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    Cine Holliúdy
    Média
    4,1
    479 notas
    Você assistiu Cine Holliúdy ?

    61 Críticas do usuário

    5
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    Daniel L.
    Daniel L.

    11 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de novembro de 2013
    Com uma história bem simples e forte apelo regional, Cine Holliúdy provavelmente é o primeiro filme brasileiro - quem sabe do mundo! - com legendas para o seu próprio idioma. Parte disso se deve à velocidade de fala do povo nordestino, proporcional à sua velocidade de raciocínio, que pode deixar os mais desacostumados perdidos, pensando se tratar de uma língua estrangeira – falo isso por experiência própria não de quem escuta, mas de quem fala. Muito divertido e agradável de acompanhar, traz ainda uma bela mensagem sobre a situação dos cinemas no Brasil. Mas seria um filme apenas para quem tem alguma identificação com a cultura nordestina? Sente na frente da sua TV telefunk colorida de 12 faixas e tire a dúvida!
    A simplicidade do enredo nem de longe tira a brilho de Cine Holliúdy. É de fato um filme pequeno, com suas limitações, porém com um propósito grandioso. Conta a história de uma família do interior do Ceará que resolve, mais uma vez, largar tudo e ir para Pacatuba tentar abrir um cinema e viver da grande paixão de Francisgleydisson, patriarca da família, paixão está que já se manifesta forte no filho. E estamos falando de um cinema precário, parecido com aquele feito pelos irmãos Lumière no final do século retrasado. O começo com a apresentação dos personagens já mostra ao espectador toda a criatividade que ele está prestes a vivenciar: nomes como Francisgleydisson e um sagui denominado “afilhado de King Kong”. E como não rir de expressões como “mão de peia”, “cãibra no pulmão”, “bibelô de macumba”, “baitolagem medonha”, “chicletim de baleia” ou “pleura central da peridural”? Ou da tradução dos títulos dos filmes apresentados por Francisgleydisson, onde Godzila se transforma em Calango do Cão? Muito mais interessante do que as traduções do barulho dos filmes da sessão da tarde. É um raciocínio aguçado, delicioso de presenciar. Você só verá um povo tão sagaz quanto o nordestino quando o papa casar, te garanto. Um povo sofrido, ingênuo a ponto de se impressionar com coisas que aparecem nos filmes e que não impressionam nem uma criança de dez anos, mas que deveriam, sim, ser impressionantes. Um povo que celebra as coisas simples da vida, como uma inauguração de um banco...de praça, por um prefeito desonesto, que usa palavras complicadas e desconexas em frases de discursos para tirar proveito desse mesmo povo que, mal sabe ele, apesar de todas as dificuldades, ainda praticam sem titubear preceitos importantes tão em desuso hoje em dia. Sim, Cine Holliúdy mostra, por exemplo, a importância de a família estar sempre junta nas dificuldades e adversidades, além de mostrar também toda a criatividade e perseverança do nordestino para sair desses momentos complicados. E mesmo com todas estas belas lições, o que marca de verdade é a mensagem da magia do cinema. Cine Holliúdy é um Cinema Paradiso brasileiro. Levar o cinema é levar o sonho, como bem diz o personagem principal do longa.
    Os atores são um espetáculo à parte. Eles interpretam eles próprios, com uma simplicidade absurda. Colocá-los para fazer um papel mais profundo, que exige mais de um ator? Muito provavelmente não se sairão bem. Mas o que importa é que neste filme eles cumprem e bem o seu papel de convencer o espectador. A reação da plateia spoiler: na cena final do filme, contada por Francisgleydisson devido a um problema com o projetor
    , exemplifica com chave de ouro como a atuação de todos os atores se encaixa bem com o filme. É algo que vem de dentro, espontâneo, que parece não ter vindo de um roteiro. O espectador fica emocionado ao mesmo tempo em que não consegue segurar a gargalhada. E graças a deus que em todo final de filme, todo vilão é morredor e piada com cego nunca perde a graça!
    Será que o cinema vai acabar por causa da televisão? No fim a dúvida que tanto atormenta os amantes de cinema em Cine Holliúdy também assola os cinéfilos da vida real. A mensagem que fica não poderia dar uma resposta melhor a essa questão: a vida não tem sentido sem histórias. Cine Holliúdy um filme que cumpre bem o seu papel de divertir e vai além, mostrando uma realidade triste para quem ama se emocionar na sala escura. Recomendadíssimo. Tuends.
    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 1 de janeiro de 2014
    Um filme arretado! O filme ficou excelente, superou o orçamento moderado e deu um show nas telas dos cinemas - cearenses em especial, por bater vários recordes do estado.
    O elenco é espetacular, fez atuações brilhantes e o bom e velho humor cearense!
    RonaldLuis
    RonaldLuis

    13 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de novembro de 2013
    Fenômeno da sétima arte 'Cine Holliúdy', um filme arretado de bom, e Made in Ceará. Pense num filme arrumbado!

    Dirigido por Halder Gomes, cineasta cearense, o filme mostra a molecagem cearense com muito humor e com um roteiro que adapta de forma magistral seu curta de sucesso 'O Astista Contra o Cabra do Mal'. É o primeiro filme nacional falado em cearensês, até legenda o filme possui. É nítida a influência do diretor que viveu essa história quando ainda era pivete. O personagem 'Valdisney' caracteriza esse fato.

