Oscar Isaac.
    Marco G.
    Marco G.

    513 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 11 de abril de 2015
    Filme muito bem feito passado nos anos 80, com protagonistas da nova geração.
    Felipe Blanco
    Felipe Blanco

    6 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de abril de 2015
    O Ano Mais Violento (A Most Violent Year) é um típico filme que precisa da atenção do espectador desde o seu início. O filme não se desenrola de maneira que dê os elementos dos personagens principais os quais são o casal Abel Morales (Oscar Isaac) e Anna Morales (Jessica Chastain) de forma mastigada. O filme revela aos poucos a origem e a relações políticas e econômicas que circulam entre a família. Neste ponto é que se contém as suas maiores virtudes e maiores defeitos.
    Comecemos pelas qualidades do filme, como uma ambientação e uma fotografia excelente, mostrando que o diretor J. C. Chandor apresenta um bom controle em boa parte do filme. Outro ponto de destaque são as atuações em geral do elenco, principalmente de Oscar Isaac e Jessica Chastain que por este ritmo minucioso que todo o filme percorre, eles apresentam um bom espaço para desenvolverem seus personagens e mostrarem porque são uns dos melhores atores da atualidade. Além disso, outro ponto forte do filme é que as relações são constantemente colocadas em choque desde a fidelidade que Abel tem com sua moral até mesmo interesses daqueles sujeitos que querem parar o sucesso de seu empreendimento a qualquer custo. A cena na mesa com os diversos empreendedores do ramo na região simplesmente evidencia muito bem estas relações de poder. (Nesta parte, é um ponto alto da atuação de Oscar Isaac, mostrando como ele entra no personagem).
    No entanto, como disse no inicio, o ritmo minucioso do filme faz com que ele diversas vezes se torne lento e até mesmo um pouco previsível. Outro problema é que para manter um roteiro coeso, acaba que se ousa muito pouco, fazendo com que a empatia que se tem pelo personagem principal acabe ficando limitada.
    Portanto, o que temos aqui é um filme muito bem ambientado tanto no contexto político e social de uma Nova Iorque em 1981, excelentes atuações, ótima fotografia, uma trilha sonora razoável e uma boa direção. Pesando no seu ritmo lento e pouco desenvolvimento de roteiro fazendo com que muitas vezes o filme seja "carregado" pelas atuações de Oscar Isaac e de Jessica Chastain, sendo que esta última, poderia ser mais um pouco aproveitada em determinados pontos no desenvolvimento da trama.
    Felipi V.
    Felipi V.

    9 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de abril de 2015
    J.C. Chandor é um diretor que demonstra uma maturidade narrativa bastante interessante em todos os seus filmes até o momento. Sempre na perspectiva ética de um sistema que foge ao controle humano e independe das ações que as pessoas tomam para tentar evitar determinado acontecimento. Em “O Ano Mais Violento / A Most Violent Year” (2014) ele utiliza uma analogia com a máfia, para continuar sua dissecação sobre a moral e os comportamentos sociais e pessoais, em situações extremas.

    “Margin Call - O Dia Antes do Fim” (2011), discutia o conjunto de fatores que culminaram na crise financeira de 2008. O diferencial do filme de estreia do diretor, era não retratar todos os personagens envolvidos, como capitalistas inescrupulosos e estereotipados. Ainda que a maioria deles, no fim das contas, como a maior parte das pessoas, importavam-se mais com seus empregos do que com o dano que iam causar aos clientes. Porém, ficava claro, que por mais que eles tentassem algo, no fim das contas, não tinham como evitar o colapso, pois o sistema já havia se tornado incontrolável. Seu elenco contava com atores qualificados, como Kevin Spacey, Jeremy Irons, Stanley Tucci, Demi Moore, Paul Bettany e Zachary Quinto.

    Em outra análise do comportamento humano, “Até o fim / All Is Lost” (2013) acompanhava um velejador solitário em um barco, enfrentando a fúria da natureza, onde por mais preparo que ele tivesse para a viagem, nunca era o suficiente para escapar à cólera do mar. Não é qualquer diretor que consegue filmar um ator sozinho durante um longa-metragem inteiro e manter a atenção do público até o final. Além disso, apesar de o personagem não emitir mais do que alguns gemidos de dor, o longa consegue comunicar muito para os espectadores mais atentos, fazendo-nos questionar o que levou o navegador àquela jornada. Seu maior mérito foi utilizar toda a experiência e o peso de interpretação dramática de Robert Redford, pois a obra não funcionaria com um ator menos “calejado”.

