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Um visitante
3,5
Enviada em 2 de fevereiro de 2016
-Filme assistido em 01 de Fevereiro de 2016 -Nota 7/10
O diretor Justin Kurzel decide abrir "Macbeth:Ambição e Guerra" retratando um enterro.Uma peça fundamental para o decorrer do filme.Nessa versão,temos Marion Cotillard,que começa super bem,depois se acanha muito.Dava a entender que ela seria um dos destaques da trama.A sua personagem,acompanha de perto as atrocidades que o marido promove quando participa de inúmeras guerras.Já falando de Michael Fassbender,o ator domina com facilidade o personagem.E mostra ser o melhor Macbeth já realizado no cinema.
A história começa bem movimentada.Mostra a travada guerra do exército de Macbeth em defesa da Escócia,contra soldados da Irlanda e Noruega.Aqui podemos notar algo lindíssimo,estou falando da escura fotografia Adam Arkapaw,que nos leva a época antiga graças a sua belíssima produção.
Por vários momentos,vi Christian Bale no papel de Fassbender.Não que o ator esteja ruim no papel.Na verdade,esse filme combinaria mais com Bale.Fassbender mostra sua capacidade para realizar diferentes personagens.Aqui ele está em perfeita forma.Corre,luta e mantém isso em praticamente todo o filme.Méritos para ele.
Filme shakespeariano, então não espere muita ação e sim muita beleza visual, grandes frases e forma de se colocar diante de situações em forma de falas.
A força da interpretação dos atores Michael Fassbender e Marion Cotillard é a força motriz dessa produção. É impressionante como os atores defendem seus personagens, Macbeth e Lady Macbeth. Fassbender é visceral. Cotillard é hipnotizante e em vários momentos me vi perplexo com sua atuação. Após receber uma profecia de umas bruxas, Macbeth, O Senhor de Glamis, trai e mata seu próprio rei, assume o trono da Escócia e sucumbe a loucura e a tirania. Não é um filme fácil, o linguajar é rebuscado, falado no inglês Shakespeariano, mas agradou a crítica. Eu cochilei no final. Curiosidade. O filme recebeu uma ovação de 10 minutos no final de sua exibição no Festival de Cannes de 2015.
Nota do público: 7.4 (IMDB) Nota dos críticos: 79%(Rotten Tomatoes) Bilheterias Mundo - $9,3 milhões* * e contando Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Macbeth (Michael Fassbender) é um general do exército escocês que trai seu rei após ouvir um presságio de três bruxas que dizem que ele será o novo monarca. Ele é altamente influenciado pela esposa Lady Macbeth (Marion Cotillard), uma figura manipuladora que sofre por não poder lhe dar filhos.Bom Filme, uma fotografia excelente, boa trilha sonora, bom elenco, michael fassbender faz uma boa atuaçao, recomendo. Nota 8.5
Filme de muito mal gosto, com uma linguagem arcaica e sem um proposito defimido. Nunca assisti uma sessao de cinema para ver tantas pessoas abandonando a sala.
Baseado em uma das tragédias mais clássicas e, reza a lenda, amaldiçoadas do dramaturgo inglês William Shakespeare, Macbeth: Ambição e Guerra, filme dirigido por Justin Kurzel, inspira-se no tom teatral e poético desta história para fazer o relato do homem que, dominado pela ambição e pela manipulação imposta pela sua esposa (Marion Cotillard), entra num círculo vicioso de dor e violência que são o reflexo direto das consequências de suas escolhas.
Apesar da força das palavras construídas por William Shakespeare estarem presentes em Macbeth: Ambição e Guerra, o elemento que mais chama a atenção no filme, sem dúvida, é a direção de fotografia de Adam Arkapaw, que consegue, por meio do visual bucólico de uma região montanhosa e verde, transmitir para a plateia as sombras, o mistério, as chamas, o sangue e o mistério que envolvem a jornada de Macbeth (Michael Fassbender), um general do exército escocês, que é um verdadeiro heroi para o seu rei (David Thewlis).
O beijo da morte de Macbeth vem a partir do momento em que ele decide assassinar o seu rei, após acreditar nas previsões feitas por três bruxas que cruzam o seu caminho e que dizem que ele será o novo rei. Macbeth fica obcecado pelo poder e, mais ainda, pelos presságios emanados pelas bruxas, ficando completamente cego por suas próprias crenças. Em consequência disso, a plateia se torna testemunha do declínio físico, mental e moral de um homem dominado, na realidade, pelas suas maiores fraquezas.
