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    Entre Nós
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    3,7
    211 notas
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    26 Críticas do usuário

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    Phelipe V.
    Phelipe V.

    494 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de outubro de 2013
    Num trabalho de elenco nunca menos que formidável (todos, todos os atores estão bem em seus papeis), um roteiro MUITO bem desenvolvido, Entre Nós se confirma como aquilo que eu nem suspeitava: um intenso estudo de personagens. Personagens, sim, porque cada um deles tem a sua individualidade, a sua incógnita, e principalmente, a sua culpa. O desenho de som do filme, aliás, é notável. Parece que reconstrói a história toda aquela trilha-sonora e aqueles ruídos entre uma faixa e outra. A propósito, o que é feito aqui com uma certa canção é o melhor uso de uma música que vejo em um filme desde que assisti a "O Abismo Prateado".

    Fabuloso e muito edificante, Entre Nós acerta por nunca entregar a trama de bandeja, ou simplesmente estereotipar personagens. Paulo Morelli tem o total domínio de seu roteiro, e consegue tirar absolutamente tudo o que quer de seus atores, e o melhor: traz uma interação entre eles que é muito agradável aos olhos. Principalmente nos primeiros momentos do filme. O que transporta ao segundo segmento um sabor especial. São tantas mágoas, tantas histórias colocadas pra debaixo dos panos, que fazem um contraponto interessante com toda aquela felicidade inicial. E mesmo assim, vejam bem, todos eles ainda têm aquela chama da amizade, de tanto tempo atrás, acesa.

    Além do mais, Entre Nós acerta também ao nunca sair do ambiente em que escolheu. E não precisa de muletas e outros cenários pra contar os rumos que seus escolhidos resolveram seguir ao londo de 10 anos. É uma história pesada, mas que é tratada com leveza e alívios cômicos por todos os lados. E são poucos os que sabem fazer isso. Morelli, depois de cometer alguns deslizes em seus longas anteriores, dessa vez equilibrou os dois polos perfeitamente.

    Não há um protagonista nessa trama, mas fica claro que o ato cometido pelo personagem de Caio Blat é o que motiva a narrativa. De tal forma que seus momentos finais são bastantes satisfatórios, ao colocar a moral dúbia do personagem em cheque.

    A cena do clímax, no penhasco do início do filme, é tão tensa que acreditei que ali o personagem fosse se mostrar um vilão. Mas fique extremamente feliz que isso não aconteceu. No entanto, podemos notar que aquela olhada no horizonte é, justamente, onde o personagem abdica de toda a culpa que poderia sentir com aquilo tudo, quando colocou pra fora, para a pessoa a qual a verdade mais importava.

    No entanto, imitando fortemente a vida, nem tudo em Entre Nós é resolvido. Boa parte das montanhas de sentimentos que preenchem o filme ficam sem um final propriamente dito, mas é isso que é tão legal aqui: a forma com que todos os envolvidos lutam pra criar uma realidade constante, montar uma linha do tempo muito crível. E não resolver conceder a nós, meros espectadores, aquilo que a gente quer de mão beijada é um recurso curioso, e muito atraente.
    Luis R.
    Luis R.

    23.119 seguidores 759 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 30 de dezembro de 2014
    Muito Ruim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Icaro A.
    Icaro A.

    43 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 27 de abril de 2014
    Tudo começa em 1992, quando sete amigos se encontram reunidos na casa do campo de um deles, muita curtição, fumo, bebida e sexo no ar e eles resolvem escrever cartas para serem lidas dali dez anos. Felipe (Caio Blat) e Raphael (Lee Taylor) são aspirantes a escritores e vivem debatendo e se aconselhando sobre seus livros, Felipe anda às desavenças com seu livro enquanto Raphael finalmente encontrou seu fim ideal, porem junto com o fim ideal de seu livro, veio o fim inesperado de sua vida, num carro, bêbado, indo comprar mais bebida, uma brincadeira, mudança de faixa, um caminhão, um desvio, uma ribanceira e o final todos sabem.

