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Diego S.
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6 críticas
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5,0
Enviada em 24 de janeiro de 2015
Caso você esteja se perguntando sobre o que é o filme "Birdman" , você já poder saber de antemão que ele é praticamente sobre tudo. O filme funciona muito bem como sátira para o caso de "a arte imita a vida'', e uma grande sobre o perfil de Hollywood e seus filmes blockbusters. A mais nova obra de Alejandro González discute vários panoramas ,entre eles a diferença em fazer algo pela arte- pelo amor que tem a uma determinada coisa- entre fazer algo para se provar relevante . O filme também mostra de maneira explícita que nem sempre o sucesso comercial e qualidade andam de mãos dadas. Que é necessário saber separar a fama do talento. Como hoje em dia, você pode ganhar milhões de visualizações no youtube por fazer bizarrices sem ter feito nada de significante. Birdman tem um certo ressentimento a essa onda de blockbusters de filmes de super-heróis , filmes que faturam bilhões e que não são nenhuma obra-prima da sétima arte. É como o personagem Birdman disse "ninguém quer saber desse papo filosófico e depressivo, eles querem ver explosões e violência". Há também sátiras e retóricas à críticos de cinema que falam mal de uma produção sem nem ao menos analisar sua estrutura , só pelo fato de não terem conseguido se tornar artistas. Mas o filme não é sobre criticas , ele ainda consegue falar sobre valores,relações e existência. O filme apresenta personagens incríveis com uma carga emocional e dramática muito boa. E o elenco que da vida a esses personagens não poderia estar melhor. Todos estão perfeitos e tem seus momentos e relevância , com destaques para Emma Stone, Naomi Watts, Edward Norton e ,é claro , Michael Keaton. É incrível o fato do filme parecer ter sido filmado e executado em apenas uma longa e única tomada. E de fato, o diretor fez isso ao máximo, o que prova o nível da produção,dos cinegrafistas e do elenco ao fazer cenas extremamente longas sem nenhuma interrupção. E as pouquíssimas transições de cenas que existem são tão bem editadas que parecem que elas não existem. A trilha sonora é muita peculiar sendo na maior parte do filme, sustentada apenas por percussão.E o engraçado é que tem uma cena que você ouve uma bateria como musica de fundo, ai o ator passa por um quarto e tem realmente um baterista tocando lá dentro. O filme conta a história de um ator que na década de 90, foi o dono das maiores bilheterias do mundo graças a franquia de um super-herói chamado Birdman. Mas depois de rejeitar o quarto filme da franquia, sua carreira foi para o abismo.Então ele decidiu investir todo o seu dinheiro em uma peça da Broadway na esperança de que esta poderia traze-lo de volta ao mundo do show business. Ele tem que atuar e dirigir uma peça com atores de ego e estrelismo elevados. E ao mesmo tempo, ele precisa lidar com sua filha Sam que acabou de sair da reabilitação com quem tem nenhuma relação pelo fato dele ter sido um pai ausente. E em seus momentos mais angustiantes , ele escuta uma voz assombrosa e reconfortante do seu alter ego, Birdman. Outra coisa interessante é que o personagem do filme é como uma metáfora da vida do próprio Michael Keaton. O resultado disso tudo é que "Birdman" é um filme maravilhoso, rico,original e poético. Garante uma ótima experiencia para quem realmente é apaixonado por cinema e ao mesmo tempo, garante uma experiencia meio estranha para as pessoas que nunca saem da sua zona de conforto(que querem sempre o mais do mesmo).
Até hoje não engulo esse filme ter tirado o Oscar de Melhor Filme de Hotel Budapeste...Não me levem à mal, esta é uma boa comédia dramática, sem dúvidas. No entanto, na maior parte do tempo, apenas soa como pretensão demais para pouco filme. O conteúdo central da trama, em si, é interessante e apresenta alguns pontos válidos sobre a indústria do entretenimento atual, mas tudo é feito de forma óbvia e a direção indulgente é nada menos que sufocante. Funciona bem para quem quer ver um filme com bons atores duelando em cena, especialmente Keaton e Norton, e com uma boa dose de comentário social ácido no pacote. Mas para o público em geral, Birdman pode parecer apenas mais um daqueles filmes super pomposos cabeçudos que aparecem no radar na época de premiações.
