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    Birdman (ou a Inesperada Virtude da Ignorância)
    Média
    3,9
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    251 Críticas do usuário

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    Lucas C.
    Lucas C.

    5 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de abril de 2015
    Um bom filme que te deixa com muitas perguntas, tem que prestar muita atenção pra saber quando é real ou quando é a cabeça do protagonista confusa, as atuações estão Boas e o roteiro também, o único defeito é que tem hora que eu cansei de Assistir, mais achei essa ousadia interessante de filmar esse filme quase todo em um plano sequência, enfim, é um bom filme
    Roberta A.
    Roberta A.

    2 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 4 de abril de 2015
    Não senti empatia pelos personagens, não me identifiquei com o drama do protagonista e tb achei uma comédia bem fraca. Mas as ironias sobre Hollywood sao interessantes. Acho que a realidade imitou a ficção, neste filme, pois a inesperada virtude da ignorância foi um filme como esse ganhar o Oscar. Acho que o Diretor nunca imaginou isso.
    Lucas Augusto Campos
    Lucas Augusto Campos

    4 seguidores 38 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de abril de 2015
    Sublime. Birdman é, de fato, tremendamente maravilhoso, como muitos já tinham me dito. O que eu percebi neste filme é que alguns dos traços são inspirados livremente em Oito e Meio, de Fellini. Duas personalidades cinematográficas em crise, que se afugentam num mundo inexistente para libertar seus extintos. É claro, não que eu esteja falando que Birdman é um Oito e Meio, apesar de ter um certo cabimento nessa afirmação, mesmo que exagerada. Minha intenção em comparar as duas obras é por conta da semelhança própria de seus protagonistas, e foi isso que me levou a associar tanto o novo filme do mexicano González Iñárritu á melhor obra do mestre italiano Federico Fellini.

    Riggan Thomson é um ator de cinema e teatro, que outrora já foi uma sucessiva celebridade, fracassado á beira de uma iminente destruição, cuja sede de fama atrapalha seu trabalho e seu relacionamento com os outros. Divorciado, dono de um talento acabado, pai de uma garota problemática, este é o cotidiano de Thomson, cuja vida vem desabando a cada passo que ele dá. A única esperança dele é a peça em que ele, além de atuar, também escreveu e dirige. Porém, bem antes da estréia da adaptação, alguns problemas visíveis o instigam, o que o faz entrar em delírio total ao notar a presença de um desequilíbrio: um substituto prepotente, irregular e medíocre; falhas que aparecem na peça apenas para causar desequilíbrio á já atormentada alma de Thomson; uma intriga acirrada do público. Motivos para ter um ataque de nervos, ele tem. Por não aceitar um mundo em transformação, aos poucos, Riggan percebe que seu trabalho contém alguns elementos presentes na sua própria vida, e isso torna-se uma razão por ele ter tanta identificação com ela, independente de todas as irregularidades que ele encontra nas tentativas de produzi-las.

    Além de vir falar sobre o mais novo filme de Alejandro González Iñárritu, também vim falar sobre o grande elenco que o compõe. E há muito tempo, confesso que nunca vi tantos talentos reunidos num único filme, até por que o protagonista de Birdman é o lendário Michael Keaton, um desaparecido do cinema de longa data, do público e das premiações. É quase inacreditável pensar que o astro de Robocop já tem sessenta e poucos anos. O tempo voa, e com ele, seus grandes ícones. Michael Keaton é um daqueles atores que depois de um grande sucesso, acabam caindo em perdição e são esquecidos por aqueles que um dia foram seus espectadores. Esta também é a história de Thomson, interpretado por Keaton. Uma estranha coincidência, que não deve ser confundida com falso acaso.

    Deixando um pouco Keaton, e sua performance extraordinária e como ele soube liderá-la profundamente, de lado, volto a comentar sobre o resto do elenco. Em segundo lugar, a surpresa ficou com Emma Stone, um nome que só conhecia por Histórias Cruzadas e o recente Magia ao Luar. Stone se revelou capaz de controlar o personagem, de pontos fortes e características incomuns, a filha de Riggan Thomson, Sam, uma jovem astuta, mas que ainda possui um vício iminente em drogas. Também há um grande destaque para Edward Norton, Naomi Watts, Zach Galifianakis e Amy Ryan como coadjuvantes.

