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    Alabama Monroe
    Média
    4,2
    141 notas
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    20 Críticas do usuário

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    João Pedro S.
    João Pedro S.

    3 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de janeiro de 2014
    Bom dia amigos amantes do cinema, é com uma prazer imenso que venho escrever sobre este filme. Alabama Monroe veio como uma grande surpresa para quem ama cinema, uma história triste contada com uma delicadeza única. Um filme engajado acerca de questões religiosas e seus dogmas visto sobre a ótica de dois opostos, assim, é Alabama Monroe que mostra a trajetória de uma pai ateu (Didier) e uma mãe (Elise) presa ao sobrenatural, ambos lidando com a doença terminal de sua filha (Maybelle). O filme acerta em todos os aspectos, desde sua trilha sonora maravilhosa e completamente conectada ao filme já que o protagonista é um tocador de banjo em uma banda de Country ou melhor Bluegrass, a forma como foi encarado o câncer em uma criança sem muitas esperanças e romantismo, até a maneira como a narrativa é passada, pois o filme passeia entre o passado e o presente livremente sem que haja necessidade de maiores explicações. Porém, os fatos mais interessantes do filme são: o discurso politizado acerca dos preceitos religiosos do mundo moderno, abordagem do câncer de maneira fria, o drama existencialista de um ateu e a necessidade da religião para atenuar os sofrimentos da vida real. O que posso dizer é que o filme é curto demais para tantas mensagens importantes que o autor aborda e que eu não teria o menor problema em assistir mais uma ou duas horas de filme. Destaque para a atuação impecável de menininha Nell Cattrysse que interpreta Maybelle, de um discurso inflamado acerca da religião na visão de um pai desesperado, além de uma banda que eu poderia facilmente virar fã caso saísse das telas de cinema para o mundo real.

    Excelente filme, uma ótima supressa e uma noite inteira de reflexão....vale a pena assistir!!!!!
    Wagner Carioca
    Wagner Carioca

    6 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de janeiro de 2014
    Um filme notável-que trata as relações humanas de forma incrível- repleto de qualidades que vão desde a atuação do primoroso elenco a espetacular montagem fragmentada, dando espaço ainda para calorosos diálogos políticos e religiosos.
    Laís P.
    Laís P.

    11 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de fevereiro de 2014
    Alabama Monroe é um filme intenso sim, pois resume uma história de amor de mais de 6 anos entre duas pessoas jovens, libertárias e boêmias; um cantor de bluegrass que vive em um trailler e uma tatuadora que têm uma filha com leucemia, ou seja, um filme feito de flashes de uma história de amor e sofrimento.
    Um filme assim só poderia focar nos momentos mais importantes do relacionamento do casal, a não ser que durasse 4 horas. Se para alguns o excesso de intensidade e o foco excessivo dado aos protagonistas e a doença da filha é um artifício barato e inútil do diretor para ganhar a alma do espectador, para mim, era a única forma de contar um relacionamento como esse sem que o filme ficasse demasiadamente longo e exaustivo. Realmente foi uma montanha-russa de choros e sorrisos, que vieram muito bem vindos, com a ótima atuação e química entre o casal e a MARAVILHOSA trilha sonora do filme.
    Acho que o foco dado aos momentos de grande alegria ou crise não nos impossibilita de imaginar o casal realizando tarefas cotidianas, até porque elas aparecem durante o filme quando o relacionamento começa a entrar em colapso. spoiler: Como por exemplo na cena mais interessante para mim, em que Didier assiste ao jogo na TV e vai falar com Elise, que está no deitada no quarto da filha, já morta à essa altura, deprimida. Nessa cena os dois brigam e Elise conta alguns comportamentos obscuros de Didier que, eu, pessoalmente, não imaginaria. Foi como um lapso de realidade, de que por trás de toda a paixão do casal, também havia falhas humanas, egoísmos e egocentrismos.

    Lançando em DVD comprarei com certeza!!!
    Rafael R.
    Rafael R.

