Para tentar compreender como Frances (Chloë Grace Moretz) se coloca na situação que acompanhamos em Obsessão, filme dirigido e co-escrito por Neil Jordan, é importante entender tudo aquilo que ela viveu recentemente em sua vida: após perder a mãe, de quem era muito próxima, ela se muda para Nova York, onde passa a viver com sua melhor amiga (Maika Monroe).
Por isso, quando ela encontra uma bolsa perdida no metrô e decide devolver à dona, que vem a ser Greta (Isabelle Huppert), uma viúva solitária cuja filha mora em outro país, e recebe um tanto de atenção e carinho; fica fácil perceber o por quê de ela se aproximar tanto de Greta, a ponto da relação se tornar um motivo de preocupação para as pessoas que estão ao seu redor.
Não à toa a tradução do título. Todo o roteiro escrito por Ray Wright e Neil Jordan se apoia spoiler: na obsessão que Greta passa a nutrir por Frances e a inabilidade da jovem de se afastar da viúva. O tempo inteiro, no decorrer do filme, temos aquela ansiedade antecipada de sentir que algo de muito ruim irá acontecer com a personagem que Chloë Grace Moretz interpreta.
Contribuem para esse sentimento o bom trabalho de edição feito por Nick Emerson, como também a trilha sonora composta Javier Navarrete (e cirurgicamente inserida nas cenas), e a atuação de Isabelle Huppert (excelente como a obsessora).
Histórias sobre relações obsessivas não são uma novidade no cinema. Neste filme dirigido por Neil Jordan, temos, além da obsessão, toques de carência e de loucura. No entanto, apesar dos ótimos nomes envolvidos na produção, fica o sentimento de frustração pelo fato de que Obsessão se rende aos clichês e tem um final tão preguiçoso, que não é digno do grande diretor que Neil Jordan é.
As excelentes atrizes dão sustentação a este filme sobre uma stalker muito louca que persegue uma jovem, para que ela seja a sua filha. Tensão e surpresas constantes.
Frances (Chloë Grace Moretz) é uma jovem mulher cuja mãe acabou de falecer. Acabando de se mudar para Manhattan e cheia de problemas com o pai, ela forma uma amizade improvável com Greta (Isabelle Huppert), uma viúva bem mais velha que ela. Porém, conforme as duas se tornam melhores amigas, as atenções da viúva se mostram muito mais sinistras do que ela imaginava.
eu gostei achei um bom suspense que prendeu a atenção só acho que o final poderia ter sido melhorado Mas no geral é um bom filme para aqueles que gostam de suspense 🌟🌟🌟
Intrigante, é um suspense atenuante, o que sai de melhor, é a atuação dessa dupla de protagonistas, com um final aceitável sem surpresas, mas dá pra entreter, ainda sim é um filme interessante.
"Obsessão" já começa sem muito rodeio e vai direto ao ponto. Uma suposta bolsa "perdida" se tornar a isca perfeita para jovens meninas que foram selecionadas a dedo por uma psicótica senhora.
A idéia é boa, porém, a execução é fraca. Tivemos apenas poucos e breves momentos de tensão. Devido a isso, ficamos decepcionados, pois sentimos que poderia ter rendido bem mais essa história!!
Bom suspense. O roteiro não é um primor de originalidade, mas não chega a ser um mero amontoado de clichês. A história prende e trafega por variantes que não são forçadas. O desfecho é razoável. Cai naquilo: o filme explora um nicho que tem suas características, de modo que, uma vez garantido o entretenimento, bem executado terá sido o trabalho. Uma perseguição obsessiva que recai sobre a protagonista e vai se tornando asfixiante e perigosa. Bom.
Obsessão traz elementos interessantes do suspense, mas sofre com um roteiro inchado de diálogos péssimos e pouco críveis, além de ser muito explicativo e ter muitas facilitações em vários momentos. A trilha sonora é boa, atuações são razoáveis e a fotografia retrata bem uma fria Nova York. Dirigido por Neil Jordan (Entrevista com o Vampiro), Obsessão é um suspense aquém do esperado, faltou um requinte maior na hora de escrever o texto.
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