    Apesar de ser considerado uma comédia, Birdman também consegue ser dramático em alguns momentos. Sei que Alejandro González Iñárritu se esforçou bastante para sair da zona de conforto dos dramas, mas tais esforços foram em vão. A estrutura dramática presente em todos seus outros filmes também ganha espaço em Birdman. É claro, há comédia em Birdman, mas é leve e bem frágil, quase invisível aos olhos menos experientes, ou seja, aqueles que não tem afinidade com o humor negro. A história já deixa bem claro isso: seu personagem principal, tais como os outros, são infelizes, problemáticos, nervosos, ambiciosos, competitivos e temperamentais, que caminham sob a fina corda da qual se sustenta a catástrofe em que suas vidas se direcionam, sem volta. Esta obra ainda guarda um tom dramático. Natural para Iñárritu, alguém que passou a carreira inteira dirigindo dramas ausentes de inovação e que só agora veio a universalizar seu cinema. Birdman escapa da superficialidade inconsequente de seus filmes anteriores. Só mesmo A.G.I. e Michael Keaton juntos para transformarem-a numa comédia bem inusitada e espantar o clichê (preconceito).

    Os efeitos visuais foram perfeitamente usados nas cenas de desolação e loucura protagonizadas por Thomson, tais como as quais ele tem estranhas conversações com seu maior personagem e outras aonde ele ganha poderes sobrenaturais, algo extremamente fantástico na película. A trilha sonora, surreal. Uma pena que foi rejeitada tão brutalmente ao Oscar. O roteiro, brilhante. Descostumado com a ausência de seu maior colaborador, Guillermo Arriaga, Alejandro González Iñárritu pediu ajuda á outros três roteiristas, eles: Armando Bo, Nicolás Giabone e Alexandre Dinelaris Jr., que conduziram tão genialmente esta trama. González Iñárritu, na direção, permanece o mesmo: dotado de uma visão única, talento de sua maestria cinematográfica. Conheci González Iñárritu no drama Babel, e depois, decidi conhecê-lo mais, assistindo aos poucos filmes presentes em sua filmografia, entre eles Biutiful e Amores Perros. Ao contrário desses dois filmes mexicanos, em Birdman Alejandro González Iñárritu cria uma afinidade maior com o cinema americano, da qual eu vi apenas em 21 Gramas.

    É impossível descrever o que foi melhor ao assistir Birdman. O retorno mágico de Michael Keaton? A direção poderosa e matura de A. G. I.? O elenco indestrutível? A história inabalável? Todos esses grandes elementos transformam Birdman (ou A Inesperada Virtude da Ignorância) numa obra pra lá de inesquecível. Há um extenso oceano de causas para a constante e versátil memorabilidade do filme. Citei acima apenas algumas das mais prováveis. É possível encontrar muitas mais delas ao assisti-lo, num tesouro tão raro como este.
    Irlan R.
    Irlan R.

    22 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 3 de abril de 2015
    Indicados ao Oscar de melhor filme - Parte 5/8

    A crítica pra esse filme é complicada de explicar... justamente porque é um filme bastante crítico. Em algumas partes chega a ser cansativo. Enfim, 3 Estrelas.
    Sidnei C.
    Sidnei C.