    11 seguidores 35 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 25 de abril de 2014
    Alabama Monroe

    Faz uma semana que fui assistir esse filme.
    Geralmente eu chego do cinema e já vou logo pro computador e procuro alguns sites de críticas pra dar as minhas opiniões sobre o filme e compartilho, ás vezes, em alguns grupos do face.

    Mas juro que nem iria vir aqui para comentar alguma coisa, iria “deixar pra lá”, é sério.

    Se não me engano, ele é um dos que concorrem a melhor filme estrangeiro no Oscar 2014 em Março.

    Ele é um filme que, para quem entende de “edição” de vídeos, deve ter dado um bom trabalho para os seus produtores, pois o filme o tempo todo volta no passado, retorna para o presente, volta ao passado e retorna no presente. Ah, esqueci de falar também que, ele volta ao passado e retorna ao presente...sem se falar que ele volta ao passado e também retorna ao presente e muitas das vezes ele volta ao passado e retorna ao presente.

    Já falei que ele volta ao passado e retorna ao presente? Ah, ok...se eu esquecer, me avisem, ok?

    Bom, esse filme, em se comparando com a porcaria de A GRANDE BELEZA, é bem melhor. Em termos de premiações, ele estará na frente de A GRANDE BELEZA.

    SOBRE O FILME:

    O filme mexe com as questões políticas, com as questões religiosas, com as questões da lei de Morphy.

    Não sabe o que é a Lei de Morphy ainda? A lei de Morphy é mundial e diz o seguinte:

    “-Se alguma coisa pode dar errado, DARÁ ERRADO e da pior maneira possível”

    E isso o filme trata o tempo todo.
    Eu particularmente não comentei sobre o filme, pois achei o filme pessimista de mais, de mais mesmo.

    Nem sei se eu falei, mas o filme volta ao passado e retorna ao presente. Falei? Mas é mesmo, o filme volta ao passado e retorna ao presente.

    O pessimismo é grande no filme...

    Um erro que acho que encontrei no filme é que na apresentação do filme, nos grande sites que divulgam, as sinopses, é que um pequeno roteiro do que se trata o filme, diz que ela é realista e ele é mais “no mundo da lua”, só que no filme, SENTI OUTRA COISA...

    Sem se falar que o filme também volta ao passado e retorna ao presente, e também que, ás vezes, o filme sempre volta ao passado e retorna ao presente, e de um modo categórigo,o filme volta ao passado, e advinha? RETORNA AO PRESENTE.

    O filme é um sofrimento só, constante, sem respiração. Soma-se a isso, o GRANDE PESSIMISMO DO FILME. Não tem aquela turma do “DEIXA DISSO”, não, não tem, TODOS SÃO PESSIMISTAS DE CARTEIRINHA.

    Sem e falar que o filme volta ao passado e retorna ao presente.

    É claro que não poderia deixar de lembrar aqui que o filme volta ao passado e retorna ao presente.

    Uma das coisas legais do filme é uma coisa que estudei uma vez na faculdade, que se chama “MECANISMOS DE DEFESA”, calma, explico:

    “-Mecanismos de defesa é uma atitude que o nosso cérebro tem para nos defender, caso contrário, nós não suportaríamos a notícia ou as imagens que tínhamos visto.”

    Um exemplo clássico de MECANISMOS DE DEFESA é a pessoa que sofreu um acidente, aí ela sobrevive, e quando vc pergunta pra ela como foi o acidente, ela te responde: NÃO LEMBRO.

    Porque ela não lembra galera? Justamente por causa desse mecanismo de defesa, pois se ela lembrar, ela CAIRÁ EM DEPRESSÃO e até morreria.

    No filme a moça aciona esse mecanismo de defesa INVOLUNTÁRIAMENTE, como geralmente tem que ser mesmo.

    E uma coisa incrível no filme é que ele volta ao passado e retorna ao presente.

