Baseado em fatos reais (mas sem dar detalhes de qual história estamos vendo, o que cheira manipulação), acompanhamos um filme que se dedica dar o peso real ao desafio de viver no gelo absoluto, seja como esquimó ou como “povo civilizado”. Estamos no comecinho do século 20, e a diretora Isabel Coixet (Fatal), auxiliada pelo roteirista Miguel Barros e, claro, uma irreconhecível Juliette Binoche, criam uma persona frágil e ao mesmo tempo petulante, teimosa, elitista, preconceituosa e… que vira nossos olhos e sentimentos naquela terra estranha. A única personagem à altura é a atriz Rinko Kikuchi (Babel), sempre surpreendente e que aqui faz a jovem esquimó Allaka, e que já havia feito a ótimo Kumiko em “Caçadora de Tesouros”. A dinâmica entre as duas é irregular e por isso funciona como uma pena para a questão levantada pelo filme, das diferentes visões de mundo.
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