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    A Noite do Jogo
    Críticas AdoroCinema
    3,5
    Bom
    A Noite do Jogo

    O público que ganha

    por Lucas Salgado

    Mesmo contando com um grande elenco, A Noite do Jogo tem aquela cara de produção despretensiosa, feita por amigos, que se divertiram muito realizando a mesma. Muitas vezes o elenco se diverte mais do que o público em casos do tipo. Mas não é o que acontece aqui.

    Ainda que mereça algumas ressalvas, o longa é extremamente divertido. E absurdo. Jason Bateman e Rachel McAdams vivem Max e Rachel, um casal que se formou graças a paixão por jogos de todos os tipos, de concursos de trivias, videogames à jogos de tabuleiro. Semanalmente, eles organizam uma noite de jogos em casa. Além das disputas nos jogos, Max vive uma disputa com seu irmão Brooks (Kyle Chandler), com quem sempre teve problemas. Então, não vê com bons olhos quando este decide assumir as rédeas da noite de jogos por uma semana.

    Querendo se mostrar mais cool que o resto da turma, Brooks organiza uma noite de sequestro e mistério, em que uma pessoa do grupo é levada e todos os outros devem descobrir o que ocorreu. Envolvido em negócios obscuros, Brooks acaba sendo sequestrado de fato. E o resto da turma terá que descobrir o que aconteceu com ele enquanto pensam que tudo aquilo faz parte do jogo.

    A grande força do filme está em seu elenco diversificado e divertido, composto em sua maioria por bons atores de comédias televisivas, como Lamorne Morris (New Girl), Sharon Horgan (Catastrophe), Billy Magnussen (Unbreakable Kimmy Schmidt), Chelsea Peretti (Brooklyn Nine-Nine) e Kylie Bunbury. O time conta ainda Michael C. HallDanny Huston e Jesse Plemons, que demonstra um talento especial (e surpreendente) para comédias.

    Plemons vive um policial vizinho de Max, que não é mais convidado para a noite de jogos, mas que gostaria. Ele protagoniza algumas das cenas mais divertidas do filme, entregando uma intensidade bem legal para o personagem.

    Dirigida por Jonathan Goldstein e John Francis Daley, a comédia não só conta com boas cenas de humor, mas também funciona por sua ação. Na verdade, por vezes a ação funciona melhor que as piadas, algumas com referências exageradas e outras simplesmente bobas, como gags de vômito ou coisas do tipo.

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