    Em O Ano Mais Violento, o personagem Abel Morales (Oscar Issac) é um empresário do ramo petrolífero, que tenta administrar seus negócios da maneira mais “legal” possível. Após alguns anos no comando da empresa herdada do sogro, um “ex-gangster”, transformou-a num empreendimento bem sucedido e lucrativo. No ano de 1981 ele tenciona dar um passo ousado ao adquirir um depósito de combustíveis pertencente a judeus ortodoxos, localizado em um porto da cidade de Nova York. Tudo parece dar errado, quando seus caminhões tanque começam a ser sequestrados e seus funcionários ficam assustados, ao ponto de quererem andar armados nas suas entregas. Piorando a situação o banco que iria financiar a sua transação resolve voltar atrás com o empréstimo combinado.

    Novamente o diretor foi muito feliz na escalação dos atores. A escolha de Issac que vem se destacando com atuações como a de “Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum” (2013) e de Chastain elogiada por “A Hora Mais Escura / Zero Dark Thirty (2012), foi acertada. Papeis que chegaram a ter Javier Bardem e Charlize Theron cotados para interpretá-los. Ainda sobressaem-se David Oyelowo que também esteve muito bem em “Selma - Uma Luta Pela Igualdade” (2014) e Albert Brooks. A fotografia carregada de cores fortes em contraste com ambientes escuros com muitas sombras, reforça a noção de suspense. A neve do cenário remete a frieza dos diálogos e das decisões dos personagens. Estamos sempre esperando algo veemente acontecer, para em seguida nos lembrarmos que a maior parte dos conflitos podem ser resolvidos com uma simples conversa.

    Chandor consegue elevar a um nível diferente, um gênero amado por muitos e atribui uma atmosfera realista, que tenta fugir do ciclo de violência física e gráfica. Seus motoristas querem se defender, com o uso de armas de fogo, até sua mulher Anna (Jessica Chastain), como filha de mafioso que é, tenta convencê-lo a contra-atacar. Ele faz tudo o que pode para não fazer as coisas à moda antiga, do jeito ilegal e brutal. Mas, por mais que tente, o discurso da narrativa deixa claro que é impossível ampliar seu poder sem lutar contra alguns concorrentes, ainda que nunca precise matar ou mesmo espancar alguém. Suas armas são apenas a inteligência e a paciência.

    Geralmente em filmes que retratam a máfia, a brutalidade é um recurso indispensável para a composição da história. Mas A Most Violent Year apresenta um roteiro que busca desconstruir esta visão. As agressões são mais sugeridas do que demonstradas em tela e nem sempre vem de onde esperamos, mas não torna a narrativa menos feroz. A ambientação na Nova Iork do início dos anos 80 é exatamente para nos dar a dimensão dos tempos em que a história se passa. Apesar de as selvagerias não estarem ocorrendo na tela, já sabemos o que acontece ao redor e deixam os personagens apreensivos, por causa do contexto histórico. Pois foi uma das décadas mais truculentas da cidade, que só melhorou com a polêmica política de tolerância zero do prefeito Rudolph Giuliani, no início dos anos 90.

    O “herói” de O Ano Mais Violento segue uma jornada onde ilusoriamente almeja vencer sem trapacear, mas descobre que não é possível ganhar um jogo onde todos escondem cartas nas mangas, sem criar seus próprios truques. E é na ingenuidade de Abel Morales contrastada com a esposa e o promotor de justiça Lawrence, interpretado por Oyelowo, que entendemos a construção do seu caráter. De acordo com a mulher, ele não é duro o suficiente para alcançar seus objetivos e conforme o promotor seus negócios não são ilibados como Morales afirma. Através destes embates é que ele vai descobrir quem realmente é e do que é capaz para alcançar seu intento. No fim ainda que ele não se utilize de recursos fisicamente violentos, já não se sabe mais se ele é menos inescrupuloso que seus concorrentes, na busca do seu “Sonho Americano”.

    É uma lástima que o filme tenha sido subestimado pelo grande público e não tenha conseguido pagar seu custo com a bilheteria dos cinemas. Foi também esnobado pelo Oscar, apesar de ter recebido prêmios em festivais como o Spirit e o Gotham e uma indicação no Globo de Ouro para a atriz principal. Mas, não se deixe enganar, pois é um suspense policial instigante que surpreende pelo esmero, a qualidade e merece ser assistido e divulgado.
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