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Janaina M.
1 crítica
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2,5
Enviada em 17 de janeiro de 2016
Não sei se eu indicaria Birdman, Iñárritu é meu diretor predileto, então eu esperava mais desse filme, o cara que vive tão preso ao passado que ainda ouve a voz do seu antigo personagem tecendo seus passos, como um "amigo imaginário", acredito que esta estoria não teria como ter sido filmada diferente, tem uma boa trilha sonora, uma boa fotografia, mas um roteiro mediano, ele trata da industria do cinema e do teatro em uma vertente real, onde tudo tem seu prazo de validade, ele é tecnicamente muito bem feito, mas não acho que seja uma obra que chegue perto de outras coisas que o diretor fez, como por exemplos Amores Perros, esperava mais e por fim me decepcionei um tanto!
Até agora não entendi como ganhou o Oscar. O filme é classificado como drama e comédia. Pois bem, é fraco como drama e ruim como comédia. Narrativa bastante parada e os diálogos não impressionam. Um dos piores, se não o pior, ganhador de Oscar que eu vi. Dos indicados desse ano eu assisti Whiplash (na minha opinião o melhor filme do ano), Boyhood (ótimo filme também), O Jogo da Imitação (ótimo também) e Atirador Americano (que não é um simples filme de ação, existe uma reflexão muito interessante no filme). Enfim, dos filmes indicados ao Oscar em 2015, na minha opinião, Birdman foi o pior. Nem indicação eu daria.
Em dado momento do filme Birdman, um personagem faz a seguinte afirmação: "Você não é um ator, você é uma celebridade!", talvez isso, por si só,já definiria a razão de existência dessa produção americana dirigida pelo mexicano Alejandro González Iñárritu, mas, para sorte de quem curte cinema de qualidade, ainda tem muito a ser aproveitado.
Riggan Thomson (Michael Keaton) interpretou um personagem de nome Birdman e se tornou sucesso há 20 anos. Embora em pleno auge na carreira, ele se recusa a fazer um quarto filme encarnando o tal homem pássaro, o que faz com sua sua carreira profissional sofra um declínio de grandes proporções. Anos se passaram e já praticamente esquecido pela mídia e público, o sujeito resolve dirigir, produzir, escrever e encenar uma peça teatral para a Broadway. Até aí tudo bem, só que ele não contava com diversas dificuldades que surgiriam nessa empreitada, desde problemas financeiros, prazos, artistas de pouco potencial e muita, mas muitas especulações em prol de suas capacidades.
O roteiro do filme, também co-escrito por Iñárritu, é brilhante ao retratar a indústria do entretenimento e como a arte se tornou algo para flertar com o egocentrismo de muitos artistas. O auge do sucesso de Thomson se deu unicamente por conta de um personagem, não de suas potencialidades como ator, o que pode ser notado perfeitamente em diversas superproduções que fazem sucesso hoje em dia. De fato é uma cutucada na índole promíscua de muitos artistas que não sabem lidar bem com o sucesso, acreditando até que tudo passa a girar em torno deles, Will Smith e Tom Cruise já viveram momentos assim. No caso de Thomson, nem mesmo ele entende bem o porque das coisas acontecerem daquela forma, tamanha é sua ligação com o personagem outrora interpretado que ele ainda crê, na vida real, que possui os poderes usados na telinha.
Tecnicamente falando, o diretor ainda implementou algo bem complicado na produção: os grandes planos sequência. Aqui temos tudo muito bem encenado, alternando entre salas, andares e posicionamento de personagens com uma fluidez absurdamente impressionante e bem ensaiada. Evidentemente que isso também só foi capaz graças ao elenco de peso bem afinado, com evidente destaque para o quarteto Michael Keaton, Zach Galifianakis, Edward Norton e Naomi Watts.
BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA) é um filme inteligente, uma comédia que poucos conseguem digerir, dadas as suas críticas requintadas sobre uma sociedade artística cada vez mais em evidência. É uma produção de grande capricho técnico, grandes interpretações e divertido como poucos da atualidade.
Foi um dos piores filmes que eu já vi na vida. Lógico que alguns "entendidos" no assunto dizem que o filme é uma obra de arte. Mas, quem realmente é telespectador sabe que não passaa de lorota pura.