    Interior do Ceará, década de 1970. A popularização da TV permitiu que os habitantes da cidade desfrutassem de um bem até então desconhecido. Porém, o televisor afastou as pessoas dos cinemas. É aí que Francisgleydisson entra em ação. Ele se muda com a família para Pacatuba (um pequeno município do Ceará) e lá abre o Cine Holliúdy, um pequeno cinema da cidade que terá a difícil missão de se manter vivo como opção de entretenimento exibindo seus filmes de artes marciais. .

    A trilha sonora do filme, é interessante, sempre bem colocada, nos remete ao período do filme e consegue fazer rir de alegria e chorar de emoção. O elenco está bem, com a participação de vários humoristas cearenses em situações cômicas. No entanto, Edmilson Filho rouba a cena interpretando Francisgleydisson, cabra lutador, como todo e qualquer brasileiro, que tem que se virar nos 30 para sobreviver.
    Minha crítica se restringe ao personagem do pastor interpretado também por Edmilson Filho. As cenas em que ele aparece, não tem liga com o resto do filme, sendo desnecessárias para o enredo. O filme expõe vários personagens (a gostosa, o galã, o gay, a fofoqueira, o riquinho etc), mas sem estereotipá-los. Não obstante esse ponto fora da curva, a produção expõe a questão da perserverança de um homem nordestino para realizar um sonho, apesar das intempéries.
    O filme estreou apenas no Ceará, e tem se mostrado um sucesso de público. Ficou em 10º no Ranking Brasil, e sua média de público por sala, superou o sucesso que o 'Tropa de Elite 2' teve na época de sua estréia. Dia 30 de agosto o filme será exibido nas principais cidades do Norte/Nordeste.
    Wagner Carioca
    Wagner Carioca

    6 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de novembro de 2013
    Um roteiro humilde sem grandes pretensões que cumpre fielmente seu papel: divertir.
    anônimo
    Um visitante
    2,5
    Enviada em 17 de novembro de 2013
    No início, a gente pensa que vai se distrair e se divertir, principalmente com as crianças cearenses. Mas, lá pelas tantas, fica evidente que o filme é pobre de conteúdo, chato e cansativo, tentando fazer rir com as repetidas expressões do “cearensês”.
    Gustavo G.
    Gustavo G.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de novembro de 2013
    É com filmes simples, sem grandes orçamentos que vemos as melhores histórias! Excelente!!!
    Elton C.
    Elton C.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de novembro de 2013
    AVISO:

    Antes de qualquer coisa Peço: NÃO AVALIEM ESTE FILME COMO SENDO DE COMÉDIA, ao menos não equipare-o a produções como , Os Normais ou como os do Jim Carrey. é fundamental que se compreenda que o mote da história é o drama que o "cinema de várzea" passou a enfrentar durante os anos 70, com a popularização da TV. Outro lembrete importantíssimo é que os personagens não são "inventados do nada", mas são em sua maioria, fiel cópia de criaturas únicas e verdadeiras, existentes nordeste afora.

    RESENHA:

    De fato o filme peca por uma edição um pouco confusa, aliado ineficácia da legenda que não traduz o significado dos "dizeres" em "cearencês". No meu caso, que sou cearense até os ossos não tive qualquer problema com dialeto, mas eis que as pretensões da produção é (merecidamente) alçar todos as salas Brasil afora, por isso que desqualifico a legenda apesar de sua inventiva criatividade (acertaram o feriado mas erraram o santo). Outro ponto que careceu de atenção, foi o enredo em si, há uma dramacidade descabida em pontos sazonais da película. O ponto alto sem dúvida é a incrível improvisação de Edmílson Filho, e os inúmeros e divertidíssimos diálogos, o quê, na minha opinião pagam o ingresso e torna esta produção tão única como ela é. Há lembrem-se da dificuldade de se fazer um filme em que se retrata toda uma realidade de uma região, de uma cultura, em que o resto do país insiste em negar e esquecer, e some-se a isso a escassez dos recursos financeiros para realização do mesmo. Ao Halder Gomes e todo seu Elenco só posso tirar meu chapéu!
    Iraneidy R.
    Iraneidy R.

    5 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 22 de outubro de 2013
    Bom só pra começa um filme brasileiro com legenda e palhaçada, e muito bom querer mostrar que na região nordeste falta cinema mas isso poderia ter sido de uma forma mais interessante. Ele pode te tira poucas risadas, mas não tanto para se torna um filme que se chame de comédia.
    Layrton M.
    Layrton M.

    5 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 16 de outubro de 2013
    Maior perda de tempo de minha vida. Não viria nunca novamente esse filme.
    William
    William

    151 seguidores 173 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 14 de outubro de 2013
    O filme é engraçado, mostra costumes e o linguajar típico do sertão cearense mas exagera um pouco, parece que a intenção é destacar exatamente esta "linguagem", onde se vê situações forçadas exatamente para expor palavras e frases típicas, as legendas em nada ajudam, pois elas não traduzem os significados, deixando os que não entendem ainda sem entender do mesmo jeito, pois dá pra entender o que os personagens falam, mas não que eles querem dizer e o significado de certas palavras, o final deixou um pouco a desejar, dá a impressão que acaba na metade da história. Mas vale a pena, gostei do filme não só por eu ser cearense(do interior) mas pela originalidade e ousadia.
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