Noite Sem Fim: Críticas - Página 2

Noite sem Fim é a história de Jimmy Conlon, vivido por Liam Neeson, que é um atirador da máfia que sempre se mostrou leal ao chefe, Shawn Maguire (Ed Harris), uma pessoa que conhece há muitos anos. O seu passado, no entanto, o afastou do filho, Michael (Joel Kinnaman), que atualmente vive ao lado da esposa e da filha.

Michael tentou ser lutador de boxe profissional e, como não teve sucesso, trabalha como motorista de limusine. Um dia, ao fazer um trabalho, precisa levar dois traficantes à casa de Dany Maguire (Boyd Holbrook), o filho de Shawn. Danny mata os dois traficantes e, quando percebe que Michael viu, passa a persegui-lo. Jimmy consegue matá-lo antes, despertando a fúria de Shawn que, agora, quer a morte de Michael para que o ex-amigo sinta o mesmo que sentiu ao perder o filho.

Assistido em 24/02/2016
Cenas de ação e suspense bem feitas;
O filme prendeu minha atenção do início ao fim.

A primeira parte do filme é bastante empolgante, mas depois ele perde um pouco o ritmo e fica meio clichê, n é um dos melhores do Liam Nilson mas achei bacana.

Mais uma grande atuação de Neeson, grande demais para o roteiro do filme, que é repleto de pontos desconectados, exigindo um certo esforço do espectador para dar sentido à história. Apesar disso, o filme é do tipo que prende a atenção do espectador do começo ao fim e a atuação conjunta de Liam Neeson e Ed Harris fazem o filme valer a pena.

Muito bom, muita ação, perseguições, muita adrenalina.

Caçada Noturna.

O irlandês Liam Nesson já provou ser um ator versátil do ponto de vista dramático e ação, principalmente porque seus mais recentes filmes tendem a oscilar da agitação desenfreada com toques de drama sem excesso. Um de seus últimos filmes é o divertido NOITES SEM FIM, em que atua ao lado de alguns bons nomes do cinema norte-americano.

No filme, Neeson interpreta Jimmy Conlon, um ex-funcionário da máfia que se afastou por conta de motivos pessoais, embora tenha dificuldades em se aproximar do filho Mike Conlon (Joel Kinnaman) justamente por conta do passado nebuloso como assassino profissional. Nesse meio ainda temos o excelente Ed Harris como Shawn Maguire, o antigo patrão de Jimmy e pai do desajustado Danny Maguire. Essencialmente, o roteiro aborda esses quatro personagens, dando ênfase às consequências de um assassinato realizado por Danny e ocasionalmente presenciado por Mike, o que desencadeia uma corrida de gato e rato em função do desejo constante de Jimmy proteger seu filho das garras de Shawn. Tudo isso funciona super bem graças ao talento do elenco, evidentemente destaque para o protagonista Neeson, que aproveita bem seu espaço em cena para dar um toque de interpretação sempre que a circunstância exige, sem falar que sua voz impostada é sempre poderosa.

Interessante ressaltar que o enredo aborda de maneira curiosa como há um revés no relacionamento entre duas famílias que durante décadas foram próximas, claro que com suas peculiaridades, pois o que dá motivação ao vilão do filme é justamente o que ele sempre mandou alguém fazer: matar. Isso flui de maneira bem funcional e as vezes tensa, principalmente porque o filme se passa praticamente durante a noite (enfim um título nacional que faz sentido), deixando o "corre corre" ainda mais atrativo por se passar em uma Nova York que nunca pára, tendo sempre transeuntes e comércios abertos durante 24h, o que faz com que pai e filho tenham ainda mais dificuldades em se esconder e ficar anônimos, ainda mais com fotografias publicadas na imprensa e rotuladas como sendo de criminosos perigosos procurados.

Mesmo com a força motriz do bom elenco, o diretor Jaume Collet-Serra, que trabalha pela terceira vez com Neeson, cria um filme de ação com sequências bem interessantes, incluindo aí perseguições, tiroteios, pancadaria (a que envolve Neeson e o assassino contratado é ótima), explosões e tudo aquilo que tempera um filme do gênero. A cena final então é digna de saltar da poltrona e vibrar com o que acontece!

Tecnicamente falando podemos dizer que Collet-Serra desta vez está ainda mais criativo nos quesitos cinematográficos, principalmente com um interessante truque visual que mostra a câmera se afastando de um ponto da cidade e, de forma aérea trafegar até outro local, se aproximando para bem perto da próxima cena, tudo isso com a ótima impressão de não haver qualquer corte ou edição. Esse efeito também é utilizado dentro de veículos, metrô e através de grades, mas são rápidos e não constantes, evitando assim soarem repetitivos.

Com um roteiro divertido que alia honra e proteção familiar, NOITES SEM FIM é mais um daqueles filmes que findam com uma ótima sensação de surpresa pelo bom resultado. Um roteiro pontual que sempre amarra os nós da trama, a produção pode não ser um marco na carreira de Liam Neeson, mas sem dúvidas que é um exemplar caprichado do estilo ação.

"Noite sem fim" traz mais uma vez Liam Neeson em um filme de ação. E, mais uma vez, Neeson se apresenta numa atuação convincente em meio a uma obra de qualidade. Não supera o clássico "Busca implacável", mas segue a mesma esteira. E conta com o também ótimo Ed Harris - em detrimento do desta vez fraquíssimo Joel Kinnaman. Com poucos elementos negativos, um ambiente sombrio compatível - porém cansativo, primeiro elemento negativo -, um drama suave ao fundo - pouco explorado, outro defeito - e uma previsibilidade previsível, "Noite sem fim" entra no segundo no ranking de ação de Neeson. É muito bom.

uma ótima trama, te prende no início e meio mas eu senti que o final faltou um pouco de enredo .

Com certeza um dos melhores filmes de ação do ano.

O filme é muito bom, muita ação e a história é boa.