    Do acidente e o tempo muda tudo, o filme dá um loop pra 2002, dez anos após a reunião, véspera da leitura das cartas, aqueles amigos afastados e mudados pelo tempo devem agora se reunir e acabam ressuscitando problemas do passado, um dos maiores problemas é o maior sucesso de Felipe e se chama “Ponto de fissura”, um livro lançado por Felipe, mas que não necessariamente foi escrito por ele. Esse reencontro desenterra a culpa, as inseguranças, os problemas de casais, os problemas de solteiros, os velhos amores e as novas relações e ligações.

    O filme encontra seu equilíbrio perfeito ao oscilar entre o drama dos problemas íntimos e coletivos e as ironias dos problemas que acontecem, drama esse bem visualizado nas cenas de culpa de Felipe e na autoflagelação de Gus (Paulo Vilhena), e humor pra quebrar esse clima, como a cena do pernil queimado e as discussões políticas da eleição presidencial e futebolísticas da copa de 2002 (irônicas, pois vemos especulações sobre um fato que não ocorreram no tempo do filme, mas que já sabemos que fim terá). O filme vai levando bem e consegue convencer da infalibilidade do roteiro quase o filme.

    Quase o filme todo pois o roteiro tem uma leve falha (a meu ver) no final, não posso explanar muito sobre essa falha, mas falo que o final deixa pontas soltas, não pontas que remetem a uma continuação, mas pontas que remetem a sentir que o filme terminou antes de seu verdadeiro fim, sinto que o final deveria ser mais trabalhado para se assemelhar mais a um ápice do que a uma interrupção. Concluindo, o filme é muito agradável, tem cenas de topless, palavrões e insinuações sexuais (estereótipo do cinema brasileiro que está sendo dito não como critica, mas sim como aviso para aqueles que achem que esse é mais um filme familiar) porem nada tão ofensivo à moral dos que (seguindo corretamente a censura) o assistir, ele tem um bom inicio e bom desenrolar, porem uma finalização meio incompleta, mas nada que invalide o resto do filme ou que cause arrependimento, recomendo assistir (não se preocupe, se você se decepcionar com o final vai ser apenas no exato momento em que aparecem os creditos, não há nada de decepcionante no filme).
    Rafael R.
    Rafael R.

    12 seguidores 35 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de abril de 2014
    O filme é “Cabeça”.

    Intelectual.

    Ideários políticos são colocados o tempo todo e expostos claramente na grande tela.

    Como conseqüência disso: conflitos, brigas e questões existenciais marcam cada participante do grupo.

    Eu, particularmente, fiquei muito marcado, pois fiquei de olho bem abertos num ÚNICO detalhe: A SAIA CURTINHA DE UMA MENINA QUE SENTOU DO MEU LADO NO CINEMA.

    Puuuuuuuuuuuuuuuuts grilll

    Aaaaaah, que pernas !!!!!!!!!

    Que pernas !

    Bem, tava fascinado nas pernas da garota. Eram lindas, bem torneadas, depiladas e mais, MEUS OLHOS NÃO PARAVAM DE OLHAR AQUELE MONUMENTO…

    Aproveito aqui para relatar todos os pensamentos que tive sobre AS COXAS DESSA GAROTA…Irei falar tudo SEM PUDOR.

    Se prepare.

    São relatos fortes. Emoções que irei escrever aqui de um modo imensurável.

    Os relatos serão fortes. Logo, recomendo que vc se prepare.

    Não saia daí.

    Se você não deseja saber, por favor, pule para “SOBRE O FILME” que lá eu irei detalhar melhor os fatos do filme.

    RELATO SOBRE AS PERNAS DA GAROTA DO CINEMA:

    Era algo brilhante, sabe? Um cheiro que todos os homens que passassem próximo, sentiriam.

    Vou começar agora. Repito: SERÃO RELATOS FORTES…

    Já falei: Saia fora daqui logo e pule para “SOBRE O FILME” se não deseja se espantar.

    Estou dando uma chance de você sair daqui e ir ler outra coisa…

    Então. Cai fora…vai, vai, vai !!!!

    Já foi?

    Não néh???? Quer saber sobre a babado néh????

    Safadeeeeeeeeeenho !!!!

    Bem, a garota era bem cuidada e cheirosa. Ela chegou bem devagar e de mansinho me perguntando se poderia sentar alí. Eu disse que sim.