Neste sentido, junto com a direção de fotografia, um dos elementos mais contundentes de Macbeth: Ambição e Guerra acaba sendo as atuações de sua dupla central: Michael Fassbender atinge a perfeição ao retratar a transformação pela qual Macbeth passa, enquanto sua parceira Marion Cotillard também acerta no retrato de uma mulher que, de figura manipuladora, se modifica em alguém que carrega no rosto os traços do sofrimento que representa aquilo que ela decidiu ser o melhor para seu marido.
Uma adaptação fiel, sofisticada do clássico de William Shakespeare. Cada diálogo, cada expressão dos personagens deixa clara a dedicação de toda a equipe em ser fiel ao material original, sem sacrificar, claro, suas necessidades mercadológicas, natural em uma obra cinematográfica. A cena inicial da batalha é particularmente bela, com a câmera de mão, tremendo, para enfatizar todo o caos da situação. Marion merecia, no mínimo, um indicação ao OSCAR de Melhor Atriz Principal. Michael Fassbender também destrói. Ótimo! (Só não leva cinco estrelas pelo anti-clímax broxante do final).
Macbeth, obra de William Shakespeare, ganhou esta versão cinematográfica de 2015 pelo diretor Justin Kurzel. O filme conta a história de Macbeth, que recebe a visita de três bruxas que lhe profetizam que ele se tornará rei em breve, após consultar sua esposa Lady Macbeth, ele trai o seu benevolente rei e entra em um reinado de descrença e conflitos. O texto de Shakespeare é bem conhecido, já a narrativa de Kurzel na minha mais modesta opinião é não só autêntica como confusa. Kurzel adaptou completamente a obra para as telas, mas em algumas cenas faltou aprofundamento... como Lady Macbeth adoeceu, quanto tempo ela ficou enferma, Macbeth só lamentou a perda da esposa e não sua doença? O filho de Macduff serviu mais como mensagem do que teve propósito no filme? A Película tem ares de grandiosidade, mas foi filmada com uma certa simplicidade em algumas cenas, isso poderia ser melhor retratado por Justin Kurzel, o que melhoraria e muito o filme.
A fotografia do filme é perfeita, na medida certa tanto nas cenas de batalhas, como no começo do filme com aquele tom mais fúnebre. A direção de arte no meu ponto de vista deixou a desejar, muito simplista, chega a ser meio pobrinha.
As atuações estão ótimas, Fassbender entrega uma atuação de gala, trouxe muita poesia facial á sua interpretação, um olhar sério e penetrante, um ar de grandiosidade e ao mesmo tempo uma postura tão pequena e medíocre, isso era Macbeth, um homem compenetrado no que queria almejar, mas sempre se colocando regras e limites, linhas que poderiam ou não ser cruzadas. Só Fassbender para nos entregar performance tão magistral. Marion Cotillard, com sua beleza universal, nos deu sua graça interpretando a esposa de Macbeth, destaque para as cenas em que la faz um monólogo no começo e fim de filme, onde você enxerga que atriz sensacional ela é, e como se entrega aos seus trabalhos, e também destaques para as cenas um pouco mais quentes com Fassbender, Lady Macbeth usava das artimanhas sexuais para convencer Macbeth e usá-lo para tomar parte em suas convicções. Também destaco Sean Harris como Macduff, com uma interpretação precisa e coesa, forte também, criando um belo antagonista para Fassbender.
A trilha de Jed Kurzel, irmão de Justin, é ótima, sensacional, ótimo compositor que captou bem o espírito da obra e da grandiosidade do drama em que a trilha deveria ser criada.
Acho que Justin Kurzel poderia ter colocado só um pouco mais de 'Pimenta' neste filme, pra ser mais do que ele é... mas não há de se negar que é um grande filme, com uma grande história e grandes interpretações.
Filme pesado pois traz a linguagem shakespeariana direta , um tom muito sombriu e é centrado na mudança psicológica de Macbeth. O filme é uma aula de interpretação, direção e respeito à obra do autor.
"Uma boa pessoa, sofre más infuencias, padece da loucura e se torna um sanguinário tirano" Shakespeare, em um filme de ótima fotografia ,música e protagonistas. Recomendo.
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