    Sabia? Ele volta ao passado e retorna ao presente. É sério, do nada ele volta ao passado e retorna ao presente.

    Bem, uma frase que me chamou a atenção, foi quando a moça, em dúvidas de tantas coisas, decide em acreditar que uma estrela do céu poderia ser alguém que amamos muito e que se foi.
    Ela diz:

    “-Se eu quiser acreditar que uma estrela é uma pessoa que amo, EU ACREDITAREI e ninguém pode me impedir de crer nisso”

    Bom, fico por aqui depois de uma semana pensando se falo do filme ou não...mas ta aí...

    Filme é pesado. Se prepare, veja se está preparado para assistir um filme desses, e se vc achar que ja está preparado, mesmo assim pense e repense novamente e antes de tomar a decisão de ir assistir, repense se vc está preparado mesmo, e aí sim vá assistir.

    E antes que eu me esqueça:

    O FILME VOLTA AO PASSADO E.....
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.508 seguidores 802 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de novembro de 2023
    Existem filmes que você não precisa entrar muito na história para saber que ele se transformará numa experiência difícil e dolorosa de se conferir. “Alabama Monroe”, dirigido por Felix von Groeningen, é um desses filmes. A trama, que é baseada numa peça teatral, acompanha os altos e baixos do relacionamento entre Elise (Veerle Baetens) e Didier (Johan Heldenbergh, co-autor da peça na qual o longa se baseia).

    Numa montagem não linear, que mistura as linhas temporais do passado e do presente, o futuro de Elise e Didier é delineado. Assim como na vida, as lembranças e as experiências que eles passam têm uma trilha sonora. É o ritmo do bluegrass, um estilo derivado do folk e um dos representantes da música popular e tradicional dos Estados Unidos, que embala e entrelaça essas vivências.

    Voltando ao início do nosso texto, “Alabama Monroe” é uma experiência difícil de se conferir, porque é um filme que nos relembra sobre como a vida, às vezes, é traiçoeira. Didier e Elise formaram a sua família e, do nada, o chão se abriu sobre os pés deles, os colocando numa roda de sofrimento da qual eles não conseguem sair.

    Não me entendam mal. “Alabama Monroe” é um filme muito bonito, mas é um filme que é a prova viva do quão emocionalmente desafiadora é a experiência de viver. Passamos pelo amor, pela paixão, pela intensa alegria, pelo sofrimento, pela mágoa, pelo luto, pela mais poderosa dor, pelo sentimento de impotência diante do que não podemos modificar, pela fé (ou pela ausência dela). E tudo isso com a cobrança pessoal de sermos fortes, de prosseguir, de seguir em frente, caminhando adiante. Qual o nosso limite diante de tudo isso? “Alabama Monroe” é sobre todas essas coisas.
    Eduardo D
    Eduardo D

    24 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de agosto de 2015
    Filme de muitos gêneros. Mas surpreende positivamente pelas atuações, história e a forma que é conduzido. Muito bom.
    Marcio S.
    Marcio S.