    122 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 3 de abril de 2015
    Há 15 anos atrás, eu duvidei que Beleza Americana pudesse ganhar o Oscar de Melhor Filme, quando o assisti. Afinal, o filme era tão crítico em relação à sociedade americana, e além disso tocava em assuntos delicados que não faziam parte do padrão de filmes que ganham o Oscar: homossexualismo, infidelidade, uso de drogas, crise da meia-idade. Bom, felizmente, eu estava errado, e o filme saiu vencedor. Felizmente porque o filme era e ainda é muito bom, e sua vitória foi merecida. Até 1 ou 2 meses atrás a vitória de Boyhood para o Oscar deste ano era dada como certa. Para a crítica americana era o "filme do ano", e venceu a maioria das premiações importantes. Isto até Birdman vencer o prêmio dos Produtores (PGA) e o prêmio de melhor elenco do Sindicato dos Atores (SAG). Os 2 prêmios servem como termômetros seguros quanto ao vencedor do Oscar, mas será que um filme tão ácido e cínico a respeito do mundo do espetáculo vai ganhar fãs junto exatamente aos atores, roteiristas, produtores e diretores que o filme retrata com tanta ironia e sarcasmo?
    Hitchcock iria babar de inveja ao ver o que Iñarritu e o fotógrafo Emmanuel Lubezki conseguiram: a ilusão de um filme inteiro como um plano-sequência único, sem cortes, coisa que o diretor inglês tentou fazer no seu mal-sucedido Festim Diabólico. Mas isto é apenas um detalhe técnico, um tour-de-force que é possível que passe desapercebido aos olhos do espectador comum, mas que fará a delícia de cinéfilos como eu. A câmera de Lubezki acompanha os atores, corre atrás deles e da ação, chegando às vezes um pouco "atrasada", como se a câmera fosse um personagem escondido sob o manto de invisibilidade de Harry Potter, tentando espreitar tudo que ocorre no teatro, ouvir tudo e todos.
    Mas Birdman não é só uma proeza técnica. É a qualidade de sua história, de seus diálogos, de sua agilidade e concisão, da interpretação dos atores, do uso inusitado da música e de seu humor que fazem a diferença. Sem esquecer o inesperado lirismo onírico de quando Riggan (Keaton) "voa", uma cena linda que me fez lembrar da primeira cena de Oito e Meio de Fellini. Ouvi muitas risadas dos espectadores, risadas gostosas e altas, porque Birdman é acima de tudo uma comédia, muito divertida em sua crítica ao mundo do espetáculo e sua interatividade com o mundo conectado de hoje, e seus blogs, twitter, virais e visualizações no youtube. Sobram farpas para todos os lados, até mesmo para o próprio espectador, como na cena em que o "Birdman" tenta convencer Riggan a voltar a vestir a roupa de super-herói, porque segundo ele é isto que o público quer: ação, explosões, e não a filosofia e a profundidade de um texto de uma peça de teatro. Talvez a única farpa que não seja justa seja a dirigida aos críticos, na personificação caricatural da personagem Tabitha Dickinson - o nome é ótimo, diga-se de passagem, mas a caricatura de um crítico que já decidiu por antecipação "matar" o espetáculo é exagerada.
    Iñarritu parece ter bebido na fonte de escolas de vanguarda da década de ´60, como a Nouvelle Vague e o nosso Cinema Novo. Sua concepção é verdadeiramente "uma ideia na cabeça e uma câmera na mão". Por isso seu filme se parece mais com uma obra de um Alain Resnais, mas com um pé no acelerador típico do cinema americano. Mas não se engane quem pensar que Birdman é um filme intelectualizado. Longe disso. Birdman é uma deliciosa comédia, muito divertida e estruturada como tal, mas com um ousado "pacote" na sua forma de apresentar a história visualmente.

    Embora esteja longe ainda do meu aniversário, este "pacote" do Sr. Iñarritu foi para mim como um presente. Uma "festa-surpresa" antecipada, que fez meu coração bater mais forte dentro da sala do cinema - ao ritmo da bateria da trilha sonora de Antonio Sanchéz - coisa que não acontecia faz tempo. Obrigado, Sr. Iñarritu. Em retribuição a este filme-presente, vou torcer por você na festa do Oscar.
    Saulo M.
    Saulo M.

    8 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 29 de março de 2015
    Descrevo este filme com uma palavra. Estranho. Sinceramente não sei dizer se o filme é bom ou ruim. rsrs
    Walter H.
    Walter H.

    7 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 23 de março de 2015
    Ignorância é um filme com super poderes falar mal de outros com super poderes simplesmente odiei por isso mais em geral o filme é bom tirando isto é claro
    Erika M.
    Erika M.

    2 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 22 de março de 2015
    Lento a história é chata mesmo. Esperava muito mais
    Geraldo B.
    Geraldo B.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 22 de março de 2015
    Só a contração de uma doença incurável e fatal pode ser pior do que perder 2h da vida assistindo Birdman.
    Fabrício T.
    Fabrício T.

    7 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 21 de março de 2015
    Como pode um filme desse ganhar um Oscar ? Esse filme é muito chato,que perda de tempo!!!
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