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Kamila A.
7.537 seguidores
805 críticas
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4,0
Enviada em 10 de agosto de 2015
O nome do filme pode ser “Ex-Machina: Instinto Artificial”, mas, na realidade, a obra dirigida e escrita por Alex Garland, fala, principalmente, sobre a criação de inteligência artificial, quando temos softwares ou mecanismos eletrônicos exibindo uma inteligência similar à dos humanos. Nesse sentido, é bom que o espectador esteja ligado ao conceito do Teste de Turing (que tem esse nome por causa do teórico Alan Turing, interpretado, no início do ano, por Benedict Cumberbatch no filme “O Jogo da Imitação”, de Morten Tyldum).
O Teste de Turing testa a capacidade de uma máquina exibir comportamento parecido ao de um humano. O teste é caracterizado por uma conversa que é estabelecida entre o ser humano e uma máquina projetada. Se a máquina conseguir convencer que seu comportamento é bastante similar ao de um ser humano, ou se este não conseguir perceber que está diante de uma máquina programada, diz-se que a máquina passou no teste e que ela possui um pensamento próprio, independente da programação que ela recebeu.
O roteiro de “Ex-Machina: Instinto Artificial” se apoia numa interação desse tipo, que ocorre entre Caleb (Domhall Gleeson), um jovem – e talentoso – programador de computadores, e Ava (Alicia Vikander), a mais nova criação de Nathan Bateman (Oscar Isaac), um brilhante empresário que vive recluso no meio do nada. O interessante é que, na forma como o roteiro é estruturado, com o jogo que se estabelece entre a personalidade estranha de Nathan, a “ingenuidade” de Caleb e a vivacidade de Ava, a plateia também se sente dentro do Teste de Turing que ocorre no decorrer do longa.
Um filme inteligente e com uma direção de arte impecável (na criação do universo em que Nathan vive, que possui a frieza e o mistério que são próprios de Ava, por exemplo), “Ex-Machina: Instinto Artificial” é uma obra repleta de tensão. Nos sentimos dentro da pele de Caleb, diante das emoções, dos medos e das angústias que ele vivencia, ao ponto de não conseguirmos distinguir o que é realidade do que é a programação – aqui, vale destacar a grande atuação de Alicia Vikander, perfeita como Ava, e a dualidade que Oscar Isaac traz ao seu Nathan. Pelo fato de trazer o jogo para dentro de nós, “Ex-Machina: Instinto Artificial” é um dos grandes filmes de 2015, até agora. Mais um longa que trata sobre a evolução da tecnologia e o que ela pode trazer em termos da redefinição dos relacionamentos entre os homens.
Ficção científica no seu melhor, esta produção é um deleite para quem busca um filme acima da média. Jovem programador é convidado pelo dono da empresa em que trabalha para participar de uma experiência que poderá mudar a forma como o mundo encara a Inteligência Artificial, na forma do robô Ava. Tudo é nesta obra é muito bom. A forma como a história vai se desenrolando, envolvente, tensa, assustadora. Na maneira como esquecemos que estamos diante de uma máquina e não de um ser humano. Em como o final pode ser cruel, e no gênio egocêntrico, um deus na figura do ator Oscar Isaac. Ele é sexy, impaciente, perturbador, é um poço de emoções. Definitivamente na minha lista de melhores filmes de 2015. Curiosidade. No Brasil foi lançado direto em home vídeo. Nota do público: 7,7 (IMDB) Nota dos críticos: 92%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $25 milhões Mundo - $36 milhões Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Filme de pura I.A. mas de um futuro que não está tão distante assim, com grandes surpresas no meio e no fim, faz desta ficção/suspense uma boa visão. Em certos momentos controverso quase se perde, mas com boa atuação de Domhnall Gleeson e efeitos na dose certa, trazem ao filme uma leveza que se deixa levar até o fim. Bom. Será que teremos o Ex Machina2?
Filme fraquíssimo, enredo, direção, efeitos especiais, tudo. A idéia é boa e só. Filmado grande parte em ambiente fechado, com diálogos desnecessários, sem ação, sem emoção, sem suspense. Previsível e com um final tolo. Só podem ser amadores. Procure outro filme.
Se tem uma coisa que deixa um cinéfilo feliz é o elemento surpresa e Ex Machina é o elemento surpresa de 2015, sem dúvida alguma. O filme é bem simples e bem dirigido. Ele se desenvolve de uma maneira inesperada e muito inteligente. A história da criação da Inteligencia Artificial é bem original e os personagens são bem explorados de acordo com a nossa necessidade para entendermos bem a história. Sem spoilers, o filme é ótimo e te leva para um final inesperado e arrebatador, o qual te leva a filosofar sobre a influência da tecnologia e até onde ela pode chegar. Recomendo a todos.
Com final previsível e segue aquela linha clichê já explorada sobre riscos da IA. Me lembrou "A Pele Que Habito" mas sem o tom artístico de Almodôvar e com um clímax bem fraco.
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