Destino Especial: Críticas

Filme com bons atores e alguma originalidade, embora pareça com ET. Pai faz tudo para proteger filho com poderes especiais e finalmente levá-lo de encontro aos extraterrestres. Não fica clara a humanidade dele e nem o porque que o FBI, CIA etc não ficam com ele. Alguma diversão.

Assisti ao filme ontem. Ficaram as seguintes perguntas básicas:
- Como esse “ser” nasceu? Iluminação divina? Inseminação? Abdução?
- O que ele veio fazer aqui? Pelo que vi, só tumultuar a vida dos “pais”. Não fez nada de bom, não ensinou nada. Só causou discórdia, intriga.
spoiler: - Pai preso, mãe de cabelo cortado, tingido?????
spoiler:
Para quê??? Nem salvar a humanidade ele salvou.
Na boa, você começa o filme não sabendo nada e termina pior ainda. Me espanta essa pontuação dada. O diretor se perdeu todo em não explicar. Só as cenas de ação e o final não justificam você perdem quase duas horas assistindo.

Já estamos no meio do ano, tem muito filme para vir ainda, mas esta produção independente já figura na minha lista de melhores do ano.
Para quem não conhece o diretor Jeff Nichols, deve fazê-lo. Sua filmografia, sempre modesta em orçamento, tem se tornado cultuada a cada novo trabalho. Explica-se, ele é hoje em dia um dos melhores roteiristas e diretores em retratar vidas cotidianas sem maquiagens em histórias de mistérios, humanos ou não.
Neste Destino Especial, ele expande este universo para a ficção científica, sem nunca deixar de lado o foco no ser humano, mantendo-se fiel a trama e aos personagens, criando suspense e mistério num crescente, resultando num dos finais mais líricos e bonitos do cinema atual.
No elenco, Michael Shannon, Joel Edgerton, Kirsten Dunst e Adam Driver.
Um filme obrigatório! Uma obra especial!
Curiosidade. Michael Shannon está presente em toda a obra do diretor até este momento. São ao todo cinco filmes, incluindo Loving com estreia prevista para 4 de novembro nos EUA e sem previsão para estrear aqui.
Nota do público: 6.9 (IMDB)
Nota dos críticos: 83%(Rotten Tomatoes)
Bilheterias
EUA - $3,7 milhões
Mundo - $6,2 milhões
Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.

Algo Azul em Especial.

Alton (Jaeden Lieberher) é a razão da trama de Midnight Special existir, pois o garoto de 8 anos fora criado em um rancho repleto de religiosos extremistas, mas o que chama a atenção mesmo são suas supostas habilidades que flertam com o desconhecido.

O pai de Alton é Roy (Michael Shannon), um homem dedicado de corpo e alma ao filho e determinado a tudo para o bem estar do garoto. Após a descoberta das habilidades do menino, o governo sai em sua busca, levando Roy a buscar a ajuda de Lucas (Joel Edgerton) visando fugir da caça promovida pelo FBI. A partir daí, acompanhamos o trio em fuga e destinados a algo maior, que não é explicado de forma pontual e sim desenvolvido de forma gradativa ao longo do filme, até mesmo as habilidades do garoto são exibidas sem excessos ou justificativas descritivas.

Um dos maiores trunfos do história está justamente no aspecto humano, na maneira peculiar e verdadeira com que um pai dedica-se ao filho. Essa representação merece nota principalmente pela ótima atuação de Michael Shannon, pois ele mostra todas as dificuldades oriundas de sua função em defesa do filho e deseja estar com ele quaisquer que sejam as circunstâncias. Sua dedicação plena e o desgaste que representa por não saber o que fazer, causa uma limitação que afugenta o próprio espectador em busca de respostas, estas que vão sendo entregues, mas não antes de deixar claro que temos algo imparcial do ponto de vista de crenças, o que mantém a alta expectativa pelo final.

Ainda contando com Adam Driver (o vilão Kylo Ren de SW) na função de um especialista em comunicação da NSA, MIDNIGHT SPECIAL é um filme deveras interessante. Embora faça uso de elementos até comuns no cinema, o valor humano não se apaga em função da pirotecnia, deixando a narrativa fluir voltada para seus personagens e não para o que causam. Ponto positivo para o competente diretor Jeff Nichols.

"Evocando o clima nostálgico das produções oitentistas da Amblin, mas sem perder a pegada independente, Destino Especial tinha tudo para fazer jus ao título que ganhou em português. Porém, se o destino até se esforça para ser especial, a jornada pouco é. Tirando o mistério inicial e algumas sequências, como uma em particular que ocorre num posto de gasolina, a história se desenvolve de uma forma desinteressante, lentamente e deixando muitas pontas soltas."

Resenha completa em:

Com 18 milhões de dolares o diretor Jeff Nichols consegue construir um filme Indiscutivelmente excelente, injustiçado por não ter uma grande divulgação na mídia mundial e abafados pelos figurões da Marvel e DC, mas em compensação eu diria que do gênero está entre os melhores filmes da história. Se você é um fã de super-herói, um fã de sci-fi, ou um fã de cinema em geral, há um pouco de tudo para todos vocês, meu único arrependimento foi de ter assistido o trailer antes isso pode aguçá os nossos sentidos de premonição no filme. rsrsrs

Uma cópia ruim do já não tão Presságio. Não tem nem como escrever 100 caracteres pra descrever quão vazia é a história.