    De repente, eu sinto uma mãozinha boba me tocando…

    Já viu isso alguma vez? Aquela mãozinha boba? Bem devagar?

    Mas, sei lá…Tu ta querendo que eu fale do filme, ou que eu continue com essa experiência inenarrável pelo qual passei?

    Quer que eu continue falando?

    Mas tu não veio aqui só pra ver sobre o filme????

    TU ÉH CARA-DE-PAU HEM?????

    Mas não vou falar, pois, aqui é um espaço de relato sobre o filme, lembra?

    Então, TU SE FUDEU !

    Vô falá porra nenhuma. kkkkkkkkkk

    Vai logo ler sobre o filme aí abaixo, vai.

    “SOBRE O FILME”.

    Bem, a garota de saia curta, veio e me falou que ela tava…

    Ops, esqueci…Aqui é só sobre o filme, néh?

    Foi mal.

    Esqueci que vc não quer saber.

    Voltando pro filme.

    O elenco é cabeça.

    Uma galera que geralmente é chamada para fazer filmes políticos e tals…

    A única pessoa que não se enquadra ali e não tem sentido nenhum no filme e acaba ficando meio que de lado, é a Carolina Dieckmann. Não recordo de personagens cabeça que ela já tenha feito. Personagem apagado no filme.

    O filme retrata um grupo de amigos escritores que em 1992 cada um escreve uma carta, colocam numa caixa e enterram, para que depois de 10 anos, todos se reencontrem para ler.

    Na boa?

    Essa parada não presta e nunca prestou.

    Na televisão já foi mostrado uma série onde amigos de escola se reencontram E SÓ DÁ MERDA.

    E agora, nesse filme, o diretor tenta fazer esse reencontro novamente, E DEU MERDA DE NOVO.

    Cara, pra quê reencontros?

    Pra quê isso?

    Se a afinidade pelo menos fosse forte, tudo bem, mas não é isso que o filme retrata.

    No filme, poucos sabem sobre poucos depois de 10 anos.

    Logo, vou retornar para a fala sobre A GAROTA DA SAIA CURTA, valeu?

    Beleza?

    Zuando.

    É sério agora.

    Um cara é apaixonado por uma menina no filme, aliás, ele escreve isso na carta que enterra, E SE SENTE MAL POR ISSO.

    A garota que ele gosta até já tem um filho, SEM QUERER ESSE FILHO É CITADO NO FILME, e ele nem sabe. Ou seja, por aí você nota A TOTAL FALTA DE AFINIDADE QUE UM TINHA PARA COM O OUTRO no grupo.

    Cara, na boa?

    Irei falar de mim agora.

    Teve amigos meus que se casaram E NEM MANDARAM NOTÍCIAS. E são amigos de escola, de infância.

    Pra quê forçar algo que não queremos?

    Ninguém é obrigado.

    Outra coisa que o filme mostra também, é a falta de vontade de um integrante do grupo DE TER UM FILHO. Isso é muito forte nele. A ficante ou namorada quer um filho, ELE NÃO.

    Fica aqui uma crítica sobre isso: PRA QUÊ TER FILHOS HEM GALERA? Num mundo como o que estamos vivendo, ter filhos SÓ VAI SOBRECARREGAR ALGUM IDIOTA, e geralmente, é quem paga a pensão. Ter um filho SÓ PRA “UM” GASTAR DINHEIRO COM ELE, é mole néh????

    Pow, recebi recentemente um convite pra ir num casamento, e a pessoa que me convidara disse que queria ter A PLENA CERTEZA de que eu iria no casamento, pois os convites que ela iria fazer TEM CUSTO.

    Na boa? Se a pessoa já ta sem grana pra mandar fazer um convite, PRA QUÊ CASAR???? Pra passar aperto????

    Desejo felicidades, MAS TÔ FORA DESSA PORRA.

    No filme, muitas coisas desagradáveis são mostradas. Ou seja, estamos falando da relação humana.

    Na boa? Amigos são aqueles que tem A-F-I-N-I-D-A-D-E. E ponto final.

