Média
3,0
80 notas
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9 Críticas do usuário

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Enviada em 29 de março de 2016
excelente escolha pra quem curte humor negro! é um bom filme,com boas interpretações e boa dinâmica.
3,5
Enviada em 19 de setembro de 2016
Quando assisti esse filme, juro que foi melhor do que esperava. Foge do estereótipo de comédias que vemos por aí, com cenas cômicas de sexo, mortes sangrentas, que pode parecer pesado, mas são construções feitas com humor. Ri demais da personagem bipolar de Katherine Heigl, a tranquilidade dela nas cenas é impagável. Don Champagne (Patrick Wilson) também está todo caricato, engraçadissímo vivendo um marido pastelão que tenta fazer tudo que a esposa manda. Para se divertir, vale a pena!
3,5
Enviada em 10 de fevereiro de 2017
Drama de humor negro que retrata a decadencia da familia americana sob a otica do perfeccionismo. Bom filme. Destaque para a boa interpretacao de Patrick Wilson.
3,5
Enviada em 21 de dezembro de 2024
Lar Doce Inferno apresenta-se como uma comédia de humor negro que desafia convenções ao transformar a vida suburbana em um palco de absurdos e transgressões morais. No entanto, sob a superfície cômica e exagerada, encontra-se uma narrativa marcada por uma profunda injustiça em relação à sua protagonista, Mona Champagne (Katherine Heigl).

Mona é retratada como uma mulher determinada, meticulosa e, sobretudo, resiliente. Mesmo diante da traição do marido, Don (Patrick Wilson), ela opta por preservar a família, colocando os interesses do lar acima de seus próprios sentimentos. Sua força é evidente ao assumir um papel ativo nas ações que sustentam a fachada de perfeição da vida familiar, indo até o extremo de cometer crimes para proteger o que acredita ser a base de sua existência.

Ainda assim, o filme falha ao reconhecer verdadeiramente a complexidade de Mona, punindo-a com um desfecho trágico que reforça estereótipos de gênero. A decisão de Don em assassiná-la ao final reforça a ideia de que sua independência e força a tornavam dispensável ou mesmo ameaçadora. Essa resolução anula qualquer possibilidade de Mona ser vista como uma anti-heroína admirável e deixa a sensação de que sua história foi injustamente encerrada para benefício narrativo de um personagem masculino moralmente inferior.

Embora o filme consiga entreter e explorar com eficiência o humor ácido, sua conclusão contradiz a construção de Mona como uma mulher forte e multifacetada, transformando-a em mais uma vítima da fragilidade alheia. É impossível não sentir uma pontada de frustração por uma personagem que, apesar de seus defeitos e excessos, merecia um destino que refletisse sua força e complexidade.

Com um roteiro ousado, boas atuações e uma estética que equilibra o grotesco e o banal, Lar Doce Inferno se destaca como uma sátira social interessante, mas seu desfecho problemático impede que a obra atinja todo o seu potencial.
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