A Boa Mentira, nos leva à reflexão. Reflexão esta, tão necessária e simples, porém ignorada. É o típico filme o qual já supomos o que virá pela frente, mas mesmo assim surpreende, pela simplicidade e pelas crenças no outro, coisa que talvez o homem ocidental tenha colocado em segundo plano, pelas necessidades óbvias impostas pela sobrevivência na selva da vida. Torcemos pelos personagens, desejando o final feliz, que vem, no entanto acompanhado de uma renúncia em nome do outro. Isto que faz a diferença.
É impressionante como diretores como Philippe Falardeau,conseguem realizar bons trabalhos,mais ainda assim não consegue se firmar em direções de muitos outros filmes.A Boa Mentira,é um filme que toca fundo na sensibilidade humana.Não é porque concentra a história no Continente Africano,não.Mais sim,porque temos uma história que emociona com as superações das pessoas e também a força de vontade.Podemos dizer que o protagonismo não é entregue totalmente a Reese Whiterspoon.Ela fica a deriva,pois,temos atuações exemplares de Arnold Oceng,Emmanuel Jag e Ger Duany.O trio nos passa muita emoção ao longo do filme.
É um excelente filme, com roteiro enxuto e objetivo, além de ser verdadeiro e coerente. Foge dos clichês de melodramaticidade que muitos roteiristas ainda insistem em propor como opção de dar mais emoção aos filmes, mas que acabam estragando toda história. Esse filme, ao contrário, aposta numa boa narrativa dos fatos, dosando sobreamente as cenas mais tranquilas até as mais tensas e emocionantes. Sem contar que o filme traz uma boa história de superação e reafirmação de valores universais.
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