    Tenho colegas que são Cristãos FUNDAMENTALISTAS, como poderia, eu, ter algum tipo de afinidade com isso?

    Creio que o filme tenta nos passar uma coisa chamada MATURIDADE.

    E isso fica latente no filme: A SAÍDA DA ADOLESCÊNCIA PARA A FASE ADULTA.

    Bom, brincadeiras a parte, a minha ida ao cinema foi bacana e produtiva. Ir em cinema que não está dentro de um Shopping, É FODA. Você tem que comprar as coisa todas fora do cinema.

    Uma barra de chocolate garoto, no cinema, tava quase R$9,00 , sendo que fora do cinema, uma barra de chocolate custava R$3,50. Ou seja, nem precisa de comentários né?

    Fico por aqui, recomendando SAIAS CURTAS…

    ops, digo…foi mal…

    Fico por aqui recomendando o filme SE VC GOSTA DE FILMES IDEOLÓGICOS, MORALISTAS E POLÍTICOS…

    Até a próxima SAIA CURTINHA galera, ops, digo, ATÉ O PRÓXIMO FILME PESSOAL.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 1 de março de 2015
    Sete amigos,que tem uma paixão em comum pelo os livros,se reúnem em uma casa isolada de campo.Aparentemente,todos são bem íntimos.Entre Nós,é um filme que aposta muito no elenco.Bem forte e bem montado.Com bons nomes do nosso cinema e tv.Caio Blat,Carolina Dieckmann,Maria Ribeiro,Paulo Vilhena,Julio Andrade,Martha Nowill e Lee Talor,vivem respectivamente,Felipe,Lúcia,Silvana,Gus,Cazé,Drica e Rafa.A direção fica por conta de Paulo Morelli.O responsável por dirigir,Cidade dos Homens,tanto para o cinema,quanto para a tv,em três episódios.Morelli consegue unir bem,o suspense e os mistérios ,que cercam os personagens.Pois,na história,temos o acidente de Rafa (Lee Talor),logo no começo do filme.O que muda drasticamente o rumo da amizade de todos,quando as cartas que eles enterraram,serão abertas após dez anos.Com grandes descobertas,onde colocarão alguns personagens contra a parede.
    Vilmar O.
    Vilmar O.

    1.972 seguidores 357 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 17 de janeiro de 2016
    Ótimo drama, aliás, é difícil filme sobre escritor ser ruim.
    O elenco é muito bom. Vale a pena assistir.
    Yanko Rodrigues
    Yanko Rodrigues

    341 seguidores 254 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 12 de fevereiro de 2020
    Entre Nós é um grande filme. Conta com grandes atuações, só peca um pouco no final. O filme mostra como somos ingênuos na juventude, e como a vida pode ser injusta. Me segue no Adorocinema para não perder nenhuma crítica minha.
    Marcio M.
    Marcio M.

    9 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 31 de março de 2014
    Se pensar em assistir a um filme nacional, evite Entre Nós.
    Apesar da afirmação do diretor de que é uma tentativa de discutir moralidade da classe média, o filme é sem pé nem cabeça, começa sem sentido e termina com sentido algum, atores maravilhosos perdidos em personagens sem expressão, cenas com longas pausas nos diálogos, que chegam a dar sono ( eu cheguei a quebra pescoço duas vezes).
    O debate sobre a ética se perdeu, num excesso de fotografias da paisagem de dos atores em cenas banais.
    O filme é chato, massante, demorado, com poucos diálogos.
    o único personagem com regularidade em cena é um besouro que estranhamente aparece no inicio do filme ( quando as personagens são jovens) e dez anos depois no rencontro( quando eles já são adultos), só que ninguém entende... QUE P... AQUELE BESOURO TEM DE TÃO IMPORTANTE PARA MERECER TRÊS CLOSES!
    EVITE, FUJA...
    Sandro P.
    Sandro P.

    7.313 seguidores 572 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 1 de julho de 2015
    Um filme previsível e morno, melancólico em alguns momentos e engraçado em outros.
    Dagoberto M.
    Dagoberto M.

    248 seguidores 202 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 4 de junho de 2016
    Totalmente previsível, desde a primeira cena você descobre e define todo o enredo. O final é decepcionante e óbvio
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