    99 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de agosto de 2014
    A relação de filmes violentos ou extremamente dramáticos podem ser perigosos para alguns. Conheço muita gente que sairia desse filme a partir de um hora assistindo. Não sou da teoria que se deva não entrar nesse tipo de filme. Aliás não há filmes que não se devam entrar, pois só assim conseguiremos visualizar o que aquela arte é para nós. Alabama Monroe é um drama forte que apesar de apresentar elementos que facilmente poderiam se tornar um grande melodrama e ser contado de maneira em que já estamos cansados de assistir, mas nas mão do diretor Felix Van Groeningen se torna uma linda história de amor com vários toques que nos fazem pensar.
    Didier (Johan Heldenbergh) conhece Elise (Veerle Baetens). Ele é músico e ela é tatuadora. Eles passam a morar juntos e logo Elise fica grávida. A partir daí eles viverão os altos e baixos de uma relação. Aqui com um viés para os baixos.
    Com um roteiro parecido com algum outro que já assistimos o diretor/roteirista Felix Van Groeningen elabora esse roteiro adaptado de forma que conheçamos os fatos da história aos poucos. Assim temos uma montagem que vai e volta no tempo e que lançam perguntas em nossa cabeça que logo são explicadas mais à frente. Com isso ele obriga aqueles que querem apenas se desligar a prestar atenção na história.
    Esse vai e vem na narrativa tem um outro elemento importante. Iremos conhecendo os personagens aos poucos. Suas características e pensamentos sobre fatos da vida. Assim enquanto Didier é pragmático em relação a vida após a morte Elise sonha em algo após a vida. Através dos dois protagonistas passamos a refletir sobre algumas interrogações levantadas. Assim assistimos a decisões e atitudes tomadas por pessoas que se dizem religiosas, o que acaba tornando-se uma leve crítica aos que falam em nome de sua fé, porém acabam prejudicando algo/alguém.
    Apesar do roteiro conseguir ser claro em mostrar fatos da narrativa, fica algo mal contado em relação ao momento em que os protagonistas se conhecem. A cena parece não se encaixar pois soa um pouco forçada a maneira como os dois protagonistas se conhecem, já que Didier não gosta de tatuagens. Então para que ele entra numa loja justamente de tatuagem? Se o filme tem o cuidado de explicar tanto poderia mostrar algo um pouco antes para termos algo mais natural.
    Através de uma trilha sonora muito interessante, logo quando o filme começa já se consegue passar elementos da história através da linda canção “Will the circle be unbroken”. A canção que fala sobre questões relativas a morte consegue questionar e se auto questionar, ou seja, acaba por colocar em dúvida o que tem depois de nossa vida terrena.
    A utilização da personagem de Elise é extremamente interessante pois ela como tatuadora tem a noção de que pessoas que já passaram pela vida dela e que na época ela tatuou os nomes nela mesma são fáceis de apagar. Agora, pessoas importantes para nós é impossível se apagar. Deixa de ser algo físico para ser algo sentimental.
    Enfim, um filme que apesar de ser um drama forte, consegue realizar uma obra que não cai no mais do mesmo e tem seu mérito
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    492 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de janeiro de 2014
    As cenas de musicais são os pontos altos do filme, elas são verdadeiras obras-primas. A química do casal é ótima, e a história é comovente - apesar de não me tocar muito, pessoalmente. Me incomodou muito a montagem não-linear porque o filme não justifica o uso dela em momento algum. É algo meio "21 Gramas", mas com uma história menos surpreendente pra poder confirmar que essa forma diferente de apresentar um filme vale a pena. A discussão da religião também me soa um tanto jogada, ao longo do filme nem sabemos as convicções religiosas de Didier de forma clara, pra, no final, ele resolver que está na hora de expor aquilo. No entanto, é um filme que tem uma pretensão muito clara de atingir plateias ocidentais e insere com brilhantismo a obsessão do protagonista pela "America", desde as músicas em inglês, passando por momentos em que eles falam no idioma, até os objetos de cena que remetem a essa característica pessoal. Quem leva o filme pra cima, sempre, é Veerle Baetens... que atuação maravilhosa. Ela tem vários shows, vários momentos de entrega total e crença completa de que está interpretando uma grande personagem. É bonito de se ver. E talvez seja por ela, e sua onipresença, que a cena final seja tão bonita - sem dúvida alguma, o meu momento favorito em Alabama Monroe.
    ymara R.
    ymara R.

    799 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de abril de 2014
    Didier- Voce .. definitivamente.. me representa!!!!Pra mim foi difícil aceitar Alabama( eu detesto tatoo)..mas o filme é algo pra guardar pra sempre.. #joiarara minha eterna admiraçao para a banda.. amigos do Casal.. com A maiúsculo!
    Mateus Pigari
    Mateus Pigari

    21 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de março de 2014
    Um filme que o público ri, chora e se identifica humanamente com as decisões e os impulsos do fluxo da vida.
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