Minha conta
    Cala a Boca, Philip
    Média
    2,7
    11 notas
    Você assistiu Cala a Boca, Philip ?

    4 Críticas do usuário

    5
    0 crítica
    4
    1 crítica
    3
    1 crítica
    2
    2 críticas
    1
    0 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    326 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 24 de maio de 2015
    Acho que nunca uma tradução de título de filme para o português foi tão sensato e bem escolhido. O personagem Philip, interpretado por Jason Schwartzman, é tão chato, mas tão chato, que dá a vontade de mandá-lo calar a boca já nos 5 minutos iniciais do filme. O título em inglês, “Listen Up, Philip” (algo como “Escuta Aqui, Philip”), também é bem apropriado, pois o personagem não é muito dado a escutar, e sim a falar pelos cotovelos disseminando sua arrogância, prepotência e chatice aos quatro cantos o tempo todo. E ele não é o único. Todos os outros personagens são igualmente insuportáveis. É tanto discurso ácido, preocupações desimportantes, alienações idiotas e questões estapafúrdias que o filme parece interminável, e a conclusão que chegamos é que há muito falatório para chegar a lugar nenhum. Na verdade, a verborragia reinante no filme é pura enrolação de um roteiro que fala demais sem ter muito a dizer. Há sim bons momentos. Algumas piadas são engraçadas e a antipatia generalizada chega a ser divertida em alguns instantes. Há uma naturalidade na interpretação dos bons atores que faz com que o filme não seja de todo ruim. O problema principal do filme é que não dá para criar empatia com esses personagens. Todos são irritadiços, mau humorados, antipáticos e pedantes. Talvez a única personagem que ainda causa um pequeno grau de simpatia é Melanie (Krysten Ritter), filha do escritor Ike Zimmerman (Jonathan Pryce), cujas diferenças com o pai criam um interessante tom dramático que funciona até mesmo pela química entre os atores. Mas em suma, o filme é entediante, esquecível e vazio. Muito blá-blá-blá para pouco conteúdo. Para quem sofre de insônia, pode ser um bom remédio.
    Carlos S.
    Carlos S.

    1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de setembro de 2015
    Pra início de conversa o nome escolhido pelo distribuidor brasileiro não tem nada a ver com o nome original e com o filme. Listen up significa algo como "preste atenção". Nada a ver com "cala a boca". O personagem principal não é o único arrogante da história e não é arrogante todo o tempo. Em vários momentos ele faz um "mea culpa". Quanto ao filme, é apenas mediano.
    Yara Gonçalves
    Yara Gonçalves

    5 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 29 de setembro de 2021
    É um filme interessante com ótimos atores, dá para imaginar escritores e seus relacionamentos assim........................................................................
    Caio B.
    Caio B.

    8 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de janeiro de 2016
    Em pré-estreia em São Paulo neste fim de semana o filme “Cala a Boca, Philip” (Listen Up Philip – EUA, 2014) é um boa produção para quem quer imergir no universo da semi insanidade em que boa parte dos habitantes das metrópoles do mundo passam atualmente.

    A produção conta a história do jovem escritor arrogante e egocêntrico Philip (Jason Schwartzman) que está em crise: ao mesmo tempo em que o relacionamento com a fotógrafa Ashley (Elisabeth Moss) não vai nada bem, ele não consegue lidar com a demora na publicação de seu segundo romance. Ike Zimmerman (Jonathan Pryce), ídolo de Philip, oferece a sua própria casa para o escritor passar um tempo e refletir.

    Com visual retrô inspirado nas produções dos anos 70 e 80 do cinema alternativo americano, imagem granulada, planos nada convencionais e trilha sonora que lembra (e muito!) a de “Taxi Driver” (1976), a história é permeada por um narrador que ajuda a levar o espectador para momentos pré e pós à ação atual.

    O protagonista e todos os outros personagens do filme contam com problemas inerentes a qualquer pessoa. Os traumas, a solidão, o cinismo, o ego, a busca por alguém e a busca por si mesmo. Philip é tão patético e incoerente que faz o público nutrir certa empatia por ele. Nega nas palavras o que faz nas ações e vive se contradizendo com autopiedade e autossabotagem.

    É uma grata surpresa, mesmo com algumas falhas de roteiro, como por exemplo, no meio do filme largar o protagonista para do nada ficar mais de 20 minutos centralizando somente em sua ex-namorada Ashley e nas mudanças de sua vida.

    “Cala a Boca, Philip” nos faz refletir sobre as nossas relações, objetivos e propósitos na enlouquecedora vida moderna.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top