A trama da história de "Birdman" se passa em apenas três dias, período no qual uma peça teatral da Broadway dirigida por Riggan Thomson (interpretado por Michael Keaton) entra em pré-estreia. No passado, Riggan teve seus tempos de glória e fama em Hollywood ao interpretar o personagem fictício "Birdman", papel que lhe rendeu mais duas sequências de muito sucesso. Porém, recusou o papel na sequência seguinte, vendo sua carreira como ator entrar em decadência desde então. Ora, mas essa é quase uma autobiografia do próprio ator Michael Keaton!! Correto. Quem conhece a carreira de Keaton logo sacará que uma das grandes jogadas de "Birdman" é na verdade uma sátira ao próprio ator. Keaton interpretou "Batman" em 1989 e "Batman - O Retorno" em 1992 (mesmo ano de estreia de "Birdman 3" no roteiro do filme), ambos dirigidos por Tim Burton. As duas primeiras longa metragens do homem morcego nas telonas rendeu a Keaton críticas positivas e grande aceitação do público. Por não gostar do roteiro, recusou o papel na sequência seguinte, "Batman Forever", sendo então substituído por Val Kilmer. Desde então, Michael Keaton não havia recebido nenhum papel de prestígio no cinema. Assim como seu personagem Riggan, Keaton tenta se reerguer e provar que ainda tem talento. E consegue! Já recebeu prêmios importantes de melhor ator este ano, como o Globo de Ouro, Critic´s Choice Awards, e é um dos favoritos ao Oscar (o primeiro de sua carreira). Keaton se mostra mesmo exposto, sem maquiagem ou artifícios, calvo, as cenas em que aparece só de cueca mostram um homem não mais em forma (parece que a mania de Walter White pegou!). É como se a personagem "Birdman" se fundisse a Riggan, que por sua vez se funde a Keaton. Atuação brilhante. Na verdade, a maior parte do elenco tem seus méritos também. Edward Norton (sou fã desde "Fight Club"), com seu personagem coadjuvante e inescrupuloso; e Emma Stone, como a filha problemática, também concorrem a estatueta por suas atuações. Enquanto a personagem protagonista é uma autobiografia do ator principal, o filme em si é metalinguagem pura. A locomoção das câmeras nos corredores do estúdio do teatro e o que rola nos bastidores nos faz parecer estar lá, como em um documentário, um "behind the scenes". Até a luz do cenário do filme é natural do ambiente, quase realista. O que vemos seria uma crítica cômica, se não fosse trágica, à indústria cinematográfica e sua relação com a Broadway, aos atores em busca de fama a qualquer preço, aos argumentos dos críticos de cinema e arte, e até mesmo a nós telespectadores. Em certo ponto "Birdman" me fez lembrar "Cisne Negro". Ambos são dramas psicológicos cujos protagonistas vivem uma crise existencial, questionam a realidade e criam um mundo fictício, no qual são capazes de cometer exageros em busca da perfeição à arte (o que pode explicar o subtítulo do filme: A Inesperada Virtude da Ignorância). O final fica por conta da imaginação de cada um.
As interpretações e a direção são incontestavelmente excelentes mas o filme é muito chato, com diálogos intermináveis, uma trama insossa e confusa e personagens pouco involventes. Pode ganhar alguns Oscars, mas definitivamente não me encantou.
Como esse filme pode ter sido nomeado ao OSCAR 2015???? No mínimo deveria ser campeão do Troféu Framboesa de Ouro de tão ruim. Parece a biografia do Michael Keaton, que após desistir do papel da sequência do Batman, perdeu a cabeça, começou a achar que era o personagem e caiu no ostracismo por 20 anos, e que exilio! Concordo que a idéia de mostrar que atores que fazem papéis importantes em quadrinhos, ficam estereotipados pra sempre é valida, mas o filme é ruim, lento, fraco, insosso.... Desculpem-me a sinceridade, mas muito ruim mesmo. Não percam seu tempo, um mela-cueca dos infernos.
O filme é todo ousado, quer na forma, quer no conteúdo. Michael Keaton está ótimo em seu papel, Riggan Thomson – um ator que ganhou fama e dinheiro com a franquia “Birdman”, há mais de vinte anos, mas rejeitou continuar, a fim de fazer algo mais artístico.
Agora estamos às voltas com Riggan dirigindo e estrelando uma peça na Broadway, baseada no conto do escritor norte-americano Raymond Carver (1938-1988) “Do que Estamos Falando Quando Falamos de Amor” (1981).
O filme tem mensagens que se entrelaçam. Do ator que quer se reinventar; também sugere a discussão sobre essa tensão entre a arte, e a fábrica de celebridades que é Hollywood. Tudo é motivo para uma crise existencial de Riggan, que oscila entre a prepotência e a insegurança. Há, no filme, um gostoso retrato sobre fama e relevância numa era tão pautada em virais e selfies.
Iñárritu faz um metafilme “ostentação”, tão cheio de referências, maneirismos e ambiguidades. Não é à toa que reuniu tanto ex-atores de franquias de super-heróis, como é o caso do próprio Keaton (da franquia Batman, de Tim Burton), Norton (de Hulk) e Emma Stone (Gwen Stacy, de "Espetacular Homem-Aranha 2").
Norton faz o papel de Mike Shine, um talentoso e arrogante ator de teatro à la “Actors Studio”, que será a pedra no sapato de Thomson. Stone faz Sam, a única filha de Thomson, problemática, que acaba de sair de uma clínica de reabilitação.
“Birdman” alterna entre real e imaginário, a lucidez e a loucura – e entramos no inferno pessoal de Riggan, seus problemas familiares, financeiros, a tensão em estrear a peça a qual ele apostou tão alto. Sem contar que o filme todo é filmado num único plano-sequência, reforçando a teatralidade, a metalinguagem, com uma trilha sonora pautada apenas em solos de bateria. O filme é nervoso, alucinado.
E o final é ambíguo, onde o tom derrotista do longa deixa no ar uma estranha e fantástica volta por cima.
eu sou fã de cinema a mais de 60 anos e nos últimos anos estou muito decepcionado com os ganhadores do Oscar não consigo entender como um filme desta categoria possa ganhar o Oscar os filmes são feitos para o público e não para metidos a entendidos Birdman é mais uma porcaria que ganha o Oscar se estiver errado erro a mais de 60 anos?
Filme que obviamente fará as delicias do pessoal do teatro, televisão, cinema, etc porque o argumento é sobre uma peça num teatro da Broadway e tem alguma profundidade e originalidade.
No entanto é um bocado chato e um exagero total estar nomeado para melhor filme de 2015.
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