Péssimo! 2 horas da minha vida desperdiçadas. Ouvi tanto sobre esse filme que resolvi assistir. A intenção do filme é muito interessante, mas honestamente, o filme é uma viagem completa e conforme você vai assistindo, vai percebendo que o filme vai se tornando um lixo, ficando cada vez mais sem sentido ao misturar a realidade com a "fantasia" criada.
como nas artes plásticas, o cinema como evolução criativa, tem um campo infinito de possibilidades . É necessário que barreiras sejam rompidas, que não existam limites para a construção da obra, assim como podemos observar nesse excelente trabalho de Iñárritu. “Birdman” é um desses trabalhos ousados que provocam o espectador fazendo-o refletir. O filme tem um ritmo frenético, quase sem descanso, o desempenho dos atores é admirável Michael Keaton ressurge, após um longo período pós Batman e mostra o talento que sempre teve. Edward Norton vive um ator famoso cheio de vaidades e destemperos característicos do estrelismo. Naomi Watts a ex de Keaton tem dificuldades no relacionamento com a filha que teve com seu personagem e essa, interpretada por Emma Stone, vive pressionada por toda. aquela insanidade. O filme é uma aula sobre narrativa, através de um plano sequência que nos transporta pelos corredores e salas do teatro em uma velocidade ininterrupta Mais um grande filme de Iñárritu.
De cada 10 "grandes" filmes recentes, 8 são baseados em super-heróis. Christopher Reeve morreu SENDO o Superman. A grosso modo é disso que "Birdman" fala : crítica voraz, corajosa e sem concessões sobre o que o cinema americano está se tornando e o que, este mesmo cinema está fazendo com seus atores. Em meio a "Homens formiga", "Homens de ferro", novas versões de "Batman" e "Superman", "Birdman" salta aos olhos como um cinema mais adulto e menos "fábrica de sabão". Então "Birdman"(o filme) veio salvar o cinema com seus superpoderes ? NÃO. A "forma" não resulta em "conteúdo". O filme de Alejandro Gonzalez Iñarritu chega atrasado ao fazer teatro filmado; "Agnes de Deus"(1985), "Questão de honra"(1992) já o fizeram com mais força; e chega atrasado ao "invadir" os bastidores do teatro; "O fiel camareiro"(1983) e Woody Allen, com seu "Tiros na Broadway"(1994) já o fizeram com mais verve e sem pedantismo. O Sr. Keaton e o Sr. Norton entregam performances poderosas ( e pensar que poderiam ser enterrados como "Batman" e "Hulk"); a montagem é criativa e alucinante; o filme parece um longo plano-sequência e a direção de atores de Iñarritu é digna de Oscar; mas a vontade de fazer "arte", atrapalha. Dizer que está fazendo um "filme cabeça" é MUITO diferente de realmente fazer um filme profundo. André Belarmino
O filme inicialmente chama a atenção por seu ritmo frenético, com diálogos rápidos e uma câmera movendo-se constantemente pelo rico e labiríntico cenário de Birdman. A trilha sonora da marcante bateria é presente durante todo o longa, com alguns outros toques instrumentais pelo caminho. Fora aspectos técnicos, é possível dizer sem dúvidas e exageros que absolutamente todas as atuações do filme são excelentes. Michael Keaton, Edward Norton e Emma Stone são meus favoritos. Além deles, Zach Galifianakis mostra um personagem que, apesar de secundário, tem personalidade suficiente para mostrar mais de seu potencial como ator. O enredo se explica sozinho e vai se tornando mais consistente conforme a trama se desenvolve, mostrando as excentricidades e conflitos do mundo do teatro. No entanto, há um ar de pretensão no filme, trazendo uma exagerada complexidade transbordante. Afinal, o que Birdman procura transmitir além de críticas ao estrelismo? Acho que fica por conta própria descobrir, afinal nem sempre filmes têm que realmente transmitir algo, não é? No mais, Birdman é extremamente interessante por ser diferente de tudo já feito no cinema antes. Sua história não é surreal, mas lhe dá momentos de interpretação própria, onde fica por sua conta o significado do acontecido. Recomendadíssimo!
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